Por uma adaptação antirracista

Diosmar Filho e Gisele Moura. Mediação Marcella Arruda

O debate discute iniciativas para, a partir do clima, discutir vulnerabilidades e desigualdades que atravessam os territórios: insegurança alimentar, violencia policial, saúde, acesso a educacao e cultura, direito à cidade. Quais arranjos institucionais são importantes? Como conduzir espaços de co-governança a nível territorial? Como compreender as dimensões da desigualdade já presentes no território quando ele sofre com um extremo climático? Com Rodrigo Jesus, Diosmar Filho e Gisele Moura.

Diosmar Filho
Geógrafo, Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pesquisador Sênior e integra a Coordenação Científica da Associação de Pesquisa Iyaleta. Na liderança da linha de pesquisa “Ordenamento Territorial, Desigualdades e Mudanças Climáticas” integra a coordenação do projeto de pesquisa “Adaptação Climática: uma intersecção Brasil 2030”. Compõe o corpo docente do Curso de Especialização Lato Sensu em Direitos, Desigualdades e Governança Climática da Faculdade de Direito (UFBA) e é Ponto Focal da Associação de Pesquisa Iyaleta na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC).

Gisele Moura
Cientista ambiental com 15 anos de atuação em justiça climática, territórios periféricos e políticas públicas. Coordenou uma rede de tecnologia socioambiental mobilizando mais de 900 pessoas e 300 iniciativas em favelas do Rio de Janeiro, e representou vozes de base comunitária em espaços como a COP27 e o G20. É consultora da Rede de Desenvolvimento Urbano Sustentável (ReDUS) para a COP30 e participou de publicações como “Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias”, pelo Ministério das Cidades. Atua na interface entre saberes ancestrais, tecnologia social e co-governança, defendendo que a adaptação climática deve ser antirracista, interseccional e territorialmente enraizada.

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Participe da programação de debates, oficinas e atividades associadas!

HOJE (10.10)

14h30 – mesa Periferia Sem Risco no contexto de mudanças climáticas

16h – mesa Conhecer para Transformar: Planos Comunitários de Redução de Risco e Adaptação Climática

18h30 – mesa Adaptação inclusiva: Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias

9h – Oficina desenho: a arquitetura de Oscar Niemeyer no Parque Ibirapuera e o desafio climático

NOS PRÓXIMOS DIAS (11 a 14.10)

ATENÇÃO a mesa Palmas: Há 36 anos, a capital ecológica do Tocantins que seria realizada no dia 11.10 | 19h foi cancelada.

11.10 e 12.10 | 9h – oficina Inventa(rio) Fronteiras: Jogando por cidades multiespécies

11.10 | 10h – oficina Maleta pedagógica Elémenterre

11.10 | 11h – mesa Aprendendo a habitar o antropoceno: a crise da arquitetura

11.10 | 14h – mesa Architecture for Learning and Civic Use

11.10 | 15h – mesa Culture and Public Architecture

11.10 – 15h – oficina Maleta pedagógica Elémenterre

11.10 | 16h – mesa Reconnecting with Nature & Circular Design

11.10 | 17h – mesa Architecture of Belonging: Interpreting Heritage Through Place

12.10 | 10h – mesa Vivência: Refúgios Climáticos e Espaços Públicos Naturalizados, com Ecobairro

12.10 | 10h30 – mesa Infâncias e Clima: Justiça Climática em Territórios Vulneráveis

12.10 | 10h30 – Oficina de Birutas com o Coletivo Flutua 

12.10 | 15h – mesa Fazer muito com pouco: arquiteturas para um planeta em transição com Esteban Benavides do escritório Al Borde

12.10 | 16h30 – mesa Terra – construindo um futuro sustentável e democrático 

12.10 | 18h – mesa Viver Com – Pavilhão da França na Bienal de Veneza e AJAP – Álbuns de Jovens Arquitetos e Paisagistas

13.10 – atividade Ação Pantanal no IABsp

14.10 | 10h – mesa Panorama Urgente! O espaço como ato de permanência

14.10 | 18h – Lançamento do Guia “Educação Baseada na Natureza”

PARTICIPE! É TUDO GRATUITO!

E tem muito mais até 19 de outubro!

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.