Maleta pedagógica Elémenterre

Animação:

Anaïs Guéguen Perrin (CRAterre)

Alain Briatte Mantchev (Laboraterra Arquitetura)

E se você descobrisse o que acontece em escala microscópica ao construir com terra? Com a ÉlémenTerre, explore as propriedades da terra por meio de uma série de experimentos didáticos, interativos, simples, divertidos… e, às vezes, surpreendentes.

Por meio de 13 experimentos, vários elementos que compõem a terra são manipulados e, às vezes, misturados para entender as interações que se operam durante os processos construtivos. Por meio desses experimentos com materiais, a oficina nos ajuda a compreender o comportamento surpreendente da matéria em grãos, o papel da argila e da água, e a responder a uma pergunta fundamental: como transformar uma matéria-prima em um material de construção sustentável — e como isso se sustenta?

Élémenterre é uma ferramenta pedagógica e didática desenvolvida pelo CRAterre para apresentar aos estudantes, profissionais, bem como crianças e ao público em geral, adultos e crianças, as propriedades do material terra para entender por que e como é possível construir com terra crua.

Esta ferramenta desenvolve uma nova compreensão da matéria terra para permitir que os participantes se abram melhor à criação e inovação em arquitetura e construção com terra, por meio de várias manipulações que destacam as características e o comportamento dos componentes da matéria terra.

O desenvolvimento de ferramentas pedagógicas específicas, baseadas na descoberta científica e artística da terra, contribui para redescobrir e promover esta matéria-prima natural frequentemente ignorada, até mesmo desprezada. Essas ferramentas contribuem para uma melhor compreensão das arquiteturas da Terra, enriquecendo e fortalecendo uma abordagem baseada no desenvolvimento de recursos intangíveis, que tem estado no cerne da abordagem do laboratório CRAterre desde a sua criação, através da promoção de recursos locais e culturas construtivas para um hábitat sustentável.

Gratuito

Vagas: 20 por turma

Inscrições

Turma manhã – 10h às 12h

As inscrições devem ser feitas aqui.

As inscrições estarão abertas até o inicio da oficina, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Turma tarde – 15h às 17h

As inscrições devem ser feitas aqui.

As inscrições estarão abertas até o inicio da oficina, no local, desde que haja vagas disponíveis.

A oficina convida os participantes a mergulharem em uma experiência prática que une ciência cidadã, tecnologia aberta e mobilidade urbana. A proposta é explorar a cidade com a bicicleta, as transformando em verdadeiros laboratórios móveis capazes de coletar dados ambientais e de mobilidade em tempo real. Ao longo do encontro, as bicicletas equipadas com sensores de código aberto medirão parâmetros como qualidade do ar, temperatura, umidade, condições do pavimento e distância de ultrapassagem por veículos motorizados. Dessa forma, as condições urbanas tornam-se não apenas visíveis, mas também quantificáveis e discutíveis a partir da perspectiva do cidadão comum.

O encontro começa com uma breve introdução sobre a tecnologia do senseBox:bike, destacando a importância dos sensores abertos e da transparência dos dados coletados. Os participantes terão a oportunidade de compreender como funciona o kit de sensores da senseBox:bike, instalá-lo em uma bicicleta e aprender a operar o sistema de forma simples e colaborativa. Em seguida, será realizado um passeio (opcional) de 15 a 30 minutos pelas ruas da cidade, no qual os dados ambientais e de mobilidade serão coletados pelos próprios participantes.

De volta ao espaço da oficina, os dados coletados serão visualizados, permitindo um debate coletivo sobre como essa informação, gerada de maneira participativa, pode apoiar tanto a mobilização social quanto o monitoramento das políticas públicas. Essa etapa busca mostrar que, ao invés de depender exclusivamente de dados oficiais, os cidadãos também podem produzir evidências concretas para o planejamento urbano e para a defesa de melhores condições cicloviárias.

Para participar do passeio, é recomendado trazer sua própria bicicleta. Ao final da oficina, os participantes terão experimentado um novo olhar sobre o ato de pedalar pela cidade misturado com o uso de dados abertos pode fortalecer comunidades, gerar diálogo com o poder público para um futuro mais democrático e sustentável da mobilidade urbana.

Gratuito

Vagas: 15

👉 Traga sua bicicleta.

Inscrições:
As inscrições devem ser feitas aqui.
A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Nos dias 11 e 12 de outubro serão realizadas 8 oficinas com duração de 1h30 cada. A programação completa com horários está no final da página.


O grupo de Pesquisa e Extensão Natureza Política EA-UFMG propõe a oficina Inventa(rio) Fronteiras – Jogando por Cidades Multiespécies, desenvolvida a partir da pesquisa acadêmica “Fronteiras” (FAPEMIG APQ-02540-24). A atividade se estrutura em torno de um jogo que funciona como ferramenta metodológica voltada a complexificar a compreensão dos conflitos socioambientais no campo da arquitetura, urbanismo e paisagismo. A proposta se insere na discussão do grupo sobre metodologias para Projetos Multiespécies, que buscam integrar agentes não-humanos como sujeitos ativos na constituição e manutenção dos ecossistemas urbanos. Por meio de dinâmicas lúdicas convida os participantes a mapear, narrar e imaginar outras formas de habitar os territórios, reconhecendo as múltiplas existências que compõem a vida nas cidades. A oficina propõe uma escuta atenta às fronteiras visíveis e invisíveis que marcam os espaços e seus conflitos, ampliando o repertório crítico e sensível para atuação profissional e acadêmica.

Equipe – Grupo de Pesquisa e Extensão Natureza Política EA – UFMG.
Coordenação: Luciana Bragança, Marcela Brandão.
Bolsistas: Ana Clara Vitor, Beatriz Amorim, Geisielly Saroa, Maria Clara Campos, Thales Andrade, Bruna Sirotheau, Marcelo Eisenberg.

A proposta é a aplicação desse jogo desenvolvido pelo grupo como uma metodologia lúdica que simula a construção de cidades a partir da interação entre sujeitos, evidenciando como projetos urbanos podem beneficiar ou prejudicar diferentes sujeitos. Ele se estrutura assim, como um de Jogo de Empatia e considera a interação e coexistência de diferentes espécies — humanas e não-humanas — nos ambientes construídos e busca superar desafios de comunicação e interpretação que, muitas vezes, dificultam o entendimento em processos de projeto e planejamento urbano. A estrutura, os objetivos e as dinâmicas propostas para o jogo fazem com que cada jogador tenha a experiência de viver a construção da bacia hidrográfica como seu personagem.

O objetivo é promover uma discussão crítica sobre resiliência climática e planejamento urbano, utilizando o jogo como instrumento dialógico. A oficina busca sensibilizar os envolvidos para as situações de conflito no território planejado, que, na maioria das vezes, marginaliza a presença dos sujeitos não-humanos e de alguns humanos, como por exemplo os racializados e os sem casa. Com essa oficina, espera-se não apenas gerar reflexões, mas também inspirar projetos e ações concretas rumo a cidades mais inclusivas.

Os participantes serão convidados a jogar com seus corpos assumindo papéis como água, vento, plantas, animais ou seres humanos de diversos grupos. Os peões são a própria pessoas. Cartas de construção, conflito, conectividade e permanência introduzem situações e espaços reais, como prédios, enchentes, desmatamento, arborização, permitindo que os jogadores vivenciem as consequências de diferentes intervenções urbanas de acordo com o personagem que assume.

Gratuito

Vagas: 20 por turma (8 turmas)

Atenção: Trazer material de desenho. Não usar salto alto ou sapato com pontas.

Inscrições:
As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.
A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até 10 de outubro de 2025.

Programação:
Cada oficina terá a duração de 1h30

11/10 – 09h às 10h30
11/10 – 10h30 às 12h
11/10 – 14h às 15h30
11/10 – 15h30 às 17h


12/10 – 09h às 10h30
12/10 – 10h30 às 12h
12/10 – 14h às 15h30
12/10 – 15h30 às 17h

Em caso de dúvidas fale com o Grupo Natureza Política através do e-mail: natureza.política@gmail.com.

As mudanças climáticas constatadas nas últimas décadas vêm impondo novos desafios à forma como são planejadas e administradas as cidades. A frequência crescente de eventos extremos, como ondas de calor, enchentes repentinas, períodos prolongados de estiagem e elevação do nível do mar, evidencia que o modelo tradicional de urbanização, baseado em estruturas rígidas e pouco adaptáveis, já não oferece respostas adequadas às demandas atuais. Nesse cenário, torna-se urgente um novo olhar para a gestão urbana, baseada no pensamento sistêmico, capaz de integrar estratégias de mitigação e adaptação, integrando moradores como coprotagonistas, conciliando desenvolvimento humano com equilíbrio ambiental.

É nesse contexto que se destacam os projetos que utilizam Soluções baseadas na Natureza (SbN). Essas soluções partem do princípio de que os processos naturais podem ser incorporados à dinâmica urbana para oferecer benefícios sociais, econômicos e ambientais de longo prazo.

Diferentes tipos de SbN, como alagados construídos, biovaletas, bacias de bioretenção e de detenção, renaturalização de rios, florestas-esponja urbanas, entre outros, contribuem para que os ambientes urbanos absorvam, armazenem e reutilizem a água da chuva, reduzindo alagamentos e melhorando a recarga dos aquíferos. Áreas verdes, parques lineares, telhados verdes, jardins de chuva e corredores ecológicos tornam-se elementos estratégicos, ao mesmo tempo em que promovem o bem-estar da população, aumentam a permeabilidade do solo, conservam a biodiversidade e contribuem para o conforto térmico. Dessa forma, os serviços ecossistêmicos — como a regulação climática, a purificação do ar, a proteção da fauna e flora e a oferta de espaços de lazer — são dinamizados de forma contínua, ampliando os ganhos coletivos.

As oficinas propostas buscam explorar justamente esse potencial transformador. A partir de uma cidade fictícia, os participantes serão convidados a analisar desafios urbanos e propor diferentes SbN, exercitando a criatividade e o raciocínio integrado diante de problemas complexos. O processo será acompanhado pela equipe do PRO Sustentável, que apresentará os conceitos fundamentais para a implantação de SbN incluindo técnicas de bioengenharia, garantindo que as soluções desenvolvidas não sejam apenas tecnicamente viáveis, mas também coerentes com as necessidades sociais e ambientais.

Mais do que um exercício acadêmico, as oficinas têm como objetivo despertar nos participantes uma visão crítica e inovadora, mostrando que a adaptação às mudanças climáticas não depende apenas de grandes obras de engenharia, mas também de pequenas e múltiplas intervenções, inspiradas na própria lógica da natureza e no envolvimento dos moradores como coprotagonistas dos projetos. Assim, cada proposta contribuirá para reforçar a ideia de que cidades mais verdes, permeáveis e integradas são também cidades mais humanas, preparadas para enfrentar os desafios climáticos do presente e do futuro. Brinde: Livro POP.

Gratuito

Vagas: 25 por turma (2 turmas)

Cada participante receberá 1 livro sobre o Parque Orla Piratininga de brinde

Turma 1

6.10 – das 14h às 17h

Turma 2 

7.10 – das 15h às 18h

Inscrições:
As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.

As inscrições estarão abertas até um dia antes do início da oficina.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

O setor da construção civil responde por quase 40% das emissões globais de carbono, e a adoção de materiais renováveis se torna fundamental diante do cenário de emergência climática. Nesse contexto, a madeira engenheirada destaca-se como alternativa viável, incorporando CO₂ em seu ciclo de crescimento, reduzindo cargas estruturais e permitindo soluções pré-fabricadas que minimizam o desperdício no canteiro. Contudo, projetar com essas tecnologias exige que o profissional domine diretrizes específicas, tópicos ainda pouco abordados na formação tradicional de arquitetos no Brasil.

A oficina Entre lâminas e vãos atua justamente nessa lacuna de conhecimento, estimulando a interação tátil e direta com o material e difundindo conceitos de concepção de estruturas de madeira em um contexto brasileiro. Em grupos, os participantes receberão kits com peças em escala reduzida para desenvolverem um projeto arquitetônico de pequena complexidade auxiliados por arquitetos e engenheiros especializados em estruturas do tipo. O processo configura-se como uma investigação coletiva, na qual hipóteses são testadas diretamente no ato construtivo da maquete.

De modo geral, a oficina se desenvolve como uma experiência imersiva que combina aprendizado técnico, prática projetual e reflexão crítica sobre sustentabilidade. Partindo das possibilidades construtivas reais da Madeira Laminada Colada (MLC), a atividade propõe a confecção de maquetes físicas como principal ferramenta de experimentação e concepção de estruturas de madeira. Dessa forma, a oficina busca recuperar práticas manuais para aprendizado e aplicação de tecnologia de ponta como contribuição para uma arquitetura nacional mais sustentável.

Gratuito
Vagas: 30

Inscrições:
As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.
A seleção será feita com base na formação e atuação profissional dos inscritos, formando um grupo diverso com diferentes vivências.
As inscrições estarão abertas até 30 de setembro.

As propostas da Oficina deverão buscar novas maneiras de enfrentar as questões referentes à adaptação e atenuação das mudanças climáticas, através do projeto interdisciplinar, associando alunos universitários e jovens diplomados, pesquisadores e professores dos dois paises. Por interdisciplinaridade entendemos associar arquitetos, urbanistas, paisagistas, geografos, engenheiros, ambientalistas, artistas e designers. As propostas deverão responder às questões do clima, dos materiais, da economia de energia, da reciclagem, da proteção da água, da biodiversidade e da paisagem natural da floresta.

Para isso pretendemos associar, desde as primeiras intenções de projeto,ou seja, dentro do proprio processo de concepção, a ciência e tecnologia das diferentes disciplinas com os saberes das populações indígenas e quilombolas, atraves da integração, valorização e interpretação no projeto dos modos de implantação e construtivos ancestrais.

O objetivo a longo prazo é de realizar protótipos em diferentes situações urbanas atraves de exercicios de projeto, criando exemplos de possiveis futuros mais sustentáveis, sensibilizando populações locais, responsáveis, jovens profissionais, pesquisadores e escolas.

O primeiro workshop com estudantes franceses e brasileiros será realizado em 2026 no terreno de 36 ha da reserva « Fruta do Lobo » em Bananal, onde já foram plantadas 70.000 arvores nativas da Mata Atlântica em lugar do pasto pela Fundação SOS Mata Atlântica.

A RPPN realiza desde 2023 diferentes eventos com as escolas locais com plantios, pedagogia ambiental e intervenções artisticas por artistas convidados cada ano.

O tema do workshop de arquiterura será o turismo « ecologico » dentro do perimetro da RPPN. Os alunos deverão imaginar equipamentos e estruturas imersas na jovem floresta para acolher pesquisadores, observadores da biodiversidade, estudantes, assim com um espaço coletivo para grupos, debates, conferências e pesquisas ligadas às questões relacionando clima, resiliência da construção, preservação da natureza, ancestralidade e arte.

Durante a Oficina da Bienal os convidados franceses e brasileiros serão solicitados para pensarem juntos a estrutura do workshop no terreno da Fruta do Lobo e sua replicação futura, em termos de métodologia, para outras situações.

A produção final da Oficina seria uma obra coletiva propondo uma maneira de organizar e conduzir o processo de projeto territorial e arquitetônico num mundo mais quente, à partir da fabricação de uma linguagem em comun entre o mundo da cultura indigena e tradicional e o mundo do saber cientifico.

França :

Jérémie Bedel, arquiteto urbanista, diretor da agência Studio Mundis (Paris), professor de teorias e praticas do projeto arquitetônico e urbano no International Terra Institute, associado ao projeto Fruta do Lobo.

Michel Hoessler, agência TER, paisagista urbanista, Prêmio Paisagem 2007, Grande Prêmio de Urbanismo 2018 (França).

Sophie Moreau, arquiteta, diretora de Ação Estratégica, Direção de Pesquisa e Inovação no CSTB (Centre technique et scientifique du bâtiment) Paris.

Boris Weliachew, arquiteto e engenheiro civil, especialista em riscos, principalmente deslizamentos de terrenos e gestão da água, Doutor em arquitetura e professor na Escola de Arquitetura Paris Val de Seine

Laurent Salomon, Doutor em arquitetura, Chevalier de l’ordre des Arts et Lettres, Chevalier de l’ordre des Palmes Académiques, Presidente honorifico da Sociedade Francesa dos Arquitetos, membro da Academia de Arquitetura Paris.

Mauricio Guillermo Corba Barreto Arquiteto e pesquisador, Doutor em Arquitetura, formado na Colombia, Mexico, Brasil e França. Especializado em habitat rural e em construção em terra, associa concepção, pesquisa e formação em projetos de desenvolvimento na Africa Subsaariana. Trabalha na Escola Nacional Superior de Arquitectura de Grenoble, Laboratório do Instituto CRATerre.

Brasil:

Sérgio Marques, Arquiteto e Urbanista (FAU/UniRitter, 1984). Sócio MooMAA com projetos de arquitetura e urbanismo na área do meio ambiente. Professor Associado Depto. Arquitetura / PROPAR / UFRGS. Coordenador do DOCOMOMO Sul Núcleo RS. Integrante do grupo Plano Coletivo, vencedor do projetos e curadoria para o Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza (2025).

Sandoval Amparo dos Santos, mestrado em arquitetura e urbanismo, Doutorado em geografia, professor de Geografia na Universidade do Pará, foi geografo da Funai. Diretor do filme “O pranto de Poinkarah” selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Pila, Argentina.

Mryxore Kayapo indigena da aldeia Las Casas, sul do Pará, Arquiteto e Mestre dos Saberes Ancestrais, colaborador do Ob-Ter, Observatorio Interdisciplinar de Politicas Publicas, Movimentos Sociais e Territorialidades do sul do Estado do Pará.

Jucimar Ipaikire Rondon, Arquiteto e urbanista, indigena Kura-Bakairi, construtor e colaborador em pesquisas sobre arquitetura indigena em Mato Grosso.

José Henrique Penido Monteiro, Engenheiro mecânico de produção (PUC-RIO), atualmente engenheiro especializado na COMLURB (Rio de Janeiro), onde se destacou por liderar projetos estratégicos como o tratamento de residuos da Unidade de Biometanização no Ecoparque do Caju (RJ). Foi Subsecretário de Estado do Meio Ambiente RJ, é consultor OPAS, PNUD, GIZ, Banco Mundial e BID.

Helena Ayoub, Arquiteta, professora e Doutora FAU-USP, Departamento de Projeto ,grupo de disciplinas de Projeto de Edificações, diretora técnica de Helena Ayoub Silva& Arquitetos Associados

Convidados especiais que participarão da oficina :

Sérgio Magalhães, Arquiteto doutor em urbanismo, professor de Urbanismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ

Nivaldo de Andrade, Arquiteto urbanista, vice presidente das Américas para a UIA

Ana Altberg, Arquiteta PUC Rio, mestre FAU-USP, estudio no Rio de Janeiro, co-autora do livro “8 Reações para o Depois” e projeto Casa na Bocaina premiado pelo IAB-SP.

José Afonso Botura Portocarrero, Arquiteto em Cuiabá, autor de “Tecnologia indigena em Mato Grosso”, secretário do Meio Ambiente, Prefeitura de Cuiabá

Claudia Macedo, Vice-presidenta do Instituto Biosfera IBIOS

Diego Igawa, Biologo, representando a Fundação SOS Mata Atlântica, coordenador de projetos no programa de Areas Protegidas.

Ana Fernandes Xavier, representando a Fundação Florestal de São Paulo.

Debates abertos ao público:

Local: Pavilhão da Oca | Livraria | Subsolo

Dia 7 : Experiências positivas: debate de 17h às 18h com Sérgio Marques, arquiteto UFRGS, Michel Hoessler paisagista FR, Mauricio Corba arquiteto – laboratorio CRAterre FR, Mryxore Kayapo, arquiteto indigena do sul do Pará

Dia 8 : Primeiras propostas : Debate de 17h às 18h com Helena Ayoub arquiteta FAUUSP, Sandoval Amparo geografo Universidade do Pará, Boris Weliachew, arquiteto/engenheiro FR, José H. Penido, engenheiro COMLUR RJ

Dia 9 : Proposta final: debate de 17h às 18h30 com Jucimar Ipaykire, arquiteto e urbanista indigena BR, Laurent Salomon arquiteto FR e Jérémie Bedel arquiteto FR

Gratuito

A oficina é fechada para os participantes convidados e os debates são abertos ao público.

Concepção da Oficina : arquitetos Cristina Garcez e Jérémie Bedel, com a colaboração de Sérgio Magalhães et Nivaldo de Andrade
Organização : Cristina Garcez e André Cid Nogueira Alves, equipe RPPN Fruta do Lobo
Patrocinio : Associação Guarambá « le réveil de la forêt Mata Atlantica » – Paris
Apoio : Fundação SOS Mata Atlântica, Fundação Florestal de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, ONE TREE PLANTED (USA), Instituto IBIOS, CSTB (Centro cientifico e de Pesquisa sobre Construções, Paris)

Proponentes: Arq. Profa. Dra. Renata Priore Lima (UNIP); Arq. Ms. Antonio Castelo Branco Teixeira Jr. (Amora Perdizes); Arq. Profa. Dra. Beatriz de Almeida Pacheco (UNIP); Arq. Ms. Thamires Zelinda dos Santos Souza (FAU Mackenzie).

Essa oficina será um espaço de reflexão e ação coletiva, centrado na relação entre a cidade e suas águas. O debate inicial trará registros de caminhadas realizadas previamente pelas duas bacias vizinhas (Água Preta e Sumaré), levantando questões sobre como articular soluções locais com o planejamento integrado da bacia hidrográfica. A discussão abordará projetos de drenagem sustentável e infraestruturas verde-azuis, explorando desde técnicas de microdrenagem, como pavimentos permeáveis, jardins de chuva, lagoas de biorretenção e biovaletas; até estratégias de macrodrenagem em escala territorial, como parques lineares, parques inundáveis e corredores ecológicos, que promovem a retenção e infiltração da água no tecido urbano.

Partindo de caminhadas técnicas pelas bacias dos córregos Sumaré e Água Preta, que são áreas marcadas por nascentes encobertas, projetos piscinões sobre praças e a degradação de áreas verdes protegidas, a atividade busca identificar conflitos e oportunidades para implantar Soluções Baseadas na Natureza (SBN) e desenvolver propostas, por meio de maquete e croquis.
Esta oficina surge da urgência em repensar o papel da arquitetura e do projeto urbano diante da crise hídrica e climática em São Paulo. O foco está sobre estas duas bacias hidrográficas (Sumaré e Água Preta), localizadas na Zona Oeste da cidade de São Paulo, que abrigam córregos canalizados e obras inacabadas de infraestrutura cinza, além de testemunharem a redução de áreas verdes devido à remoção da cobertura vegetal para dar lugar a novos condomínios. A isso, somam-se projetos institucionais de piscinões sobre praças arborizadas e novas estações de metrô, que agravam as inundações na área e a formação de ilhas de calor. Diante desse cenário, propõe-se um laboratório prático para redesenhar as infraestruturas urbanas. A iniciativa demonstra como a arquitetura pode mediar a relação entre técnica e território, convertendo espaços degradados em sistemas multifuncionais que integram drenagem, biodiversidade e uso público.

Vagas: 120

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até 5 de outubro de 2025.

O CLIMATIVA, composto por duas grandes etapas, viabiliza uma abordagem transversal na administração pública municipal para construção participativa e autônoma do PAC. Esse método traz para a construção de respostas ao enfrentamento da crise climática a população que invariavelmente é atingida pelas consequências dos eventos extremos.

Durante a etapa de avaliação de riscos, dados de caracterização do território, eventos danosos, projeções climáticas, políticas públicas, infraestrutura e uso do solo são analisados para verificar uma indicação inicial de riscos climáticos. Posteriormente são feitas outras duas leituras de riscos climáticos territoriais, por meio de oficinas participativas. Um primeiro conjunto de oficinas busca entender a situação pelo olhar dos técnicos que atuam junto a administração municipal e, um segundo conjunto, pela voz da população. O resultado da primeira etapa é uma avaliação de risco climático construída coletivamente, a partir da qual se faz recomendação de ações climáticas pertinentes àquele contexto. Esse primeiro filtro das ações é levado para priorização da população e, na sequência, para o detalhamento técnico e redação do PAC.

Recomenda-se que o processo seja iniciado a partir da prefeitura municipal, ente responsável pela implementação e monitoramento do PAC. Contudo a condução dos trabalhos de elaboração do PAC é feita por um grupo gestor composto por técnicos municipais e representantes da sociedade civil. Além de dar maior legitimidade ao PAC, essa parceria se mostra essencial para ampliação da visão sobre os desafios municipais a crise climática questão, expandido o repertório de respostas possíveis para aquele território.

Vagas: 25

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.

Será dada prioridade para servidores públicos e pessoas com atuação profissional em cidades de pequeno e médio porte.

As inscrições estarão abertas até 24 de setembro de 2025.

A Agricultura Urbana e Periurbana é uma das estratégias para conter o avanço da expansão urbana, sendo uma atividade econômica compatível com a natureza. Nesse contexto, a cadeia produtiva das ornamentais é muito relevante na Zona Rural Sul de São Paulo, territorial e economicamente. Por isso o Programa Sampa+Rural tem feito um trabalho focado inovador no apoio à transição agroecológica destes cultivos, com assistência técnica e extensão rural, num piloto envolvendo 20 agricultores. O que implica na adoção de práticas conservacionistas, intensificação de tratos biológicos através do uso de bioinsumos sólidos e líquidos, cobertura constante do solo e principalmente a eliminação do uso de herbicidas e/ou outras práticas que danifiquem a permeabilidade dos solos.

Convidamos profissionais do paisagismo a contribuir para uma cidade mais verde e sustentável, junto a produtores rurais e agentes públicos da Prefeitura de São Paulo (SMDET e SVMA). Queremos entender as necessidades de compras desse mercado e possibilidades de apoio nesse caminho para sustentabilidade, como a inclusão de espécies nativas e incentivo à produção local e sustentável. A atividade busca incentivar o diálogo entre esses atores, visando construir uma conscientização e maturidade do mercado em relação à importância do modo de produção agroecológico no município, para que essas iniciativas possam ser valorizadas e potencializadas. Além de trazer para o debate a questão das espécies nativas, que são pesquisadas e cultivadas pela SVMA no Viveiro Manequinho Lopes, e que poderiam ser produzidas nos locais de agricultura, gerando benefícios ecossitêmicos para a cidade. Entendemos que, quanto mais espaço este tipo de produção ganhar, maior pode ser a adesão dos demais produtores convencionais rumo a uma cidade mais saudável para todas as formas de vida. No âmbito da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura, propomos este encontro buscando estabelecer conexões na construção de um manejo sustentável apropriado para a região, que possa colaborar e impactar toda a cidade ambiental e economicamente.

Venha fazer parte dessa construção de inovação e solução baseada na natureza frente às mudanças climáticas!

25/09 – 13h às 17h

13h às 15h – visita ao Viveiro Manequinho Lopes (Umapaz/SVMA) para conhecer espécies nativas ornamentais cultivadas pela Prefeitura.

15h às 17h – roda de conversa com arquitetas(os) paisagistas, agricultoras(es) e agentes municipais: “Por uma cadeia produtiva sustentável de plantas ornamentais na cidade de São Paulo”, Umapaz.

Público-alvo: profissionais do paisagismo, produtores de ornamentais, agentes públicos

Vagas: 50

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

Após uma palestra interativa conduzida pelos arquitetos e urbanistas José Bueno e Riciane Pombo, convidaremos os participantes para uma caminhada guiada pelo Parque para compreender a formação do Lago do Ibirapuera pela Bacia do Rio Sapateiro com o suporte do Audio Guia “Aguas do Ibirapuera” produzido em parceria com o Museu de Arte Moderna em 2022

Rios e Ruas foi criado em 2010 pelo arquiteto e urbanista social José Bueno e o geógrafo Luiz de Campos Jr para transformar a percepção de milhões de brasileiros a respeito da realidade sofrida de rios e riachos confinados vivos sob o tecido urbano das cidades. Tem por missão promover e inspirar múltiplas ações para estimular a descoberta, o reconhecimento e o desejo de rios saneados e regenerados nas cidades brasileiras.

Mais do que um projeto de educação socioambiental, Rios e Ruas integra arte, ciência e cultura de uma forma única, tendo inspirado e realizado centenas de ações ao longo de sua trajetória de 15 anos de existência. Essas ações já impactaram milhares de pessoas, seja por meio de expedições pela cidade, mostras culturais e artísticas, publicações, documentários, palestras inspiradoras ou como tema central em inúmeras matérias na imprensa.

Riciane Pombo é arquiteta e urbanista fundadora da Guajava Arquitetura da Paisagem e Urbanismo. Especialista em projetos de arquitetura e planejamento ambiental e urbano, como parques, praças e restauração de rios, sistemas de drenagem para bacias hidrográficas aplicando princípios de infraestrutura verde e Soluções Baseadas na Natureza – SBN. Desenvolvimento de materiais técnicos e didáticos sobre SBN apoiando a formulação de politicas publicas para este tema em âmbito nacional e internacional.

Vagas: 50

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até o inicio da Oficina, no local, desde que haja vagas disponíveis.

A proposta da oficina “Ensaio para o Depois” consiste na atividade de reutilização crítica e criativa de material descartado em obras e montagens cenográficas e de elementos trazidos pelos participantes. Será a primeira ação presencial da SuB, uma comunidade de arquitet@s de distintas regiões do Brasil, que se reúnem periodicamente para conversar sobre o campo ampliado da arquitetura, artes e prática profissional. Os membros dessa comunidade vivenciam nesses encontros a possibilidade de diálogo entre distintos profissionais fora do ambiente estritamente acadêmico. Esse é um resultado de uma iniciativa de arquitet@s que após concluírem doutorado, perceberam a lacuna que havia no diálogo entre os profissionais da área acadêmica e os que trabalham na prática da profissão e em outros campos da arquitetura.

O objetivo geral da proposta não é apenas ensaiar construções em cenários extremos e reutilizar o que já existe, mas, sobretudo, criar em comunidade. A Oficina poderá oferecer aos visitantes da Bienal de São Paulo a oportunidade de conhecer outras pessoas, não só opinando em palestras ou rodas de conversa, mas também levando para casa aquilo que constroem coletivamente. De modo similar, a Comunidade SuB vem promovendo, nos últimos meses, encontros de conversas, pautados em eixos temáticos atuais e urgentes, com profissionais de diferentes áreas dentro da arquitetura, muitos dos quais atuam no campo ampliado entre arte e arquitetura.

Assim, nessa ocasião, por meio da manipulação dos objetos descartados, esperamos que a oficina conduza os participantes por uma experiência sensorial, reflexiva, construtiva e colaborativa, ativando imaginários sobre como habitar os mundos que virão. Ao fim, teremos ensaiado criativamente, diante da precariedade e da escassez, como transformar usos e significados dos objetos disponibilizados a fim de recriar a noção de indivíduo/comunidade. Tendo como plano de fundo a emergência climática e social, ensaiaremos os limites e as possibilidades de projetar no improviso e no desconforto, indagando as implicações de um corpo coletivo nas construções do Depois. Ao experimentar em grupo formas mínimas construídas, os participantes ativam senso de cooperação, capacidade fundamental para reconstruir a ideia de comunidade em tempos de crise. O Depois que se ensaia aqui é baseado na emergência, e um convite a imaginações coletivas e a futuros possíveis, construídos em comum.

Vagas: 25 em cada dia

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até o inicio da Oficina, no local, desde que haja vagas disponíveis.

É possível se inscrever para os dois dias de Oficina.

Primeiro Tempo (duração: 45 minutos)
Domingo 28 de Setembro, 11h

De uma certa maneira podemos dizer que a evolução da cidade de São Paulo está fortemente ligada ao uso que foi feito das várzeas de seus rios, de local para jogar futebol, a local de saneamento, a áreas habitadas, com avenidas do fundo vale e zonas ocupadas. Alguns bairros de São Paulo e da periferias são totalmente construídos na várzea e por isso é fundamental falar sobre o que significa habitar e ocupar essas áreas, ainda mais em tempos de mudanças climáticas.
O futebol da várzea, agora conhecido como futebol amador, era inicialmente praticado na várzea. Terras onde os rios se expandem quando carregam muita água. Jogar futebol numa várzea significava ter uma relação temporal com a água. Você só podia jogar quando não tinha muita água.

Estamos acostumados a fazer uma distinção entre áreas onde há sempre água, como rios, lagos, e áreas onde não vemos água, e então colocamos casas para morar. O homem tentou tornar essa distinção entre água e terra, fixa e permanente. Desenhando-a em mapas e colocando muros ao redor de rios, represas, para que a água não saia do espaço que o homem decidiu que é dela, para que a agua não invada o espaço que o homem habita. Mas vemos constantemente que a água escapa, não pode ser contida.

Esta oficina é um convite a conversar sobre como você quer coexistir com a água na cidade de São Paulo, jogando futebol de várzea.

Usaremos apenas uma metade do campo, um so’ gol. Sem goleiro.
Os participantes começam em círculo e com o passar do tempo, com o jogo, se espalham pelo campo. No início a bola está no centro do círculo. Quem quer começar a falar, a dar a sua opinião, vai e pega a bola. Quem concorda e quer continuar a fala pede a bola e se alguém quiser dizer algo diferente ou contrário, a rouba o intercepta o passe.
Pode ser que durante esse processo duas ou mais equipes -grupos de pessoas com ideias semelhantes- se formem naturalmente.
Marcar um gol, nesse processo, torna-se uma forma de marcar um ponto-chave na discussão para quem fala (ou seu grupo).

Vagas: Mínimo 10 participantes – máximo 22 participantes

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas pelo e-mail: alessio.mazzaro@polito.it

Enviar: Nome e telefone de contato

Todos são bem vindos a participar.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

Inscrições até 26 de setembro

A oficina será gravada (audio e video).

O workshop “A Arquitetura de Oscar Niemeyer no Parque Ibirapuera e o Desafio Climático” convida os participantes a refletirem sobre a relação entre modernismo, cidade e sustentabilidade.

O ponto de partida será o conjunto arquitetônico do Parque Ibirapuera, marco de celebração do modernismo brasileiro, onde Niemeyer propôs espaços fluídos, leves e abertos à convivência. Mais de meio século depois, esses mesmos edifícios e sua inserção no parque se tornam campo fértil para uma questão atual: de que maneira a arquitetura pode responder às exigências de conforto ambiental e às transformações impostas pelas mudanças climáticas?

O objetivo do curso é desenvolver a observação crítica por meio do desenho, explorando como elementos arquitetônicos — como a monumentalidade das curvas, o uso do concreto, a relação entre espaços cobertos e abertos — dialogam com fatores ambientais como insolação, sombreamento, ventilação e drenagem. A proposta combina momentos teóricos, que apresentam a história do Parque Ibirapuera e seu impacto no planejamento urbano de São Paulo, com atividades práticas de desenho de observação no próprio espaço do parque.

As práticas artísticas serão voltadas ao aprendizado e ao aprimoramento de técnicas como traços, proporção, perspectiva e estudo da luz, incentivando cada participante a registrar percepções próprias e a traduzir em desenho a experiência de observar a arquitetura em contexto climático. No final do curso haverá uma exposição dos trabalhos desenvolvidos.

O workshop é conduzido pelo professor arquiteto Leopoldo Schettino, italiano, formado pela Facoltà di Architettura da Università degli Studi di Napoli Federico II e Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP. Sua atuação inclui sua contratação da prefeitura de Pompei (Nápoles), no desenvolvimento do plano diretor da cidade e em projetos de requalificação de áreas livres — como praças e jardins —, experiência que consolidou sua reflexão sobre a relação entre espaço urbano, paisagem e qualidade de vida.

A experiência internacional também se estende a encontros e workshops na Itália, em Portugal e na Espanha, orientados por arquitetos de renome como Álvaro Siza, Aires Mateus e João Nunes, que ampliam constantemente sua visão crítica e projetual. No Brasil, seu percurso se conecta a colaborações com importantes escritórios, entre eles Oscar Niemeyer Arquiteto, Isay Weinfeld e Pascali Semerdjian Arquitetos. Especialista em técnicas de desenho tradicionais e digitais, Leopoldo Schettino articula prática de projeto e ensino, oferecendo um olhar sensível, crítico e pragmático sobre a arquitetura e seu papel nos desafios contemporâneos.

Vagas: 50 (as vagas foram ampliadas)

Os participantes receberão um certificado de participação.

Gratuito

Atenção: A oficina se dará em duas aulas, nos dias 10 e 12 de outubro. Não é possível participar apenas de um dos dias.


Inscrições:

As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.

As inscrições estarão abertas até 30 de setembro de 2025.


“Imaginando Arquiteturas para um Mundo Quente” é uma oficina prática de 20 horas que convida participantes a explorar os potenciais especulativos da inteligência artificial aplicada à imaginação urbana em tempos de emergência climática. Utilizando o software ComfyUI (Stable Diffusion), os participantes aprenderão a manipular imagens urbanas para projetar intervenções visuais que respondam criticamente a cenários de risco, injustiça e colapso, mas também imaginem futuros sustentáveis, regenerativos e desejáveis.

A oficina busca ampliar o leque imaginativo dos participantes ao propor a criação de composições visuais tanto utópicas quanto distópicas, articulando narrativas visuais que reflitam sobre a crise climática de forma crítica e criativa. A IA é aqui entendida como ferramenta de mediação estética e política, capaz de tensionar a relação entre representação e ação no contexto urbano.

Dividida em cinco módulos — introdução, duas sessões de produção, finalização e exposição —, a oficina combina teoria, prática e criação coletiva. O produto final será uma exposição pública no espaço da Bienal, composta por imagens projetadas . A proposta se alinha aos eixos curatoriais da 14ª BIAsp ao abordar justiça climática, adaptação urbana e reflorestamento simbólico das cidades.

Aberta a estudantes, arquitetos, urbanistas, artistas e demais interessados, a atividade contará com até 20 participantes, selecionados a partir de uma carta de intenção e portfólio. Cada participante deverá trazer seu próprio notebook com capacidade para rodar o ComfyUI ou utilizar um serviço em nuvem (como RunPod). A oficina fornecerá tutoriais de instalação e orientação prévia. A infraestrutura de internet, mesas, cadeiras e datashow será provida pela Bienal.

A oficina é gratuita, mediante inscrição e processo seletivo

O produto final será uma instalação coletiva aberta ao público no espaço da Bienal.

Vagas: 10

Gratuito

Sobre os proponentes:

Victor Sardenberg é arquiteto e pesquisador, com atuação voltada à experimentação em projeto arquitetônico, especialmente nas áreas de estética computacional, fabricação robótica e inteligência artificial. Em sua tese de doutorado na Leibniz Universität Hannover (Alemanha), desenvolveu um framework computacional para a predição de preferências estéticas utilizando redes neurais artificiais. Atualmente é pesquisador de pós-doutorado na Universidade Presbiteriana Mackenzie e docente na Detmolder Schule für Gestaltung (Alemanha).

Camila Zyngier é arquiteta e urbanista, professora da UFMG e pesquisadora nas áreas de planejamento urbano, geotecnologias e metodologias participativas. Seu trabalho combina prática acadêmica e crítica criativa, explorando temas como visualização urbana e inteligência artificial no urbanismo.

Marcella Carone é arquiteta, designer computacional e professora. Mestre pela AA (MSc EmTech) e graduada pelo Mackenzie, tem mais de uma década de experiência em projetos de múltiplas escalas. Atua com viabilidade, design algorítmico, IA, otimização e fabricação digital. É diretora criativa da M3C1, escritório que investiga as interseções entre arquitetura, urbanismo, design e tecnologia, e leciona na pós-graduação da Universidade Mackenzie, além de ministrar workshops sobre IA e design computacional.

Estrutura

Módulo 1: Introdução e Contextualização (15/9 – 19:30 às 22:00 – Online) Apresentação da 14ª BIAsp e seu tema Exemplos de imagens e intervenções com IA Instalação e introdução ao ComfyUI

Módulo 2: Produção I – Intervenções Desejáveis (19/9 – 14:00 às 19:00 – Presencial) Representar riscos e injustiças climáticas (distopias, colapsos, resistências)

Módulo 3: Produção II – Cenários de Advertência (20/9 – 14:00 às 19:00 – Presencial) Reimaginar a cidade com foco em soluções positivas (utopias climáticas)

Módulo 4: Finalização das Imagens e Impressão (21/9 – 14:00 às 19:00 – Presencial) Curadoria das imagens produzidas Preparação dos arquivos para impressão/exposição

Módulo 5: Exposição dos Resultados Instalação coletiva no espaço da BIAsp (projeção e/ou impressões) Conversa aberta com o público e participantes Organização do Produto final: exposição das imagens geradas, impressas ou projetadas em parede. A oficina termina com um momento expositivo aberto ao público.

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas pelo e-mail: vsardenberg@gmail.com

A seleção será feita após análise do material enviado na inscrição.

Documentos a serem enviados no ato da inscrição:

  • Nome completo
  • E-mail e telefone de contato
  • Cidade de residência
  • Carta de intenção (com aproximadamente 3 parágrafos)
  • Até 3 imagens de trabalhos anteriores que ajudem a demonstrar o perfil criativo e/ou técnico da pessoa candidata (podem ser incluídas no PDF ou enviadas separadamente)

Critérios de seleção:

  • Os participantes serão selecionados com base na carta de intenção e nos exemplos de trabalho enviados, considerando:
  • Clareza e profundidade do interesse pela temática da oficina
  • Qualidade e coerência das imagens apresentadas
  • Diversidade de perfis e áreas de atuação entre os selecionados

Prazo para inscrição:

  • As inscrições estarão abertas até 13 de setembro de 2025.
  • O resultado será divulgado por e-mail até 14 de setembro de 2025.

Outras informações:

  • Os participantes devem trazer seus próprios notebooks com capacidade para rodar o ComfyUI, ou trazer um laptop mais simples arcar com custos de uso de um serviço em nuvem (como o RunPod, aprox. 10 USD).
  • Um tutorial com instruções de instalação e preparo será enviado previamente aos selecionados.

Participe da programação de debates, oficinas e atividades associadas!

HOJE (13.10)

13.10 – atividade Ação Pantanal no IABsp

NOS PRÓXIMOS DIAS (14 a 19.10)

14.10 | 10h – mesa Panorama Urgente! O espaço como ato de permanência

14.10 | 15h – Mini-oficinas de Biomateriais no Lab Vivo

14.10 | 17h – Mini-oficinas de Biomateriais no Lab Vivo

14.10 | 18h – Lançamento do Guia “Educação Baseada na Natureza”

15.10 | 10h – Por uma Adaptação Antirracista

15.10 | 14h – oficina senseBox:bike : bicicletas e dados com tecnologias abertas

15.10 | 15h – Encontros acadêmicos: Escola da Cidade conversa com os curadores

15.10 | 15h – oficina Ateliê sustentável: jóias e acessórios de plástico reciclado no Lab Vivo

15.10 | 18h – Assessorias técnicas a comunidades na Bahia

15.10 | 20h – atividade Carrinho Cine Fluxo na Ocupação Mauá

16.10 | 10h – Fórum de Presidentes CAU/SP

16.10 | 15h – Mini-oficinas de Biomateriais no Lab Vivo

16.10 | 17h – Mini-oficinas de Biomateriais no Lab Vivo

16.10 | 18h – mesa Reviver o Centro com Eduardo Paes (Prefeito do Rio de Janeiro e presidente da Frente Nacional dos Prefeitos), Alê Youssef (ex-Secretário de Cultura de São Paulo), Marta Moreira (sócia do escritório MMBB) 

16.10 – atividade Panorama Urgente! Visita ao Complexo Paraisópolis

17.10 | 10h – mesa Ciência Cidadã na Adaptação Climática

17.10 | 14h – mesa Mulheres Negras pelo Clima: fortalecendo as periferias urbanas 

17.10 | 15h30 – mesa Ação e justiça climática territorial

17.10 | 18h – mesa Periferia Viva

18.10 | 10h – mesa Agir para a adaptação climática a partir do Poder Público

18.10 | 10h – oficina Maratona de design para comunicar cidades justas, resilientes e de baixo carbono

18.10 | 14h – mesa Alcançando a descarbonização e a resiliência no ambiente construído

18.10 | 15h – Lançamento Livro Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis – Natureza, inovação e justiça socioambiental

18.10 | 16h – Lançamento da Publicação do II Seminário Emergência Climática e Cidade

18.10 | 18h – Sessão de Encerramento da 14ª BIAsp  –  Caminhos para o futuro

18.10 | 19h30 – Premiação do Concurso Internacional de Escolas na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura 

19.10 | 17h – atividade Panorama Urgente! Visita ao projeto Panorama Lab no Jardim Panorama 

19.10 – HOMENAGEM AO ARQUITETO KONGJIAN YU

PARTICIPE! É TUDO GRATUITO!

A Bienal está aberta até 19 de outubro!

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.