Ciência Cidadã na Adaptação Climatica

Luisa Gusmão, Marta Raquel da Silva Alves, Rian de Queiroz, mediação Clevio Rabelo

O debate se centra na contribuição da ciência cidadã para a adaptação climática ao envolver as comunidades na coleta, monitoramento e pesquisa de dados e evidências, aumentando o escopo e a precisão das informações para entender e mitigar os riscos das mudanças climáticas e seus eventos extremos. De que forma produzir e compartilhar dados para o desenvolvimento socioterritorial das comunidades? Como visibilizar iniciativas de cidadania ativa locais, fortalecer a luta por justiça social, e subsidiar a formulação de políticas públicas de adaptação climática?

Luísa Gusmão
Arquiteta urbanista e mestranda em Urbanismo na UFBA, onde pesquisa sobre Assessoria Técnica Popular e Gestão Comunitária de Riscos. Integra o Coletivo Escalar, atuando em parceria com movimentos sociais e organizações comunitárias de Salvador e Região Metropolitana.

Marta Raquel da Silva Alves
Arquiteta paisagista e jardineira, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Piauí (2007) com Especialização em Patrimônio Cultural pelo Programa de Especialização em Patrimônio – PEP/IPHAN dedicando-se às paisagens (2007-2009), mestre em Arquitetura Paisagística pelo PROURB/UFRJ (2010-2012) e doutora em Arquitetura e Urbanismo pelo PPGAU/UFBA (2019-2025). Membro do grupo de pesquisa DALE! – Decolonizar a América Latina e seus Espaços.

Rian de Queiroz
Morador do Conjunto de Favelas da Maré, formado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também concluiu o mestrado na mesma área, com ênfase em geografia ambiental e geografia política. Possui pós-graduação em Análise Ambiental e Gestão do Território pela ENCE/IBGE e em Urbanismo Social pelo Insper. Atualmente é coordenador de projetos socioambientais da Redes da Maré.

Mediação de Clevio Rabelo
Doutor em História da Arquitetura pela FAUUSP (2011), mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2006) e arquiteto e urbanista pela Universidade Federal do Ceará (2001). Desde 2019, é Professor Adjunto na área de Projeto Arquitetônico (40h-DE) no DAUD-UFC, em Fortaleza, onde coordena ações de extensão como o Projeto Arquitetônico: Pensamento e Práxis, o Geração Migrante e a pesquisa Arquitetura Bicha. Entre 2011 e 2019, foi professor das áreas de projeto e história contemporânea no FIAM-FAAM Centro Universitário, na UNIP e na Especialização em Design de Interior do Senac, todos em São Paulo. Co-curador da 14a Bienal Internacional de São Paulo.

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Agradecemos a todas e todos que participaram e visitaram a 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, de 18 de setembro a 19 de outubro de 2025

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.