Conferência SP Meeting – Urbanismo Climático

Harvard Brazil Office (Arq. Pedro Henrique de Christo) e FAU-Mackenzie (Arq. Carlos Leite)

Urbanismo Climático e Resiliência

Simultaneamente à transição energética e regeneração ambiental que, mesmo se feitas plenamente agora, só terão impacto no médio e longo prazo, precisamos transformar nossas cidades e territórios e mudar a maneira como os fazemos rapidamente, removendo o mínimo de pessoas das suas comunidades. Hoje, nossas cidades são cobertas por concreto e asfalto que impedem a água de penetrar no solo, aumentam seu acúmulo e velocidade. É urgente
que a adaptação climática seja produzida por meio de
uso de infraestruturas multifuncionais de resiliência urbana
com os elementos naturais de terreno, vegetação, e água como tecnologias construtivas combinadas com a aplicação precisa de materiais duros, como o concreto. Isso permite a água penetrar no solo, ser absorvida por vegetação capaz
de inchar, diminuir sua velocidade, e acumular em áreas designadas para serem inundadas junto com redes construídas de drenagem, ou proteções ao aumento do nível do mar, como partes de espaços públicos verdes, enquanto se aumenta o número de árvores para diminuir a temperatura e poluição urbanas. Essas mesmas infraestruturas também têm de ser capazes de armazenar água, habilitando-a a ser espremida de volta para superfície durante secas prolongadas e acopladas a investimentos em reuso de água, saneamento, reflorestamento urbano e energia limpa, integrando adaptação, mitigação e inclusão. À síntese destas práticas com o Urbanismo Social de Medellín e novas tecnologias de resiliência desenvolvidas no Parque Sitiê por equipe de Harvard e MIT com a comunidade do Vidigal, RJ, RJ, dá-se o nome de Urbanismo Climático. Estratégia desenvolvida pelos criadores destas iniciativas em parceria com lideranças da gestão Bloomberg em NYC, este mesmo grupo desenvolveu na favela carioca instrumento de antecipação urbana, a tecnologia de Modelagem 4D.

Ficha Técnica:
> Pedro Henrique H.F. de Christo: Principal +D, 4D e Coordenador do Harvard Climate Urban Resilience Brazil Group
> Diane Davis: Charles Dyer Norton; Professor of Regional Planning and Urbanism na Harvard Graduate School of Design e Co-coordenadora do Harvard Climate Urban Resilience Brazil Group
> Carlos Leite: Diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mckenzie e Co- coordenador do Harvard Climate Urban Resilience Brazil Group
> Elena Tudela: ORU-Office of Urban Resilience
> Paulo Artaxo: IPCC-ONU e CEAS-USP

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

níveis.

Participe da programação de debates, oficinas e atividades associadas!

HOJE (09.10)

9h – oficina Arquitetos e engenheiros face aos desafios climáticos

14h – Fórum SP 25 Sessão Temática 5. Promover moradia digna e justiça climática

15h – Mini-oficinas de Biomateriais no Lab Vivo

16h – Fórum SP 25 Sessão Temática 6. Governar com inclusão, participação e controle social

17h – Mini-oficinas de Biomateriais no Lab Vivo

17h30 – sessão 6 da mostra Cinema, arquitetura e sociedade: registros de um mundo quente na Cinemateca

18h – Fórum SP 25 Painel 3: Governança, Representação e Participação Social 

NOS PRÓXIMOS DIAS (10 a 14.10)

10.10 | 14h30 – mesa Periferia Sem Risco no contexto de mudanças climáticas

10.10 | 16h – mesa Conhecer para Transformar: Planos Comunitários de Redução de Risco e Adaptação Climática

10.10 | 18h30 – mesa Adaptação inclusiva: Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias

10.10 e 12.10 | 9h – Oficina desenho: a arquitetura de Oscar Niemeyer no Parque Ibirapuera e o desafio climático

11.10 e 12.10 | 9h – oficina Inventa(rio) Fronteiras: Jogando por cidades multiespécies

11.10 | 10h – oficina Maleta pedagógica Elémenterre

11.10 | 11h – mesa Aprendendo a habitar o antropoceno: a crise da arquitetura

11.10 | 14h – mesa Architecture for Learning and Civic Use

11.10 | 15h – mesa Culture and Public Architecture

11.10 – 15h – oficina Maleta pedagógica Elémenterre

11.10 | 16h – mesa Reconnecting with Nature & Circular Design

11.10 | 17h – mesa Architecture of Belonging: Interpreting Heritage Through Place

11.10 | 19h – Palmas: Há 36 anos, a capital ecológica do Tocantins

12.10 | 10h – mesa Vivência: Refúgios Climáticos e Espaços Públicos Naturalizados, com Ecobairro

12.10 | 10h30 – mesa Infâncias e Clima: Justiça Climática em Territórios Vulneráveis

12.10 | 10h30 – Oficina de Birutas com o Coletivo Flutua 

12.10 | 15h – mesa Fazer muito com pouco: arquiteturas para um planeta em transição com Esteban Benavides do escritório Al Borde

12.10 | 16h30 – mesa Terra – construindo um futuro sustentável e democrático 

12.10 | 18h – mesa Viver Com – Pavilhão da França na Bienal de Veneza e AJAP – Álbuns de Jovens Arquitetos e Paisagistas

13.10 – atividade Ação Pantanal no IABsp

14.10 | 10h – mesa Panorama Urgente! O espaço como ato de permanência

14.10 | 18h – Lançamento do Guia “Educação Baseada na Natureza”

PARTICIPE! É TUDO GRATUITO!

E tem muito mais até 19 de outubro!

(Atividades e projetos ainda estão em processo de inclusão; em breve o site estará completo)

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.