Cooperativismo hidrológico: restauração de áreas degradadas na bacia Amazônica

Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Implantação do projeto: Brasil
Desenvolvimento do projeto: Brasil

Estudantes: Domenico S., Gabriel W., Luigi F., Rodrigo C., Tereza P., Yuri T.
Orientação Anália A.

Com o advento da crise climática, o habitar torna-se um problema sistêmico. Passamos da era em que pensar habitação se limitava aos limites do lote de cada proprietário.
Nossa hipótese parte do reconhecimento de um modelo histórico exploratório extrativista que produziu não apenas a devastação ambiental, mas também a dependência econômica e social das populações locais frente a ciclos de exploração. O projeto, implantado na planície fluvial do Lago de Janauacá, busca inverter essa lógica: restaurar áreas degradadas por meio do manejo de espécies nativas para regenerar solos, ativar cadeias produtivas autônomas e permitir que as comunidades possuam uma autogestão de seus recursos vitais.

A ocupação territorial organiza-se a partir de núcleos cooperativos que compartilham infraestrutura coletiva edificados com sistemas pré-fabricados em madeira local. Tais núcleos, como escola, centro cultural, habitação social, mercado e unidade de saúde, são articulados por uma rede hidrográfica e criam uma cidade para cheias e secas, capaz de se adaptar conforme as dinâmicas do território.
Nesse estudo buscamos imaginar novas formas de ocupação no território amazônico. Cidades livres das lógicas extrativistas, soberanas em seus meios de subsistência, capazes de habitar sem depredar. Ao vislumbrar sobre novas paisagens, projetamos modos de vida emancipados, nos quais a relação entre ser humano e natureza se dá de forma simbiótica, possibilitando o florescimento de novos pactos sociais e ecológicos.

TOUR VIRTUAL DA 14ª BIAsp 

A 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Extremos: Arquiteturas para um mundo quente, se expandiu para além do espaço físico e agora pode ser visitada de qualquer lugar! 

O tour virtual propõe uma nova leitura da exposição, que ocorreu de 18 de setembro a 19 de outubro na Oca no Parque Ibirapuera, permitindo percursos de forma fluida, livre e intuitiva entre os ambientes. Durante a visita estão disponíveis os conteúdos curatoriais, imagens em alta definição e detalhes que aprofundam a compreensão espacial e conceitual das obras. 

A plataforma amplia o acesso, preserva a memória da Bienal e cria novas formas de vivenciar a arquitetura. 

Visite aqui a 14ª BIAsp!  

Explore no seu próprio ritmo, revisite percursos e aprofunde experiências. 

Em breve o tour virtual estará disponível no site do IABsp (Instituto de Arquitetos do Brasil – dep. São Paulo)