Cooperativismo hidrológico: restauração de áreas degradadas na bacia Amazônica

Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Implantação do projeto: Brasil
Desenvolvimento do projeto: Brasil

Estudantes: Domenico S., Gabriel W., Luigi F., Rodrigo C., Tereza P., Yuri T.
Orientação Anália A.

Com o advento da crise climática, o habitar torna-se um problema sistêmico. Passamos da era em que pensar habitação se limitava aos limites do lote de cada proprietário.
Nossa hipótese parte do reconhecimento de um modelo histórico exploratório extrativista que produziu não apenas a devastação ambiental, mas também a dependência econômica e social das populações locais frente a ciclos de exploração. O projeto, implantado na planície fluvial do Lago de Janauacá, busca inverter essa lógica: restaurar áreas degradadas por meio do manejo de espécies nativas para regenerar solos, ativar cadeias produtivas autônomas e permitir que as comunidades possuam uma autogestão de seus recursos vitais.

A ocupação territorial organiza-se a partir de núcleos cooperativos que compartilham infraestrutura coletiva edificados com sistemas pré-fabricados em madeira local. Tais núcleos, como escola, centro cultural, habitação social, mercado e unidade de saúde, são articulados por uma rede hidrográfica e criam uma cidade para cheias e secas, capaz de se adaptar conforme as dinâmicas do território.
Nesse estudo buscamos imaginar novas formas de ocupação no território amazônico. Cidades livres das lógicas extrativistas, soberanas em seus meios de subsistência, capazes de habitar sem depredar. Ao vislumbrar sobre novas paisagens, projetamos modos de vida emancipados, nos quais a relação entre ser humano e natureza se dá de forma simbiótica, possibilitando o florescimento de novos pactos sociais e ecológicos.

Participe da programação de debates, oficinas e atividades associadas!

HOJE (10.10)

14h30 – mesa Periferia Sem Risco no contexto de mudanças climáticas

16h – mesa Conhecer para Transformar: Planos Comunitários de Redução de Risco e Adaptação Climática

18h30 – mesa Adaptação inclusiva: Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias

9h – Oficina desenho: a arquitetura de Oscar Niemeyer no Parque Ibirapuera e o desafio climático

NOS PRÓXIMOS DIAS (11 a 14.10)

ATENÇÃO a mesa Palmas: Há 36 anos, a capital ecológica do Tocantins que seria realizada no dia 11.10 | 19h foi cancelada.

11.10 e 12.10 | 9h – oficina Inventa(rio) Fronteiras: Jogando por cidades multiespécies

11.10 | 10h – oficina Maleta pedagógica Elémenterre

11.10 | 11h – mesa Aprendendo a habitar o antropoceno: a crise da arquitetura

11.10 | 14h – mesa Architecture for Learning and Civic Use

11.10 | 15h – mesa Culture and Public Architecture

11.10 – 15h – oficina Maleta pedagógica Elémenterre

11.10 | 16h – mesa Reconnecting with Nature & Circular Design

11.10 | 17h – mesa Architecture of Belonging: Interpreting Heritage Through Place

12.10 | 10h – mesa Vivência: Refúgios Climáticos e Espaços Públicos Naturalizados, com Ecobairro

12.10 | 10h30 – mesa Infâncias e Clima: Justiça Climática em Territórios Vulneráveis

12.10 | 10h30 – Oficina de Birutas com o Coletivo Flutua 

12.10 | 15h – mesa Fazer muito com pouco: arquiteturas para um planeta em transição com Esteban Benavides do escritório Al Borde

12.10 | 16h30 – mesa Terra – construindo um futuro sustentável e democrático 

12.10 | 17h45 – mesa Presença francesa na Bienal e exibição do filme AJAP – Álbuns de Jovens Arquitetos e Paisagistas

13.10 – atividade Ação Pantanal no IABsp

14.10 | 10h – mesa Panorama Urgente! O espaço como ato de permanência

14.10 | 18h – Lançamento do Guia “Educação Baseada na Natureza”

PARTICIPE! É TUDO GRATUITO!

E tem muito mais até 19 de outubro!

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.