Eco Commons: seeding urban biodiversity for climate resilience in Tubli Bay, Bahrain

School of Architecture and Design | MSFEA | American University of Beirut

Implantação do projeto: Bahrein
Desenvolvimento do projeto: Líbano

Estudantes: Maya Haidar Clara Saliba
Orientação: Sandra Frem

Um dia já foi um próspero mosaico de habitats terrestres e marinhos, a Baía de Tubli é um dos últimos territórios biodiversos do Bahrein — e um de apenas oito principais locais ecológicos protegidos no reino.

Localizada logo ao sul da capital, Manama, a baía historicamente sustentou as comunidades vizinhas por meio da pesca, mergulho de pérolas e agricultura. Suas águas rasas nutrem crustáceos e camarões, enquanto manchas de mangue ao longo da borda oriental formam locais de pouso críticos para aves migratórias. Essa combinação única de riqueza ecológica e patrimônio cultural fez da Baía de Tubli um ativo econômico, social e ambiental vital. No entanto, apesar de sua significância ecológica e localização estratégica, a Baía de Tubli há muito é marginalizada no planejamento governamental. Hoje, porém, sua biodiversidade e os meios de subsistência que sustenta estão sob grave ameaça da invasão industrial, poluição e mudanças climáticas.

Eco-commons reimagina a Baía de Tubli como uma iniciativa de reabilitação ecológica e infraestrutura verde que conecta e amplifica a biodiversidade marinha e urbana por meio de uma rede contínua de habitats para aves migratórias, vida marinha e espécies terrestres. Esta estrutura regenerativa não é apenas ecológica — é urbana, social e econômica.

A rede de habitats proposta funciona também como um corredor de microclima sombreado, integrando mobilidade multimodal, aprimorando a infraestrutura social e expandindo o acesso público à orla. Essas intervenções criam espaços públicos mais frescos e caminháveis, ao mesmo tempo que promovem a continuidade ecológica através das paisagens fragmentadas da baía.

Eco-commons também estabelece as bases para uma transição econômica — de uma economia intensiva em recursos e dominada pela indústria de fundição de alumínio e manufatura pesada para uma economia limpa e resiliente impulsionada pelo ecoturismo, pesca de comércio justo e produção de energia renovável.

A captação, armazenamento e tratamento de água estão incorporados nas paisagens urbanas que alternam entre restauração de habitat, espaços recreativos e áreas de reunião sombreadas. Este design em camadas aborda múltiplas ameaças de uma vez — ondas de calor, secas, inundações repentinas e erosão costeira — enquanto melhora os microclimas locais e expande a biodiversidade.
Crucialmente, o projeto posiciona a gestão comunitária como a base para a resiliência de longo prazo. Ao envolver as comunidades locais no cuidado do habitat, gestão de recursos e operações de ecoturismo, o Eco-commons não apenas restaura ecossistemas, mas também fortalece os laços sociais e gera oportunidades econômicas equitativas.

Por meio da restauração da biodiversidade, adaptação climática e uma transição econômica justa, o Eco-commons transforma a Baía de Tubli em uma paisagem viva, resiliente e regenerativa — onde a saúde ambiental, a vitalidade social e a prosperidade econômica se reforçam mutuamente.

Participe da programação de debates, oficinas e atividades associadas!

HOJE (20/09):

9h – oficina Ensaio para o Depois. Construir como mediação: diálogos e trocas materiais

10h – Café da manhã com curadores e expositores

14h – debate Reuso: experiências europeias

15h – debate Experiências de Niterói: Parque Orla Piratininga – Soluções baseadas na Natureza, e Caminho Niemeyer

16h30 – debate Mobilidade urbana: planejamento e participação

18h30 – debate Circular juntos na escala da metrópole: a experiência de Paris

E tem muito mais até 19 de outubro!

PARTICIPE! É TUDO GRATUITO!

(Atividades e projetos ainda estão em processo de inclusão; em breve o site estará completo)