El camino del agua

Karina Schwartzman, Roberto Villaseñor, Romina Arredondo, Regina Gómez

Implantação do projeto: México
Desenvolvimento do projeto: México

Este projeto é um lavadouro público projetado com o propósito de enfrentar a crise hídrica que a comunidade de La Huerta de San Agustín tem sofrido nos últimos anos. Buscou-se projetar um espaço digno, ampliando a área de trabalho atualmente disponível e respeitando a água proveniente de um manancial natural que corre nas proximidades.

Os alunos tiveram que elaborar um diagnóstico colaborativo no qual puderam compreender as necessidades e exigências da comunidade por meio de uma série de atividades interativas, que os levaram a um programa arquitetônico. Este programa inclui o próprio lavadouro com um parque infantil anexo, onde as crianças podem ficar sob o olhar atento de suas mães; junto a isso, há uma área para estender a roupa e uma área de descanso multiuso que oferece uma vista para a área de captação de água da chuva nas redondezas.

Após vários meses de trabalho, os alunos apresentaram seus projetos à comunidade, que votou em seu design preferido. O projeto vencedor teve como inspiração as vitórias-régias, biofiltros naturais, para a estrutura, dada a relação do projeto com a água e o ambiente natural ao redor. Cada espaço é desenvolvido sob sua própria estrutura individual de madeira, apoiada por uma coluna central onde o telhado age como um funil que recolhe a água e a leva para uma cisterna. Essa água é então usada pelas pessoas para lavar suas roupas e, em seguida, é direcionada para um biofiltro que a limpa, permitindo que seja reutilizada. Cada material foi escolhido levando em consideração a disponibilidade, a facilidade de construção, o impacto ambiental e o orçamento, que depende de doações feitas por pessoas que querem apoiar a causa. Este projeto em andamento representa os esforços de inúmeras pessoas, desde os professores, os alunos até a própria comunidade, mostrando como seus esforços combinados podem levar a algo que vai ainda mais longe do que eles mesmos.

Participe da programação de debates, oficinas e atividades associadas!

HOJE (10.10)

14h30 – mesa Periferia Sem Risco no contexto de mudanças climáticas

16h – mesa Conhecer para Transformar: Planos Comunitários de Redução de Risco e Adaptação Climática

18h30 – mesa Adaptação inclusiva: Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias

9h – Oficina desenho: a arquitetura de Oscar Niemeyer no Parque Ibirapuera e o desafio climático

NOS PRÓXIMOS DIAS (11 a 14.10)

ATENÇÃO a mesa Palmas: Há 36 anos, a capital ecológica do Tocantins que seria realizada no dia 11.10 | 19h foi cancelada.

11.10 e 12.10 | 9h – oficina Inventa(rio) Fronteiras: Jogando por cidades multiespécies

11.10 | 10h – oficina Maleta pedagógica Elémenterre

11.10 | 11h – mesa Aprendendo a habitar o antropoceno: a crise da arquitetura

11.10 | 14h – mesa Architecture for Learning and Civic Use

11.10 | 15h – mesa Culture and Public Architecture

11.10 – 15h – oficina Maleta pedagógica Elémenterre

11.10 | 16h – mesa Reconnecting with Nature & Circular Design

11.10 | 17h – mesa Architecture of Belonging: Interpreting Heritage Through Place

12.10 | 10h – mesa Vivência: Refúgios Climáticos e Espaços Públicos Naturalizados, com Ecobairro

12.10 | 10h30 – mesa Infâncias e Clima: Justiça Climática em Territórios Vulneráveis

12.10 | 10h30 – Oficina de Birutas com o Coletivo Flutua 

12.10 | 15h – mesa Fazer muito com pouco: arquiteturas para um planeta em transição com Esteban Benavides do escritório Al Borde

12.10 | 16h30 – mesa Terra – construindo um futuro sustentável e democrático 

12.10 | 17h45 – mesa Presença francesa na Bienal e exibição do filme AJAP – Álbuns de Jovens Arquitetos e Paisagistas

13.10 – atividade Ação Pantanal no IABsp

14.10 | 10h – mesa Panorama Urgente! O espaço como ato de permanência

14.10 | 18h – Lançamento do Guia “Educação Baseada na Natureza”

PARTICIPE! É TUDO GRATUITO!

E tem muito mais até 19 de outubro!

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.