Amélias da Amazônia

Kamel Arquitetura e Matheus Vieira

Implantação do projeto: Brasil
Desenvolvimento do projeto: Brasil

Este projeto foi desenvolvido para as Amélias da Amazônia. Essa comunidade trabalha com a extração de andiroba e especiarias amazônicas, e está localizada na Floresta Nacional do Tapajós – FLONA, no estado do Pará, e recebeu esse nome com o intuito de ressignificar “as mulheres Amélias”, que no século passado era nome dado as mulheres que se dedicavam exclusivamente a cuidar do lar. Desta forma, as Amélias da Amazônia representam o empreendedorismo e protagonismo das mulheres amazônidas. Desenvolvido em parceria pelos arquitetos Tales e Taís kamel, do escritório Kamel Arquitetura e o arquiteto Matheus Vieira. Ele está localizado na Floresta Nacional do Tapajós, no coração da Amazônia e une arquitetura contemporânea, sustentabilidade e inovação, criando um laboratório em harmonia com a floresta. A ideia partiu de um projeto de arquitetura contemporânea amazônica, onde utilizamos como material norteador a madeira, de fácil acesso na região e onde poderíamos trabalhar com mão de obra e métodos construtivos tradicionais da floresta traduzindo uma arquitetura vernacular com construção de baixo carbono, adaptada ao clima local, quente e úmido da Amazônia. Por meio do uso de elementos de sombreamento, ricos em detalhes característicos da arquitetura local, o projeto ressalta a importância do conhecimento dos povos tradicionais. O projeto fortalece as comunidades locais, promovendo desenvolvimento uma bioeconomia sustentável, enaltecendo a riqueza da arquitetura amazônica contemporânea, em harmonia e respeito a natureza. A floresta resiste, a floresta pulsa, a floresta vive.

Agradecemos a todas e todos que participaram e visitaram a 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, de 18 de setembro a 19 de outubro de 2025

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.