Quintas Ameríndias na Oca. Amazônias das Margens aos Extremos: Labya-Yala da FAU-USP

Labya-Yala. Laboratório de Estudos Decoloniais da FAU-USP

Somos o “Labya-Yala. Laboratório de Estudos Decoloniais da FAU-USP”, implantado no Departamento de História e Estética do Projeto – AUH, iniciado como um grupo de estudos em 2019, junto com o programa de extensão “Quintas Ameríndias”, coordenado desde então pela Profa. Dra. Renata Martins e pelo Prof. Luciano Migliaccio, no âmbito do Projeto FAPESP Jovem Pesquisador Barroco Cifrado (2016-2021), e posteriormente do Projeto FAPESP Jovem Pesquisador 2 “Barroco Açu” (2022-2027).

O nome do laboratório é formado a partir da expressão “Abya-Yala” originária da língua Kuna (povos indígenas do Panamá e Colômbia), para se referir ao continente americano. “Terra Madura”, “Mãe Terra” ou “Terra Viva”, são algumas das suas traduções possíveis para substituir a denominação “América” adotada pelos colonizadores europeus. Neste sentido, nossa opção decolonial busca incluir e fortalecer o protagonismo das culturas Ameríndias, assim como das diásporas Africanas e intercâmbios com as Ásias, nos temas da História da Arte, da Arquitetura e dos Territórios. Portanto, nossas intervenções na FAU-USP, tanto na graduação quanto na pós-graduação, são transversais e transdisciplinares, incluindo os saberes dos povos originários, tradicionais e periféricos de forma permanente no ensino e na cultura e extensão.

Tais atividades envolvem projetos parceiros, como o “Amazônia Revelada” ou o kit educativo africano e afro-brasileiro do educativo do MAE-USP, pesquisadores associados e colaboradores, de diversas disciplinas e faculdades, do Brasil e do exterior, com destaque para as Amazônias; bolsistas FAPESP, CNPq, PUB USP -Amazônia na FAU-USP. FAU-USP na Amazônia, e pesquisas sem fomento na FAU-USP, aos níveis de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, bem como pesquisadores e estudantes da USP e de outras universidades.

Assim, como continuidade dos grupos de estudos Abya-Yala e Ásia Global, e do núcleo Manis “Mulheres e Artes”, o Labya-Yala promove na FAU-USP abordagens decoloniais e contracoloniais, a partir da perspectiva do Sul Global, sobretudo da Pan-Amazônia, atuando na renovação de linhas de pesquisa existentes e na abertura de novas, ao promover o protagonismo e os saberes de comunidades tradicionais na história das artes, das arquiteturas e do território. No ensino de graduação, por exemplo, foram implantadas novas disciplinas na FAU-USP, tendo como centro de discussão, as artes ameríndias, as artes africanas, e as artes asiáticas em contexto global, e ainda, “Amazônias de todos os tempos: artes, arquiteturas, territórios”.

Parte essencial do nosso trabalho são as “Quintas Ameríndias”, ciclo de eventos que aborda de forma transdisciplinar temas relacionados aos saberes dos povos originários, com foco nas Amazônias. Nas “Quintas Ameríndias na Oca. Amazônias das Margens aos Extremos: Labya-Yala. Laboratório de Estudos Decoloniais da FAU-USP”, que ocorrerrá no âmbito da disciplina “Amazônia Indígena, Ribeirinha, Urbana” do PPGAU/FAU-USP, com a UFOPA, PPGDS do Museu Paraense Emilio Goeldi – MPEG, Stony Brook University – Suny, em colaboração com a disciplina “Amazônia Moderna: utopias e distopias” do PPGD/UFAM, exporemos na 14a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo os debates e as parcerias frutos de anos de trabalho do laboratório por um ensino de arquitetura inclusivo e decolonizado.

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.
A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Participe da programação de debates, oficinas e atividades associadas!

HOJE (27.09):

10h30 às 20h30 – Fórum SP Meeting

16h – Lançamento do livro Habitação Coletiva: BR/NL

NOS PRÓXIMOS DIAS (28.09 a 03.10)

28.09 – Fórum SP Meeting

28.09 – oficinas Primeiro Tempo e CLIMATIVA: Plano de Ação Climática para cidades brasileiras

28.09 – 4º Festival da Jóia no Parque da Jóia e atividade Território do Rio Bixiga refloresta canudos na Horta Denuzia

29.09 a 03.10 – oficina Embodied landscapes

30.09 e 02.10 – Mini-oficinas de Biomateriais no Lab Vivo

30.09 – Visita guiada da Ação Pantanal

01.10 – conferência Meios de produção com Jane Hall

01.10 e 02.10 – sessão 4 e sessão 5 da mostra Cinema, arquitetura e sociedade na cinemateca

01.10 – oficina Entre lâminas e vãos: modelos de projetos em MLC

01.10 – oficina Gramáticas da Natureza – arquiteturas do ínfimo no Lab Vivo

02.10 – filme A Força da Forma – viga lenticular fletida em madeira no IABsp

02.10 – Quintas Ameríndias na Oca. Amazônias das Margens aos Extremos: Labya-Yala da FAU-USP

02.10 – mesas Preservar a biodiversidade na cidade + Árvores e Justiça Térmica

03.10 – mesas Políticas de moradia para a população em situação de rua e a experiência do Fundo FICA + Inovando a Regularização de Moradias Populares + Equipamentos culturais em edifícios históricos adaptados

03.10 – Oficina de Concepção de Estruturas de Madeira com FIBRA no IABsp

03.10 – Visita ao Parque Morro Grande

PARTICIPE! É TUDO GRATUITO!

E tem muito mais até 19 de outubro!

(Atividades e projetos ainda estão em processo de inclusão; em breve o site estará completo)

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.