Implantação do projeto: Venezuela
Desenvolvimento do projeto: Venezuela
Diante do impacto humano que se evidencia e territorializa em grande parte das nossas sociedades, e que gerou a condição de emergência climática global, o projeto explora imaginários de transição, propondo cenários de habitabilidade que reconhecem a interdependência radical entre espécies e entidades; articulando práticas espaciais e narrativas climáticas para propor futuros resistentes e reparadores, por meio de ecossistemas mestiços, em territórios degradados pelo extrativismo, principalmente mineiro, na Orinoquia-Amazônia venezuelana.
A investigação gera, com base nas contradições do nosso presente, ecossistemas mestiços: modelos espaciais e climáticos híbridos que articulam formas ancestrais de habitar com estratégias de design especulativo e ecologia crítica. Através desta noção, coloca-se em tensão a fragmentação própria do extrativismo e propõem-se modos de ocupação territorial que promovem a coexistência de comunidades, espécies e materiais diversos, fomentando assim relações de cuidado e regeneração em paisagens degradadas.
No contexto planetário e suas diferentes crises, o projeto destaca a necessidade de compreender a dimensão cultural dessa situação e contribuir para superar as limitações da imaginação diante do presente e do futuro, por meio de ecotopias.
Ficha técnica:
Maximillian Nowotka.
Gabriel Visconti Stopello.
Michelle Isoldi Campinho (colaboradora).
Maria Betina Rincón (colaboradora)
Jennifer Carmona (colaboradora).
Contribuições de:
Ana María Durán Calisto, Carlos Segura, EcoCiencia (Fundação Ambiental), Emiliano Teran Mantovani (sociólogo), Helena Carpio (jornalista ambiental), Instituto del Bien Común (associação civil ambiental), Luis Felipe Gottopo (antropólogo), Luisa D’Angelo (bióloga), Nelifred Maurera Graterol (geógrafo), Ricardo Avella (arquiteto), SOSOrinoco (grupo de defesa), Wataniba (grupo socioambiental).