Ação Pantanal consiste na apresentação dos projetos e atividades desenvolvidos em bairros localizados na bacia do rio Tietê na zona leste de São Paulo (Vila Nova União, Jardim Lapenna e Jardim Helena), conhecidos em conjunto como Pantanal, área sujeita a inundações periódicas e objeto de diversos projetos da gestão pública. Retoma um projeto elaborado inicialmente por ZL Vórtice, coordenado por Nelson Brissac, agora em parceria com professores da FAU e da EE Mackenzie, com a coordenação de Afonso Castro.

Manhã

Balanço das visitas a União de Vila Nova, Jardim Lapenna e Jardim Helena – Afonso Castro (FAU Mackenzie), Denis Neves, Mari Anna (ArqCoop+), Nelson Brissac (ZL Vórtice)
Práticas comunitárias e políticas públicas
Hermes de Souza, Passarinho, Paulo Santiago (NUA), Marcos Almeida, (CDC Jardim Helena),
CPI das Enchentes do Jardim Pantanal – Marina Bragante (REDE)
Demonstração – Orterprem / Blocos e pisos intertravados de concreto
Exibição dos vídeos de registro das visitas ao Pantanal, realizados pela oficina É da Quebrada, do NUA.

Tarde

Propostas tecnológicas – Urbanização, drenagem e manejo de água
Pavimento permeável sem infiltração no solo – Afonso Virgillis, Bruno Pecini (EE Mackenzie), Luciano A. da Silva (Univ. São Judas).
Arnaldo de Melo – Desenho de calçadas com os moradores.
Sistemas de monitoramento – Daniel Gatti (PUC SP)
Propostas para o Jardim Pantanal – Riciane Pombo (Guajava – Arquitetura e paisagem)
Políticas públicas para o Jardim Pantanal – Jefferson Tavares (IAU USP)

Lançamento do livro A água e o piso, de Nelson Brissac

IABsp – Rua Bento Freitas, 306

Gratuito

Para dúvidas entre em contato pelo email: acaopantanal@gmail.com

Panorama Urgente! O espaço como ato de permanência visa trazer para a Bienal uma situação urbana crítica: o Jardim Panorama e o Complexo Paraisópolis, na iminência de projetos de reurbanização conduzidos pela Prefeitura, no escopo da Operação Urbana Consorciada Faria Lima. A proposta é coordenada por Cristina Wehba, representante do IABsp na OUC Faria Lima, André Dal`Bó, professor representante da FAUUSP e Nelson Brissac (PUC-SP).

O Jardim Panorama, uma comunidade historicamente ameaçada de remoção, está situada ao lado de grandes empreendimentos imobiliários, às margens do Canal do Pinheiros. Trata-se de área estratégica na reestruturação metropolitana, impulsionada pelo projeto Novo Rio Pinheiros e pela implantação do Parque Bruno Covas. Um processo que pode acentuar a desigualdade social e a exclusão dos moradores da comunidade das habitações de interesse social e dos espaços públicos projetados.

No mesmo perímetro, as comunidades de Paraisópolis, Jardim Colombo e Porto Seguro formam uma das maiores favelas da cidade, um território de enorme complexidade social, urbana e ambiental, alvo de diversos projetos de pesquisa e intervenções promovidas pelo poder público. Tal como o Jardim Panorama, a favela também está implantada em uma topografia com grandes declividades e com a presença de vários córregos, acarretando significativo desafio para soluções de drenagem e urbanização.

Ao aproximar pesquisa, arte e ação comunitária, a proposta afirma o espaço como ato de permanência e reivindica que a reurbanização assegure inclusão, moradia digna e acesso qualificado aos espaços públicos para quem constrói, diariamente, a cidade — com intercâmbio de experiências entre territórios como base para coalizão política, participação efetiva e incidência nas decisões.

Equipe:
Cristina Wehba — arquiteta urbanista, doutora (FAU USP), representante do IABsp na OUCFL.
André Dal’Bó — arquiteto urbanista, professor FAU/Design-USP, pesquisador associado à Université Paris Nanterre.
Nelson Brissac — filósofo, doutor (Sorbonne), organizador do Arte/Cidade. Samira Rodrigues — arquiteta urbanista, mestre (FAU USP), representante do IABsp no CMH e no Conselho ZEIS; conselheira CAU/SP (ATHIS).
Cristiane Farah Kairalla — pedagoga, especialista em educação, arte e cultura popular e em educação ambiental.
Moradores e lideranças do Jardim Panorama

Agenda (eventos abertos ao público)

16 DE OUTUBRO DE 2025 – VISITA AO COMPLEXO PARAISÓPOLIS

Encontro com as comunidades no Legado Paraisópolis, rua Melchior Giola.

Inscrições:

As inscrições para as atividades dos dias 16 e 18 podem ser feitas pelo e-mail panoramaurgente@gmail.com, informando nome completo, profissão e um breve texto sobre os motivos do interesse. O número de WhatsApp pode ser incluído de forma opcional.

A participação é livre, gratuita e sem limite de vagas. Todas as atividades são abertas e gratuitas, buscando fortalecer a aproximação entre público e comunidade.

Ao se inscrever e participar, as pessoas autorizam automaticamente o uso de sua imagem em registros fotográficos e audiovisuais do projeto.

A programação também conta com:

14 DE OUTUBRO DE 2025 – AUDITÓRIO DA OCA (PARQUE IBIRAPUERA)

Dia de debates e apresentações que buscam situar os territórios no contexto do redesenho da metrópole, discutindo os projetos da gestão governamental e a importância da participação social na definição das políticas públicas.

15 DE OUTUBRO DE 2025 – IABSP (RUA BENTO FREITAS, 306 – REPÚBLICA)

Continuidade das discussões, com foco nas articulações institucionais e nos desdobramentos do projeto, reforçando o intercâmbio de experiências e a construção coletiva entre diferentes atores e territórios.Também haverá a apresentação de projetos artísticos, preparando o terreno para as intervenções no Jardim Panorama.

19 DE OUTUBRO DE 2025 – VISITA AO PROJETO PANORAMA LAB NO JARDIM PANORAMA

Evento de encerramento no território, com videomapping, dinâmicas participativas e grande ato do coletivo Panorama LAB.

A intervenção urbana no Jardim Panorama é um projeto urbano-arquitetônico-social proposto pelo coletivo Panorama LAB. É uma projeção em escala utilizando a linguagem do videomapping realizada sobre as empenas cegas resultantes da remoção de edificações precárias. Ela ilumina a muralha de tijolos aparentes e reboco que se estende ao pé da comunidade, um rasgo no tecido adensado da favela, bem na frente do rio Pinheiros.

A ideia surgiu a convite do curador Nelson Brissac, para que pudéssemos desenvolver um trabalho que desse voz a comunidade em interação com as dimensões arquitetônicas do espaço.

O Jardim Panorama situa-se no olho do furacão do intenso processo de reurbanização e especulação imobiliária que transforma a região. A intervenção projeta os dizeres e desenhos de uma população ameaçada de remoção para toda a metrópole.

A intervenção audiovisual, em escala urbana, permite apreender o Jardim Panorama na sua articulação com o entorno: o Shopping Cidade Jardim, ao lado, a Marginal Pinheiros, em frente, e, do outro lado, a avenida Berrini. Tudo articulado por uma passarela cuja alça de acesso vai ser ancorada junto ao paredão.

No mapeamento desenvolvido ao longo do processo de trabalho, é unânime o desejo de permanência por parte dos moradores nesse mesmo território, nesse mesmo lugar. É nesse sentido que a proposta de criarmos uma obra de intervenção urbana, em formato de videomapping / cinema expandido, se faz necessária e urgente. Uma máquina de reprodutibilidade de inconscientes rasgando as texturas urbanas em composição pictórica experimental, narrativa e lúdica, gerando uma mobilidade gráfica em perspectiva com a paisagem urbanística. Como se os muros da favela gritassem, como se as paredes evocassem danças de protesto, janelas se transformassem em olhos em permanente estado de vigilância sobre o espaço e sobre a audiência que os aprecia e contempla.

Nesse limiar de extremos, num exercício de escuta artística, emitido a amplos sinais para que a cidade pare para ouvi-los. A intervenção nesse sentido marca uma ação visual de extensão extrema, operada em ativação plástica dentro do próprio território. A impressão poética nas empenas pode ecoar novos dizeres, novos gestos, modelando no espaço suas contradições sociais.

Programação: 

19:30 / 20:30 / 21:30h – Sessões da projeção

17h e no intervalo entre as sessões – Visitas guiadas pelos moradores na comunidade

Local: 
Rua Pedro Avancini, 22 (Pracinha ao lado da quadra)
Estacionamento no local
Ônibus – 637A-10 Terminal Jardim Ângela

Tragam suas cadeiras, banquinhos e cangas para assistir aos trabalhos junto com a comunidade e convidados.

Haverá bebidas e comidas sendo vendidas no local.

Panorama LAB

Coletivo multidisciplinar criado especificamente para a realização da ação “Panorama Urgente!” composto por artistas e ativistas de diversas áreas de atuação, tendo como ponto em comum o interesse por arte e tecnologia, conhecimento livre a ação social.

Coordenação: Felipe Brait

Colaboração: Cristhian Lins, David da Paz, Miguel Gondim, Milena Durante, Paulinho Fluxuz, Sandra X, Tais Dassoler

Inscrições:

A participação é livre, gratuita e sem limite de vagas. Todas as atividades são abertas e gratuitas, buscando fortalecer a aproximação entre público e comunidade.

A programação também conta com:

14 DE OUTUBRO DE 2025 – AUDITÓRIO DA OCA (PARQUE IBIRAPUERA)

Dia de debates e apresentações que buscam situar os territórios no contexto do redesenho da metrópole, discutindo os projetos da gestão governamental e a importância da participação social na definição das políticas públicas.

15 DE OUTUBRO DE 2025 – IABSP (RUA BENTO FREITAS, 306 – REPÚBLICA)

Continuidade das discussões, com foco nas articulações institucionais e nos desdobramentos do projeto, reforçando o intercâmbio de experiências e a construção coletiva entre diferentes atores e territórios.Também haverá a apresentação de projetos artísticos, preparando o terreno para as intervenções no Jardim Panorama.

16 DE OUTUBRO DE 2025 – VISITA AO COMPLEXO PARAISÓPOLIS

Encontro com as comunidades no Legado Paraisópolis, rua Melchior Giola.

Equipe:
Cristina Wehba — arquiteta urbanista, doutora (FAU USP), representante do IABsp na OUCFL.
Nelson Brissac — filósofo, doutor (Sorbonne), organizador do Arte/Cidade. Samira Rodrigues — arquiteta urbanista, mestre (FAU USP), representante do IABsp no CMH e no Conselho ZEIS; conselheira CAU/SP (ATHIS).
Cristiane Farah Kairalla — pedagoga, especialista em educação, arte e cultura popular e em educação ambiental.
Moradores e lideranças do Jardim Panorama

A atividade faz parte da programação Infâncias e Clima na Cidade

Iniciativa: Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo

Organizações: Ateliê Navio, Coletivo Flutua, Paisagem Design Regenerativo, Flora, Descobrir Brincando, Casa Ecoativa

Apoio: Urban95, Frente Parlamentar da Primeira Infância (FPPI)

A Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo reúne mais de 20 organizações de todas as regiões do país, unidas por um objetivo comum: promover cidades mais inclusivas, democráticas e justas por meio da colaboração. 

Para a Bienal de Arquitetura, a Rede propõe uma programação especial na manhã do Dia das Crianças dedicada ao tema infância e clima na cidade, convidando o público a refletir e agir frente aos desafios urbanos e ambientais que afetam as novas gerações. A atividade busca ampliar o debate sobre a inclusão das infâncias no planejamento urbano, a participação ativa de crianças na construção de cidades mais justas e afetivas.

Entre os temas em pauta estão as questões climáticas e seus impactos sobre a vida das crianças, a urgência da justiça climática nos territórios vulneráveis e as estratégias coletivas para o enfrentamento. Também serão discutidas formas de integrar e valorizar as experiências de crianças negras, indígenas, ribeirinhas e quilombolas, promovendo um urbanismo antirracista que reconheça as múltiplas infâncias brasileiras.

A programação inclui as seguintes atividades e ativações:

Vivência: Refúgios Climáticos e Espaços Públicos Naturalizados, com Ecobairro

Horário: 10 horas
Duração: 2 horas
Faixa Etária: A partir dos 6 anos (acompanhado dos responsáveis)
Local: Praça Pablo Garcia Cantero, ao lado da Cinemateca Brasileira

Esta vivência convida as crianças das comunidades próximas ao Parque Ibirapuera a conhecerem o refúgio climático da Praça Pablo Garcia Cantero, que integra o Corredor Verde Parque Ibirapuera – Parque Aclimação, e que  é palco da Compostagem Comunitária Vila Mariana. As crianças terão a experiência do brincar livre no micro parque naturalizado, e irão conhecer o processo natural de compostagem. Da praça faremos uma pequena caminhada lúdica, passando pela Mini Floresta Urbana e pelo “Parque das Cores do Escuro”, na Praça Soichiro Honda, até chegar na Oca, no Parque Ibirapuera.

Ativações: 

Horário: 10h às 20h

Flora: infância em movimento: Parque naturalizado pop-up para crianças pequenas e bebês, com atividades e brincadeiras com materiais naturalizados.

Ecobairro e Paisagem Design Regenerativo: Maquete interativa de cocriação de espaços naturalizados e biofílicos de brincar.

Descobrir Brincando: Espaço de Convivência e Leitura para famílias de 0-3 anos.A Bebeteca é um espaço seguro e intencionalmente planejado para que crianças pequenas acompanhadas por seus cuidadores possam desfrutar, aonde o bebê encontrará desafios motores, livros e objetos para exploração.

Gratuito

Mesa de Debate – 10h30 às 12h

Infâncias e Clima: Justiça Climática em Territórios Vulneráveis 

A mesa será integrada por: 

Gisele Moura, cientista e técnica ambiental com 15 anos de experiência, que atua de forma transdisciplinar combinando ciência, ancestralidade e soluções anticoloniais para desenvolver tecnologias sociais voltadas à sustentabilidade e resiliência socioambiental em favelas do Rio de Janeiro.

Marina Bragante, vereadora em São Paulo pela Rede Sustentabilidade, psicóloga e mestre em Administração Pública por Harvard, dedicada a políticas para a primeira infância e sustentabilidade urbana, com foco em adaptação climática e fortalecimento da rede de cuidados com crianças e famílias.

Ursula Troncoso, arquiteta e urbanista, fundadora do Ateliê Navio, com mais de 10 anos de atuação em planejamento participativo de espaços públicos, habitação e cidades amigas das crianças, em parceria com programas como o Urban95 Brasil e iniciativas do Banco Mundial.

Karoline Freire Dias, moradora da Ilha do Bororé. Formada como agente cultural pelo Percurso Cultural, atualmente atua na Casa Ecoativa é co-fundadora do coletivo Na Ilha Agência. Participou de diversas formações e oficinas, como o NAEA (Núcleo de arte e educação ambiental) com a FAUUSP, e uma formação de educação ambiental juntamente com o Humanaterra. 

Mediação: Jaison Pongiluppi Lara, gestor e coordenador de projetos que integram cultura, educação e meio ambiente. Integrante da Casa Ecoativa e gerente do CCA – Centro para Criança e Adolescente. Articula o projeto Adrião Escola Aberta e o Memorial da Ilha do Bororé, com sua trajetória de ativismo registrada nos documentários O Tamanho que o Planeta é (Instituto Alana) e Itinerários de Resistência (SESC SP).

Gratuito

As inscrições devem ser feitas aqui.

As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Oficina de Birutas com o Coletivo Flutua 

Horário: 10h30
Duração: 2 horas
Faixa Etária: A partir dos 6 anos (acompanhado dos responsáveis)
Local: Pavilhão da Oca | Comedouro emergencial | Subsolo

Nesta oficina vamos criar birutas — objetos feitos com sacolas plásticas e arames que ganham vida ao vento. A atividade propõe um encontro entre materiais reutilizados, corpo, vento e criação. 

Venha se deixar levar, brincar e criar novos rumos com a gente!

Gratuito

As inscrições devem ser feitas aqui.

“Perceber não é observar de fora um mundo estendido diante de si, pelo contrário, é entrar num ponto de vista, assim como simpatizamos. Percepção é participação.” (Lapoujade)

Durante uma semana, o workshop propõe um exercício de atenção e escuta às paisagens e territórios do parque do Ibirapuera. Observaremos formas, padrões, texturas e gestos, em busca das gramáticas da natureza expressas em seus seres, materiais e processos.
Apontaremos nossas investigações ao ínfimo. Utilizaremos no processo a cartografia como método vivo de pesquisa e registro. Ao traçar linhas, anotar percepções e reconhecer repetições, abrimos espaço para traduzir observações em materialidades provisórias. Essa prática se alimenta de referências de arte contemporânea, de noções de site specific e de exercícios de coletivização, costurando uma reflexão sobre como criar beleza em diálogo com o território.
Com a mentoria de Jane Hall e de Vitor Barão, o grupo reunirá percepções e atravessamentos através da criação de um objeto estético. Experimentaremos formas de expressão que emergem do encontro entre paisagem, corpo e grupo.

Jane Hall é autora e membro fundadora da Assemble, coletivo britânico de arquitetura vencedor do Turner Prize. Pesquisadora no Royal College of Art, é autora do estudo pioneiro Breaking Ground: Architecture by Women (Phaidon, 2019), no qual discute a contribuição historicamente negligenciada das mulheres para a arquitetura. Em seu livro mais recente, Woman Made (Phaidon, 2021), Jane compartilha o que aprendeu sobre as melhores designers do mundo, ampliando a visibilidade do trabalho de mulheres na história do design e da arquitetura.

Vitor Barão é biólogo pela USP e Mestre em Ciências pelo Depto. de Botânica do IB-USP, fotógrafo e cozinheiro autodidata, atua como artista multidisciplinar entre as linguagens da arte, ciência, cozinha e tecnologia. É consultor em biomimética e assessor para projetos de arte e tecnologia além de professor da graduação em design do Istituto Europeu di Design com a disciplina “Biodesign”. É maker, com experiências em invenção de dispositivos para cenografia, empresas e produtos, e em educação mão na massa em diversas escolas.

Programação:

29/setembro (segunda-feira): IED São Paulo – 9h às 11h40
30/setembro (terça-feira): Bienal na Oca | Ibirapuera – 10h às 12h40
01/outubro (quarta-feira): Bienal na Oca | Ibirapuera – 10h às 12h40
02/outubro (quinta-feira): Bienal na Oca | Ibirapuera – 10h às 12h40
03/outubro (sexta-feira): Bienal na Oca | Ibirapuera – 10h às 12h40

Carga horária total: 15 horas

A atividade tem apoio do IED-SP e do British Council.

Gratuito

Inscrições:

São poucas vagas abertas ao público. Inscreva-se e aguarde a confirmação por e-mail.
Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.

A Oficina de Concepção de Estruturas de Madeira para Arquitetos tem como propósito aproximar profissionais e estudantes de arquitetura dos princípios que orientam o uso da madeira enquanto sistema estrutural contemporâneo. Conduzida por Marcelo Maia Rosa, do escritório Andrade Morettin Arquitetos, e João Pini, da Ita Engenharia em Madeira, a atividade busca articular fundamentos teóricos, prática projetual e análise de casos de referência, estabelecendo um campo de diálogo entre a lógica arquitetônica e a racionalidade da engenharia. A oficina está estruturada em duas etapas complementares. Na primeira parte, será apresentada uma exposição teórica organizada em torno dos fundamentos de concepção de estruturas em madeira, com ênfase nas características do material. Será também introduzido o aplicativo FIBRA, ferramenta de pré-dimensionamento que permitirá aos participantes exercitar a análise de modulações estruturais. Na segunda parte, serão analisados projetos desenvolvidos pelo escritório Andrade Morettin, concebidos originalmente em madeira ou em aço e concreto, nos quais se realizará o exercício especulativo de transposição para sistemas construtivos em madeira. Esse procedimento comparativo oferecerá subsídios para refletir criticamente sobre as potencialidades e limitações do material, evidenciando suas condições de aplicabilidade, bem como suas implicações formais e construtivas. A oficina configura-se, assim, como um espaço de investigação e de formação, cujo objetivo é auxiliar no processo de concepção de estruturas de madeira em sua dimensão técnica e projetual.

Gratuito

Vagas: 60

IABsp – Rua Bento Freitas, 306 – Vila Buarque – São Paulo – SP

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até 1 de outubro, desde que haja vagas disponíveis.

Comunidades Indígenas apresentam seus territórios ancestrais em primeira pessoa. Narram situações em que a TERRA é intencionalmente colocada em TRAMA. O barro no entremeado de taquara construindo paredes e definindo espaços; a geografia na urdidura das cartografias constituindo argumentos e delineando divisas; o verbo na tessitura das narrativas engendrando estratégias e traçando rumos. O conjunto de mapas produzidos crítica, coletiva e colaborativamente reúne enredos de Territórios Indígenas e tocam diferentes etnias, perspectivas, biomas e formas de agenciamento vivenciadas no Estado do Paraná e em suas vizinhanças.

Em busca de alternativa às experiências de documentação coloniais, que ao longo dos séculos forjaram – e seguem forjando – um universo originário exotizado e anacrônico, TERRA EM TRAMA ensaia a autorrepresentação específica na abordagem de um dos temas cruciais da luta Indígena: Territórios em disputa. São descritos na precisão acadêmica e anotados na precisão ancestral, de forma a constituir auto-retratos cartográficos. Os mapas discorrem sobre a presença e as relações entre Comunidades e seus Territórios implementando procedimentos das tradições oral e material Indígenas de sobreposição de camadas, aproveitamento inventivo e diversidade de expressões.
As pranchas anotadas apoiam-se em estrutura expositiva que, de forma similar, toma forma a partir da interação com os saberes tradicionais de construtores indígenas, sendo suporte para a transmissão de conhecimentos diversos pela prática construtiva. Traz em si o argumento de que estruturas expositivas, espaços livres, edifícios, cidades, florestas são fundamentalmente políticos e ferramentas cruciais para adiarmos tantos fins de tantos mundos.

Estúdio Fronteira – projeto de extensão universitária coordenado pela arquiteta e professora Marina Oba dentro do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. Tem como objetivo o desenvolvimento de registros e orientações engajados com modos de produção de espaço não hegemônicos. Contempla o desenvolvimento de levantamentos técnicos e diagnósticos de conjuntos arquitetônicos e recortes urbanos e rurais, com ênfase nas apropriações e manifestações humanas, bem como a composição de orientações de manejo e de estruturação territorial.

+Retomada Kaingang de Kógunh Jãmã, Parque do Mate (Campo Largo), Retomada Kaingang de Rán Krī Tupē Jamã, Cristo de Purunã (São Luís do Purunã), Aldeia Urbana de Kakané Porã (Curitiba), Retomada Multiétnica Tekoa Ywy Dju, Território Sagrado (Piraquara), Tekoa Kuaray Haxá (Antonina), Tekoa Tupã Nhe’e Kretã (Morretes), Tekoa Kuaray Guatá Porã, Terra Indígena Cerco Grande (Guaraqueçaba), Tekoa Pindoty e Tekoa Takuaty, Terra Indígena Ilha da Cotinga (Paranaguá), Terra Indígena Rio d’Areia (Inácio Martins), + colaborações independentes.

Este projeto tem o patrocínio da Copel, por meio do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura | PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura | Governo do Estado do Paraná.

A construção pode ser visitada até 19 de outubro no Museu das Culturas Indígenas, Rua Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca, São Paulo

Informações sobre horários de visitação em museudasculturasindigenas.org.br

Ação Pantanal consiste na apresentação dos projetos e atividades desenvolvidos em bairros localizados na bacia do rio Tietê na zona leste de São Paulo (Vila Nova União, Jardim Lapenna e Jardim Helena), conhecidos em conjunto como Pantanal, área sujeita a inundações periódicas e objeto de diversos projetos da gestão pública. Retoma um projeto elaborado inicialmente por ZL Vórtice, coordenado por Nelson Brissac, agora em parceria com professores da FAU e da EE Mackenzie, com a coordenação de Afonso Castro.

Visitas guiadas aos três bairros que compõem a área do Pantanal.
26/09 – Vila Nova União
30/09 – Jardim Helena
07/10 – Jardim Lapenna

Nas visitas serão promovidas exposições in loco dos projetos de urbanização desenvolvidos ou propostos pela gestão pública e por pesquisadores universitários, com a participação de arquitetos e engenheiros da CDHU, Mackenzie e ArqCoop+.

As visitas serão acompanhadas por encontros com as comunidades, promovidos pelas associações de moradores, como a Nova União das Artes (NUA) e o CDC Jardim Helena. As rodas de conversas promoverão uma troca de experiências e integração entre as comunidades do Pantanal e as ocupações do centro _ a Ocupação 9 Julho, com representantes do MSTC e do MMLJ _ visando incentivar processos inclusivos de tomada de decisões.

Gratuito

Inscrições – visitas guiadas

Para participar das visitas envie um email para: acaopantanal@gmail.com
Inclua no email: Nome, profissão e eventualmente instituição a qual pertence. Além de qual visita está interessado.

As inscrições poderão ser feitas até 1 dia antes das visitas.

Não há limite de vagas para as visitas guiadas.

Informações detalhadas de ponto de encontro, horário, roteiro e informações necessárias serão disponibilizadas por e-mail.

O acesso será de responsabilidade de cada interessado, mas será fornecido um roteiro com toda informação necessária (linhas de transporte público, endereços e referências) para o encontro com as lideranças comunitárias, membros da gestão pública e técnicos que irão conduzir as visitas.

Além das visitas guiadas a Ação Pantanal prevê outras duas atividades:

23/09 – Fórum de Debates – Auditório da Oca

10/10 – Centro MariAntônia, da USP, e Canteiro Experimental do Mackenzie

Em breve será disponibilizado um link com mais informações.

Para dúvidas entre em contato pelo email: acaopantanal@gmail.com

Ação Pantanal consiste na apresentação dos projetos e atividades desenvolvidos em bairros localizados na bacia do rio Tietê na zona leste de São Paulo (Vila Nova União, Jardim Lapenna e Jardim Helena), conhecidos em conjunto como Pantanal, área sujeita a inundações periódicas e objeto de diversos projetos da gestão pública. Retoma um projeto elaborado inicialmente por ZL Vórtice, coordenado por Nelson Brissac, agora em parceria com professores da FAU e da EE Mackenzie, com a coordenação de Afonso Castro.

Visitas guiadas aos três bairros que compõem a área do Pantanal.
26/09 – Vila Nova União
30/09 – Jardim Helena
07/10 – Jardim Lapenna

Nas visitas serão promovidas exposições in loco dos projetos de urbanização desenvolvidos ou propostos pela gestão pública e por pesquisadores universitários, com a participação de arquitetos e engenheiros da CDHU, Mackenzie e ArqCoop+.

As visitas serão acompanhadas por encontros com as comunidades, promovidos pelas associações de moradores, como a Nova União das Artes (NUA) e o CDC Jardim Helena. As rodas de conversas promoverão uma troca de experiências e integração entre as comunidades do Pantanal e as ocupações do centro _ a Ocupação 9 Julho, com representantes do MSTC e do MMLJ _ visando incentivar processos inclusivos de tomada de decisões.

Gratuito

Inscrições – visitas guiadas

Para participar das visitas envie um email para: acaopantanal@gmail.com
Inclua no email: Nome, profissão e eventualmente instituição a qual pertence. Além de qual visita está interessado.

As inscrições poderão ser feitas até 1 dia antes das visitas.

Não há limite de vagas para as visitas guiadas.

Informações detalhadas de ponto de encontro, horário, roteiro e informações necessárias serão disponibilizadas por e-mail.

O acesso será de responsabilidade de cada interessado, mas será fornecido um roteiro com toda informação necessária (linhas de transporte público, endereços e referências) para o encontro com as lideranças comunitárias, membros da gestão pública e técnicos que irão conduzir as visitas.

Além das visitas guiadas a Ação Pantanal prevê outras duas atividades:

23/09 – Fórum de Debates – Auditório da Oca

10/10 – Centro MariAntônia, da USP, e Canteiro Experimental do Mackenzie

Em breve será disponibilizado um link com mais informações.

Para dúvidas entre em contato pelo email: acaopantanal@gmail.com

A atividade consiste em uma caminhada pelo território onde está em fase de projeto o Parque Municipal Morro Grande, entre os distritos da Brasilândia, Freguesia do Ó e Pirituba, na zona Norte de São Paulo. A visita busca aproximar os participantes da história local e das mobilizações comunitárias que têm marcado a luta pela implantação desse espaço público, relevante patrimônio ambiental, histórico e cultural para a região.

Inserido em uma área de remanescente de Mata Atlântica, o terreno com mais de 600 mil m² possui nascentes e topografia acidentada, conferindo vistas para todo seu entorno. O grande vazio central, resultado da exploração mineral da extinta Pedreira Morro Grande, transformou-se em lago e, mais recentemente, em pátio de manobras do metrô. No terreno ainda resistem edificações antigas, herança do período em que a pedreira esteve em funcionamento, como a Capela Santa Clara de Assis, a Tecelagem, o cinema e as casas operárias. A Estrada do Congo – atualmente Av. Elisio Teixeira Leite – adjacente ao parque, carrega também uma memória de escravizados que vieram para a região. Esse conjunto arquitetônico, paisagístico e imaterial está presente na memória coletiva do território.

O Parque Morro Grande consta como parque urbano em planejamento no Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo (Lei 16.050/2014) e, em junho de 2023, foi assinado o Decreto de Utilidade Pública que prevê a desapropriação das áreas para serem adquiridas pelo município. Esse marco reforça a importância das mobilizações locais que, ao longo dos anos, têm pressionado o poder público pela efetivação do projeto e pela proteção contra invasões e crimes ambientais, aos quais a área está sujeita. O projeto do parque está em desenvolvimento e prevê uma última oficina participativa ainda este ano.

O Instituto A Cidade Precisa de Você convida, com apoio do Movimento em Defesa do Parque Morro Grande e Memórias do Morro Grande, para conhecer o lugar em sua dimensão ambiental, social e cultural, ressaltando a potência da co-criação e mobilização cidadã na construção dos espaços livres e coletivos da cidade.

Gratuito

Vagas: 15

Ponto de encontro para início da caminhada: R. Valêncio Augusto de Barros Filho, 829 – Sítio Morro Grande, São Paulo (Sede do Movimento em Defesa do Parque Morro Grande).

Inscrições:

ATENÇÃO: A atividade é somente para maiores de 18 anos. Será necessário assinar um termo de responsabilidade, pois possivelmente serão acessadas áreas de trilha, ruínas e caminhos com acessibilidade restrita.

Recomendamos uso de vestimenta e calçados adequados para caminhadas, uso de proteção solar, capa de chuva (caso haja previsão de intempéries) e água.

As inscrições devem ser feitas pelo e-mail: projetos@acidadeprecisa.org

Enviar: nome, idade, telefone e informar caso apresente alguma necessidade específica de acessibilidade.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até 1 de outubro, desde que haja vagas disponíveis.

Em uma madrugada de 2020, vendo um mapa de 1930 da Vila Mariana, tive uma enorme descoberta: ao lado da minha casa passa um córrego. A vazão desse achado culminou na elaboração do projeto de desenho no urbano: ‘Por aqui passa o Córrego do Sapateiro’. Nas contradições da cidade de hoje, que não nos permite romper o asfalto para fazer aflorar os córregos ocultos ao ar livre, busquei algum modo tornar essa descoberta pública, representificando o traçado do córrego de forma visível ao longo de seu trajeto no bairro.

Em uma tarde de deriva urbana foram demarcados em pontos ao longo do trajeto ‘Por aqui passa o Córrego do Sapateiro’ com duas máscaras de stencil: uma laranja, que delimita a malha urbana e o parque, e outra azul, que desenha o córrego. Com o tempo as sinalizações foram se tornando conhecidas e preservadas pelos moradores do bairro.

Como uma continuidade ao projeto a convite da Associação de Moradores da Vila Mariana, foi encomendado um mural de grandes dimensões (3,0 x 2,4 m) demarcando os traçados dos córregos do Sapateiro, Guaríba e Boa Vista, que abastecem os lagos do Ibirapuera e seguem seu fluxo até as águas do Rio Pinheiros. O projeto consistiu desde a concepção e design do mapa, corte a laser das máscaras de stencil e execução do mural, que foi inaugurado juntamente a revitalização da nascente do Córrego do Sapateiro em 3 de setembro de 2021 em clima de festa.

No contexto da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo — Extremos: Arquiteturas para um mundo quente – em consonância com o eixo Conviver com as águas – o projeto ressurge através de um percurso que vai do topo do espigão até a Oca. A proposta busca revelar indícios hídricos presentes no território onde a bienal está inserida, promovendo um contato cartográfico com os afloramentos das águas que alimentam os lagos do parque e reativando os stencils que deram origem ao projeto cinco anos atrás.

Gabriel Neistein é Arquiteto Urbanista formado pela FAU USP, com escritório no Bom Retiro. Desenvolve projetos de arquitetura em várias escalas, desde buscando diálogo entre o desenho arquitetônico e práticas artísticas ligadas ao território.

Ponto de encontro: Rua Rino Pieralini, 81 – 350m do Metrô Vila Mariana | 14h30
Chegada: Bienal de Arquitetura – Oca, Parque Ibirapuera

Gratuito

Vagas: 40

Inscrições:
As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.
A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até 4 de outubro.

TERRITóRiO do Rio Bixiga: Refloresta Canudos

Dando continuidade ao cultivo da horta Denuzia, localizada dentro do Território (Parque) do Rio bixiga — realizada de forma comunitária e voluntária todos os domingos, há três anos — propomos, durante a 14ª Bienal de Arquitetura, compartilhar essa vivência com uma programação de atividades sympoéticas.

Descrição das atividades do laboratório:

Macumba poética desmassacre Canudos Rio Bixiga

Construção de pequenas casas de pau a pique (bioconstrução), espalhadas pelo espaço da horta Denuzia, criando um grande mapa-vodu que funde as imagens e histórias do que foi canudos e do que é hoje o território do Rio Bixiga, propondo um desmassacre mútuo desses ecossistemas, que se unem na mesma luta pela terra e por modos de existência coletivos. Provocando a reflexão dos participantes sobre uma arquitetura que conflui com a natureza, autonomia das comunidades quilombos, indígenas e marginalizadas na construção de suas casas, e a relação entre construção e rito. Propomos essa “acupuntura – vodu” no território, como prática de chamado à floresta e Rio Bixiga.

Datas 21/09 – 28/09 das 10h às 14h com picnic e bate papo de troca de experiências no final.
Local Horta Denuzia localizada no Território do Rio Bixiga. Rua Jaceguai, 548 – Bixiga

Selva das Cidades, oficina de florestas e o pós concreto

Leitura coletiva da peça “Selva das Cidades” de Bertolt Brecht. E roda de conversa sobre a experiência do teatro oficina dessa montagem e a luta pelo Parque do Rio Bixiga.

A montagem do Teatro Oficina, com direção de José Celso Martinez Corrêa e cenografia de Lina Bo Bardi, é uma referência importante na história do teatro brasileiro, sendo uma reação às transformações urbanas e a um período de ditadura militar. Hoje queremos nos ligar a essa história de (re)existência para fomentar nossos questionamentos sobre as necessidades e possibilidades de reflorestar as cidades e vivenciar uma sociedade “pós concreto”, refletindo sobre quais ações diretas e planejadas temos que aplicar para desarmar a realidade de cimento armado imposta as cidades de concreto, como será as cidades sem todo esse concreto? pra onde vai e o que podemos fazer com todo esse concreto? Como podemos ajudar a terra a se libertar da situação de refém da impermeabilização de concreto armado que ela vive nas cidades?

Data: 05/10 10h as 14h com picnic no final.
Local Horta Denuzia localizada no Território do Rio Bixiga. Rua Jaceguai, 548 – Bixiga

Gratuito

Não é necessário se inscrever.

O curta-metragem A Força da Forma apresenta o percurso de pesquisa, concepção e execução de uma solução estrutural inédita: uma viga lenticular fletida em madeira, desenvolvida para galpões industriais de cobertura leve. O filme documenta em detalhe o processo de concepção e execução da obra, além de reunir depoimentos de referências internacionais no campo da engenharia de estruturas em madeira:

Eric Karsh — Engenheiro estrutural canadense, fundador da Equilibrium Consulting e referência internacional em edifícios altos em madeira.

Evy Slabbinck — Engenheira-arquiteta belga-suíça, diretora da Design-to-Production e referência em design paramétrico e estruturas bending-active.

Stefan Rick — Engenheiro suíço da SJB Kempter Fitze, referência em estruturas de madeira de grandes vãos e formas geométricas complexas.

O desenvolvimento da solução, que reduz em cerca de 50% o consumo de matéria-prima em comparação a sistemas tradicionais, demanda uma nova metodologia de concepção estrutural, na qual a manipulação da forma e da rigidez se torna o principal instrumento de projeto. Em contraste com o paradigma convencional, em que a resistência é obtida pela adição de material, aqui a força decorre da geometria, concebida a partir de uma abordagem paramétrica que integra cálculo estrutural, contexto construtivo e arquitetura.

O trabalho foi apresentado em fóruns científicos de relevância internacional, incluindo a World Conference on Timber Engineering, Oslo, 2023; e a International Association of Shell and Spatial Structures – IASS, ETH Zurique, 2024. (https://app.iass2024.org/files/IASS_2024_Paper_589.pdf)

A mostra será acompanhada de uma mesa de debate dedicada à discussão das perspectivas para soluções estruturais de baixo impacto e de larga escala no contexto latino-americano, com o objetivo de fomentar a reflexão acadêmica e profissional sobre metodologias de projeto capazes de articular viabilidade econômica, eficiência construtiva e responsabilidade ambiental.

Arquitetura: aflalo/gasperini arquitetos
Engenharia: ITA Engenharia em Madeira

Gratuito

IABsp – Rua Bento Freitas, 306 – Vila Buarque – São Paulo – SP

Não é necessário realizar inscrição. Evento sujeito à lotação.

Essa obra também foi selecionada para a Bienal, sendo apresentada na Oca com modelo físico, exibição do curta e painéis de documentação do processo construtivo.

No domingo dia 28 de setembro de 2025, o Parque da Jóia, localizado no bairro do Butantã, em São Paulo, será palco do 4º Festival da Jóia, um evento que celebra a regeneração socioambiental, a cultura comunitária e a educação ambiental. Neste ano, o festival integra oficialmente a programação da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, dialogando diretamente com as suas pautas centrais: preservar as florestas e reflorestar cidades e, conviver com as águas.

Organizado pelo coletivo Gente Jóia, formado por moradores e colaboradores locais, o evento reafirma o protagonismo comunitário na transformação do Parque da Jóia — um espaço de 13 mil m² que, no passado, abrigou a antiga Favela Jóia e que, hoje, é referência em reflorestamento urbano, manejo sustentável de águas e práticas de permacultura.

A programação inclui duas inaugurações: a primeira é a Exposição de Design Biomimético, que apresentará ao público protótipos desenvolvidos por estudantes da FAU-USP a partir de soluções inspiradas na natureza. 

A segunda estreia é a do Jogo de Percurso “A Jóia do Parque”. Destinado aos frequentadores cotidianos e também a grupos escolares, propicia ao público, através de um trajeto lúdico e educativo, conhecer a história, as ações regenerativas e a biodiversidade do Parque da Jóia. Trata-se de uma experiência interativa, onde o público será convidado a assumir o papel de detetives da regeneração a fim de desvendar um mistério ecológico. O objetivo do jogo de percurso é despertar a consciência ambiental passeando pela jornada da destruição à restauração, mostrando como é possível transformar áreas degradadas em locais lindos e biodiversos através da união comunitária.

O festival ainda contará com três atrações musicais com artistas da comunidade, uma roda de capoeira, oficinas práticas de permacultura urbana, onde o público terá a oportunidade de ver de perto e entender como funcionam jardins de chuva e farão a compostagem dos resíduos produzidos ao longo do dia de festival. Todas as atividades são abertas ao público e gratuitas. 

Ao longo de todo o dia acontecerá a Feira Agroecológica da Jóia, com comidas saudáveis, artesanatos de produtores locais e com uma gestão cuidadosa dos resíduos sólidos, na direção de um festival lixo zero. Haverá também grafitagem do parque com o colevito Butantãnicas formado por artistas visuais do Butantã que participam de mutirões de grafitti pelo bairro, colorindo as paredes e dando visibilidade para o trabalho produzido por mulheres.

“O Festival da Jóia é mais do que um evento, é a celebração de um território vivo, construído coletivamente. Ao integrar-se à Bienal, reforçamos que o Parque da Jóia é também um espaço de reflexão sobre o futuro das cidades e de inspiração para práticas regenerativas contribuindo não somente com o meio ambiente, mas também com a saúde física e mental da população”, destaca o coletivo Gente Jóia.

O 4º Festival da Jóia conta com o apoio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e também com o apoio da rede Permacultores Urbanos.

Entrada gratuita

Mais informações: instagram.com/parquedajoia

O 4º Festival da Jóia reafirma o Parque da Jóia como um laboratório vivo de práticas sustentáveis e de fortalecimento comunitário, alinhando arte, design, permacultura e educação ambiental em um espaço que luta pelo reconhecimento como parque urbano municipal.

O festival foi fomentado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP

Ateliescola Acaia é um projeto socioeducativo na Vila Leopoldina que oferece a 250 crianças e jovens, principalmente das comunidades de baixa renda do entorno da Ceagesp, educação gratuita em tempo integral, assistência à saúde e formação para a cidadania. Os alunos podem frequentar desde a educação infantil até o ensino pré-técnico, beneficiando-se de um ambiente que combina teoria e prática, e valoriza a criatividade e a autonomia.

Todos os dias, por volta das 07h30 e das 16h30, as famílias convergem brevemente no portão da Ateliescola Acaia — um lugar marcado pela alegria e pelo cuidado, mas também pelo asfalto, carros estacionados e calor. Nos últimos anos, São Paulo tem enfrentado ondas de calor intensas, impactando desproporcionalmente as comunidades de baixa renda com acesso limitado a infraestruturas adaptativas. As crianças da Acaia habitam e transitam por esses “extremos” diariamente.

Reagindo ao tema urgente do calor extremo na São Paulo urbana, o projeto reúne alunos, pais e educadores para projetar e construir uma estrutura protótipo temporária no limiar da Ateliescola Acaia. Ele envolve diretamente a experiência vivida dos mais afetados — crianças e cuidadores — para ressignificar e transformar a área de entrada da escola em um espaço compartilhado, sombreado e acolhedor de encontro.

Esta intervenção colaborativa parte do conhecimento vernacular e do urbanismo tático, explorando as relações entre justiça climática, transformação urbana e aprendizado intergeracional. A estrutura resultante testará soluções específicas para o local por meio de estratégias de baixa tecnologia, mas também servirá como uma plataforma para a narrativa comunitária.

Tá lá na rua do Acaia é um projeto iniciado pela marceneira Alice Barkhausen (DE), pela designer e produtora cultural Sofia Costa Pinto (BR), pela arquiteta e construtora Maddalena Pornaro (IT) e pela pesquisadora urbana e educadora Licia Soldavini

Programação

De 8 a 18 de Setembro, das 9h às 16h – Workshop de desenho e construção (apenas para os alunos do Ateliescola Acaia)

19 de setembro, das 16h às 19h – Inauguração no Instituto Acaia com música, conversa e comida (aberta a todos)

16h – Música com Cultura na Calçada por: Hilton Hits  

17h – Apresentação dos resultados e conversa coletiva com Zoy Anastassakis (ESDI/UERJ)

18h – Comes e bebes

Instituto Acaia, R. Dr. Avelino Chaves, 159 – Vila Leopoldina, São Paulo – SP, 05318-040

A comunidade Guarani Mbyá preserva sua espiritualidade e língua na menor terra indígena do Brasil, cercada pela megalópole de São Paulo. Em 1500, durante a invasão portuguesa, os Guarani habitavam vastos territórios desde o litoral brasileiro até o Paraguai. Suas prósperas aldeias prosperavam com a agricultura e a pecuária. Ao longo dos séculos, eles foram desalojados, escravizados e catequizados, contribuindo para a ascensão de São Paulo como centro comercial. Hoje, essa comunidade representa um microcosmo da crise climática global. Em meio a 22 milhões de pessoas, eles protegem um dos últimos remanescentes de floresta tropical da região, incluindo o Pico do Jaraguá, com 400 hectares. Apesar de estarem restritos a apenas 1,8 hectares de território reconhecido, eles mantêm práticas agrícolas ancestrais e protegem a biodiversidade, resistindo à degradação ambiental. Em comparação, as terras indígenas no Brasil perderam apenas 1% da vegetação nativa em 30 anos, contra 20,6% em áreas privadas. 

No centro de sua prática espiritual está o cachimbo Petynguá, feito da árvore araucária, ameaçada de extinção, conectando o passado, o presente e o futuro. Essa fumaça sagrada, que se eleva da interseção entre a floresta e a expansão urbana, simboliza sua ancestralidade ininterrupta e um apelo para repensar o impacto ambiental da vida urbana. 

Nhemboaty é o resultado de 5 anos de encontros entre o fotógrafo Rafael Vilela e os moradores da Terra Indígena Jaraguá. A exposição acontece dentro da Aldeia Pindomirim, uma experiência imersiva no Nhanderekó, o modo de vida Guarani. Durante uma tarde, os visitantes poderão experimentar a comida tradicional desse povo, caminhar pelo território, escutar suas palavras e seus cantos, visitar espaços sagrados e expositivos. A atividade acontece em parceria com a Bienal de Arquitetura de Sao Paulo e a Agência Autônoma e trará também uma mostra de curtas do projeto Imagining the Forest, com filmes de Nadeem Alkarimi, Qadir Jhatial e Sadqain Riaz (Bienal de Karachi, Paquistão), e Eelyn Lee (Richmond Arts & Ideas Festival, Reino Unido). 

Essa pesquisa teve o importante apoio e financiamento de Catchlight, National Geographic Society e British Council.

Por se tratar de um território sagrado, a experiencia na aldeia terá entrada limitada a um número de 40 pessoas. 
Está atividade é fechada para participantes convidados.

O primeiro simpósio do re:arc institute em São Paulo propõe uma experiência de investigação sobre valores, práticas e modos de pensar que expressam e cuidam das interconexões de toda a vida, a partir do conceito de arquiteturas do bem-estar planetário.

Ao longo de dois dias, em três atos, o encontro reunirá artistas, pesquisadores e agentes culturais para compartilhar saberes por meio de palestras, apresentações, performances e rodas de conversa. As pessoas convidadas trazem experiências ligadas à coletividade, ecologia, território, design e arquitetura, oferecendo perspectivas que dialogam com a história do espaço e suas interseções entre performance e imaginação revolucionária.

O programa percorrerá práticas espaciais a partir das lentes da reparação e do envolvimento, além de propor uma reorientação da temporalidade com que percebemos e criamos o ambiente construído. As presenças e perspectivas dos participantes entram em diálogo profundo com o espaço, potencializando suas interseções entre performance e imaginação revolucionária.

19 Setembro
17:00-23:00

ATO I: Reparação

Em Diálogo com a Terra

Ailton Krenak & Paulo Tavares

Teat(r)o de Mutirão: Ação Coral: ritos de possessão e transformação

Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona

Reflexões sobre Arquitetura da Reparação

Ana Flávia Magalhães Pinto & Paulo Tavares

20 Setembro
10:00-14:00
ATO II: Enraizamento

Espacialidade e Tempo Espiral: Fala de Abertura

Leda Maria Martins

Temporalidades e Práticas Espaciais: Mesa Redonda

Leda Maria Martins, Mãe Celina de Xangô, Rose Afefé e Maya Quilolo

Moderada por Gabriela de Matos e Audrey Carolini, do Instituto Cambará

20 Setembro
16:00-20:00
ATO III: Envolvimento

Amaro Freitas Y’Y

Envolvimentos: Mesa Redonda

Tainá de Paula, Jerá Guarani e Maria Alice Pereira da Silva

Moderada por Marcella Arruda

Perspectivas sobre Prática

Sem Muros, Palmares Laboratório-Ação, RUÍNA Arquitetura e Grupo ][ Fresta

Empoderamento: Fala de Encerramento

Joice Berth

Mais informações e inscrições no site www.arquiteturasdobemestarplanetario.com

Implantação do projeto: Brasil
Desenvolvimento do projeto: Brasil

O Cine Fluxo é um coletivo de cinema independente que trabalha com redução de danos através de exibições de obras audiovisuais no fluxo da Cracolândia, localizado no bairro da Luz.

Acreditamos que o audiovisual promove o acesso à arte e ao diálogo social e oferece momentos de lazer e acolhimento para a população desprotegida socialmente pelo Estado.

O objetivo é estimular a formação e produção audiovisual junto com a expressão criativa, a autonomia e a produção de narrativas próprias pelos participantes. A linguagem audiovisual é ferramenta potente de reinserção, afeto e resistência.

O Cine Fluxo realiza suas atividades fazendo uso de um carrinho, idealizado e construído por um grupo de estudantes da Escola da Cidade, que carrega essencialmente projetor, caixa de som, bateria de carro, inversor, tela de projeção, tripé, bancos dobráveis e kits de proteção íntima e higiene pessoal.

O carrinho foi feito com uma base de metalon garimpada em um ferro velho e madeira de compensado usada para fôrmas de concreto. As chapas de madeira foram perfuradas com círculos de 2,2 centímetros e espaçados de 6 em 6 centímetros, possibilitando o encaixe de ganchos feitos de cabos de vassoura e para melhorar a ventilação da bateria e a saída de som.

Os encontros entre as madeiras foram feitos com cantoneiras para facilitar a montagem e desmontagem. A fim de facilitar a organização dentro do carrinho, foram executados nichos, prateleiras e aberturas. As rodas são pneumáticas para resistir às adversidades da rua. Para além, na própria base de metalon encontrada, existe um suporte que possibilita a disposição de um mastro para a bandeira do Cine Fluxo.

Mais bonito ainda é que esse carrinho não anda vazio: junto com ele, vai o nosso filme, feito por muitas mãos e olhares, com a participação ativa de quem vive o território e constrói o Cine Fluxo no dia a dia, que também será exibido na Bienal, reafirmando que o cinema de rua, feito com afeto e escuta, é uma forma de ocupar a cidade, é arquitetura.

Gratuito

Vagas: 30

Ocupação Mauá – Rua Mauá 340 (ao lado da estação da Luz)

Inscrições

As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até 1 hora ante do inicio da atividade, desde que haja vagas disponíveis.

Comunidades Indígenas apresentam seus territórios ancestrais em primeira pessoa. Narram situações em que a TERRA é intencionalmente colocada em TRAMA. O barro no entremeado de taquara construindo paredes e definindo espaços; a geografia na urdidura das cartografias constituindo argumentos e delineando divisas; o verbo na tessitura das narrativas engendrando estratégias e traçando rumos. O conjunto de mapas produzidos crítica, coletiva e colaborativamente reúne enredos de Territórios Indígenas e tocam diferentes etnias, perspectivas, biomas e formas de agenciamento vivenciadas no Estado do Paraná e em suas vizinhanças.

Em busca de alternativa às experiências de documentação coloniais, que ao longo dos séculos forjaram – e seguem forjando – um universo originário exotizado e anacrônico, TERRA EM TRAMA ensaia a autorrepresentação específica na abordagem de um dos temas cruciais da luta Indígena: Territórios em disputa. São descritos na precisão acadêmica e anotados na precisão ancestral, de forma a constituir auto-retratos cartográficos. Os mapas discorrem sobre a presença e as relações entre Comunidades e seus Territórios implementando procedimentos das tradições oral e material Indígenas de sobreposição de camadas, aproveitamento inventivo e diversidade de expressões.
As pranchas anotadas apoiam-se em estrutura expositiva que, de forma similar, toma forma a partir da interação com os saberes tradicionais de construtores indígenas, sendo suporte para a transmissão de conhecimentos diversos pela prática construtiva. Traz em si o argumento de que estruturas expositivas, espaços livres, edifícios, cidades, florestas são fundamentalmente políticos e ferramentas cruciais para adiarmos tantos fins de tantos mundos.

Estúdio Fronteira – projeto de extensão universitária coordenado pela arquiteta e professora Marina Oba dentro do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. Tem como objetivo o desenvolvimento de registros e orientações engajados com modos de produção de espaço não hegemônicos. Contempla o desenvolvimento de levantamentos técnicos e diagnósticos de conjuntos arquitetônicos e recortes urbanos e rurais, com ênfase nas apropriações e manifestações humanas, bem como a composição de orientações de manejo e de estruturação territorial.

+Retomada Kaingang de Kógunh Jãmã, Parque do Mate (Campo Largo), Retomada Kaingang de Rán Krī Tupē Jamã, Cristo de Purunã (São Luís do Purunã), Aldeia Urbana de Kakané Porã (Curitiba), Retomada Multiétnica Tekoa Ywy Dju, Território Sagrado (Piraquara), Tekoa Kuaray Haxá (Antonina), Tekoa Tupã Nhe’e Kretã (Morretes), Tekoa Kuaray Guatá Porã, Terra Indígena Cerco Grande (Guaraqueçaba), Tekoa Pindoty e Tekoa Takuaty, Terra Indígena Ilha da Cotinga (Paranaguá), Terra Indígena Rio d’Areia (Inácio Martins), + colaborações independentes.

Este projeto tem o patrocínio da Copel, por meio do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura | PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura | Governo do Estado do Paraná.

A atividade começará às 8h e será encerrada após o fechamento da estrutura, previsto para 16h.
É possível participar da atividade em qualquer horário durante o seu desenvolvimento.

Local da atividade

Museu das Culturas Indígenas, Rua Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca, São Paulo

Inscrições

Não é necessário realizar inscrição para participar da atividade.

Para receber um certificado de participação é necessário preencher o formulário até dia 12.09 (8h de atividades formativas, pela UFPR).

Participe da programação de debates, oficinas e atividades associadas!

HOJE (18.10)

10h – mesa Agir para a adaptação climática a partir do Poder Público

10h – oficina Maratona de design para comunicar cidades justas, resilientes e de baixo carbono

14h – mesa Alcançando a descarbonização e a resiliência no ambiente construído

15h – Lançamento Livro Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis – Natureza, inovação e justiça socioambiental

16h – Lançamento da Publicação do II Seminário Emergência Climática e Cidade

18h30 – Sessão de Encerramento + Premiação do Concurso Internacional de Escolas da 14ª BIAsp 

AMANHÃ (19.10)

16h – Deixe a água fluir…Uma homenagem para o arquiteto Kongjiang Yu e para os cinegrafistas Luiz Ferraz e Rubens Crispim 

17h – atividade Panorama Urgente! Visita ao projeto Panorama Lab no Jardim Panorama 

PARTICIPE! É TUDO GRATUITO!

A Bienal está aberta até 19 de outubro!

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.