Os Envolvimentos promoveram uma abertura de diálogo com movimentos sociais e territórios diversos, convergindo na exposição da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que acontece de 18 de setembro a 19 de outubro, na OCA, no Parque Ibirapuera. Arquitetos e lideranças das aldeias, dos terreiros, das ribeiras e das periferias investigaram juntos arquiteturas para habitar um mundo quente em debates que aprofundaram as ideias centrais da exposição.

Foram convidados para dialogar atores envolvidos em projetos realizados em diversas territorialidades e contextos que elaboram questões como o convívio com as águas e inundações, a salvaguarda do patrimônio, a proteção e o manejo sustentável da floresta, a agricultura urbana, os mecanismos de viabilização de modos de vida de baixo impacto ambiental e o reconhecimento da natureza como sujeito de direitos. São modos de habitar, construir, perceber, participar e transformar o território.

4º Envolvimento – Agir no pós-desastre

O quarto encontro discute a preservação de memórias e patrimônios no pós-desastre, valorizando também o reconhecimento espiritual. Reflete sobre como ações humanas geram desastres e aprofundam desigualdades.

Convidados:

Comunal
Cidade do México, México

Fundado por Mariana Ordóñez Grajales e Jesica Amescua Carrera, Comunal concebe a arquitetura como um processo social colaborativo, vivo, aberto e em constante evolução, com os moradores como o centro das decisões. Em comunidades atingidas por terremotos, furacões e inundações, o escritório vem facilitando e acompanhando processos sociais de reconstrução, não apenas de moradias, mas também de cadeias produtivas locais e vínculos comunitários.

Ewésh Yawalapiti Waurá
Associação Terra Indígena Xingu
Território Indígena do Xingu, MT, Brasil

Advogado graduado pela UFMT e diretor executivo da Associação Terra Indígena Xingu (ATIX). A ATIX atua na defesa dos direitos indígenas, proteção do território e valorização das culturas tradicionais do Xingu. Ewésh, junto ao povo Waujá, vem atuando na defesa da gruta de Kamukuwaká, território sagrado dos povos alto-xinguanos e patrimônio do Iphan que sofreu depredações e recebeu uma réplica, atualmente instalada dentro da aldeia Ulupuwene.

Luis Octavio de Faria e Silva
Frente Ilê Odé Ibualamo
São Paulo, SP, Brasil

Professor adjunto de arquitetura e urbanismo na Universidade São Judas Tadeu e pesquisador do Instituto Anima, com doutorado e mestrado pela FAUUSP. Atua em temas como urbanismo, habitação e arquitetura ecológica. Em 2022, denunciou a demolição do terreiro de candomblé Ilê Asé Odé Ibualamo, em Carapicuíba, realizada sem diálogo com a comunidade, para a canalização do Córrego do Cadaval.

Os Envolvimentos promoveram uma abertura de diálogo com movimentos sociais e territórios diversos, convergindo na exposição da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que acontece de 18 de setembro a 19 de outubro, na OCA, no Parque Ibirapuera. Arquitetos e lideranças das aldeias, dos terreiros, das ribeiras e das periferias investigaram juntos arquiteturas para habitar um mundo quente em debates que aprofundaram as ideias centrais da exposição.

Foram convidados para dialogar atores envolvidos em projetos realizados em diversas territorialidades e contextos que elaboram questões como o convívio com as águas e inundações, a salvaguarda do patrimônio, a proteção e o manejo sustentável da floresta, a agricultura urbana, os mecanismos de viabilização de modos de vida de baixo impacto ambiental e o reconhecimento da natureza como sujeito de direitos. São modos de habitar, construir, perceber, participar e transformar o território.

3º Envolvimento – Adaptar

O terceiro encontro discute o uso de biomateriais e resíduos para fortalecer a autonomia e o saber local. Também aborda a capacitação comunitária e a influência dos contextos rurais e urbanos nas práticas de construção.

Convidados:

Leticia Grappi
Salvador, BA, Brasil

Arquiteta pela UFBA, busca trabalhar com projetos e obras de baixo impacto ambiental. Arquiteta responsável pela construção de uma escola e biblioteca no Assentamento João Amazonas, em Ilhéus (BA). Compôs a coordenação do Congresso TerraBrasil 2024, foi conselheira da Rede TerraBrasil de 2022 a 2024, revisora técnica do livro Manual de Construção com Terra, do Gernot Minke, co-criadora do mapadaterra.org e criadora do grupo Mulheres na Bioconstrução.

Ruína Arquitetura
São Paulo, SP, Brasil

Ruína Arquitetura é um estúdio premiado com sede em São Paulo, Brasil, que se destacou pelo foco no contexto local e no baixo impacto ambiental. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu projetos arquitetônicos para diferentes escalas e demandas, além de laboratórios de pesquisa e atividades educativas centrados no reúso de materiais e resíduos de construção. Em 2024, o escritório encerrou suas atividades, dando origem a duas iniciativas independentes: Anonima Arquitetura e Julia Peres.co.

José Fernando Gómez
Natura Futura
Babahoyo, Equador

Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Guayaquil. Fundador do Natura Futura Arquitectura, que desenvolve projetos com foco social e uso de materiais e técnicas locais. Entre eles, destaca-se o desenvolvimento de estruturas flutuantes em áreas inundáveis, de hortas a moradias, unindo saberes tradicionais e inovação para fortalecer comunidades rurais e periféricas frente às mudanças climáticas.

Os Envolvimentos promoveram uma abertura de diálogo com movimentos sociais e territórios diversos, convergindo na exposição da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que acontece de 18 de setembro a 19 de outubro, na OCA, no Parque Ibirapuera. Arquitetos e lideranças das aldeias, dos terreiros, das ribeiras e das periferias investigaram juntos arquiteturas para habitar um mundo quente em debates que aprofundaram as ideias centrais da exposição.

Foram convidados para dialogar atores envolvidos em projetos realizados em diversas territorialidades e contextos que elaboram questões como o convívio com as águas e inundações, a salvaguarda do patrimônio, a proteção e o manejo sustentável da floresta, a agricultura urbana, os mecanismos de viabilização de modos de vida de baixo impacto ambiental e o reconhecimento da natureza como sujeito de direitos. São modos de habitar, construir, perceber, participar e transformar o território.

2º Envolvimento – Mitigar

O segundo encontro foca na mitigação e na valorização dos modos indígenas de habitar, ligados ao conhecimento local e à paisagem. Também destaca o mapeamento de saberes e a promoção de encontros e cursos interculturais.

Casa Floresta
São Paulo, SP, Brasil

A Associação Casa Floresta é um núcleo de consultoria e pesquisa em projetos de arquitetura, urbanismo, arte e design gráfico, que envolve uma rede de saberes indígenas e contemporâneos com o objetivo de fortalecer culturas tradicionais e revitalizar territórios onde a arquitetura e a floresta convivem em equilíbrio. Além do Manual da Arquitetura Kamayurá, a Casa Floresta realizou suporte técnico para o Manual da Arquitetura Yudja (Aldeia Tuba Tuba – T.I.X., Mato Grosso) e em parceria com a Plataforma Arquitetura e Biosfera da Escola da Cidade (SP) o Manual da Arquitetura Guarani (T.I.Tenondé Porã).

Ana Maria Gutierrez
Fundación Organizmo
Cundinamarca, Colômbia

Fundadora da Fundación Organizmo, que promove o intercâmbio de saberes e a experimentação voltada à regeneração social, cultural e ecológica. Pioneira na Colômbia em construção de baixo impacto e tecnologias alternativas, atua com educação, restauração ecológica e valorização da interculturalidade. Seus projetos fortalecem a identidade cultural, o tecido social e o bem-estar de comunidades rurais.

Sem Muros
São Paulo, SP, Brasil

Rede de arquitetos que busca se fortalecer por meio de projetos arquitetônicos e pedagógicos, disseminando e expandindo o acesso a tecnologias – sociais e construtivas – que promovam o reconhecimento dos recursos disponíveis e seu potencial para a criação e cuidado de espaços. A arquitetura é entendida não como um objeto, mas como um processo. Defendem uma arquitetura integrada social, ambiental, cultural e economicamente.

Os Envolvimentos promoveram uma abertura de diálogo com movimentos sociais e territórios diversos, convergindo na exposição da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que acontece de 18 de setembro a 19 de outubro, na OCA, no Parque Ibirapuera. Arquitetos e lideranças das aldeias, dos terreiros, das ribeiras e das periferias investigaram juntos arquiteturas para habitar um mundo quente em debates que aprofundaram as ideias centrais da exposição.

Foram convidados para dialogar atores envolvidos em projetos realizados em diversas territorialidades e contextos que elaboram questões como o convívio com as águas e inundações, a salvaguarda do patrimônio, a proteção e o manejo sustentável da floresta, a agricultura urbana, os mecanismos de viabilização de modos de vida de baixo impacto ambiental e o reconhecimento da natureza como sujeito de direitos. São modos de habitar, construir, perceber, participar e transformar o território.

1º Envolvimento – Decretar Emergência

Este primeiro encontro discute a atuação de arquitetos na emergência e na adaptação a desastres, antes e depois de ocorrerem. Aborda a convivência com o risco e a preparação comunitária, além da atuação em escalas urbanas e territoriais.

Convidados:

Joice Paixão
Associação Gris Espaço Solidário
Recife, PE, Brasil

Cientista social, pesquisadora, educadora social, mediadora de conflitos, terapeuta comunitária, Coordenadora da Articulação Recife de Luta, operativa da Rede nacional por Adaptação Antirracista e coordenadora territorial da Rede de Governança para enfrentamento ao racismos ambiental. Co-fundadora e atual presidenta da Associação Gris Espaço Solidário, que oferece apoio psicossocial a crianças e famílias em vulnerabilidade no bairro da Várzea, em Recife.

Maria Alice Pereira da Silva
Morro da Pedra de Oxossi
Salvador, BA, Brasil

Advogada, mestre e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA, é sócia do Instituto dos Advogados da Bahia e consultora da OMPI. CEO da PX Assessoria, atua na integração de saberes tradicionais e justiça socioambiental. Ativista e guardiã da Pedra de Xangô. Atua na defesa do Morro da Pedra de Oxossi, local sagrado em Maraú (BA) com importância histórica, cultural, religiosa e ambiental em risco de ser transformado em pedreira.

Fernanda Accioly
Instituto Pólis
São Paulo, SP, Brasil

Arquiteta e urbanista formada pela FAUUSP, com mestrado, doutorado e pós-doutorado em Habitat e Planejamento Urbano e Regional. Tem ampla experiência na gestão pública municipal e federal. Foi Secretária Executiva do Instituto Pólis, organização da sociedade civil que elaborou, em parceria com a comunidade local, o Plano Comunitário de Defesa Civil e Adaptação à Crise Climática da comunidade caiçara de Ponta Negra (RJ).

Os Envolvimentos promoveram uma abertura de diálogo com movimentos sociais e territórios diversos, convergindo na exposição da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que acontece de 18 de setembro a 19 de outubro, na OCA, no Parque Ibirapuera. Arquitetos e lideranças das aldeias, dos terreiros, das ribeiras e das periferias investigaram juntos arquiteturas para habitar um mundo quente em debates que aprofundaram as ideias centrais da exposição.

Foram convidados para dialogar atores envolvidos em projetos realizados em diversas territorialidades e contextos que elaboram questões como o convívio com as águas e inundações, a salvaguarda do patrimônio, a proteção e o manejo sustentável da floresta, a agricultura urbana, os mecanismos de viabilização de modos de vida de baixo impacto ambiental e o reconhecimento da natureza como sujeito de direitos. São modos de habitar, construir, perceber, participar e transformar o território.

Convidados:

Jean Ferreira
Belém, PA

De Belém do Pará, do bairro do Jurunas. É co-fundador do Gueto Hub e da COP das Baixadas, co-curador de programas públicos da 2ª Bienal das Amazônias e ativista pelo acesso à cultura, memória e ao debate climático para as periferias.

Jerá Guarani
São Paulo, SP

Jera Guarani, liderança da aldeia Kalipety, na TI Tenonde Porã, no extremo Sul de São Paulo. Formada em Pedagogia, atua como Agente Ambiental, promovendo a recuperação de sementes tradicionais, de áreas degradadas e de florestas na terra indígena.

Mãe Carmem de Oxalá
Guaíba, RS

Mãe Carmen de Oxalá, ialorixá gaúcha. É vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul e compõe a Executiva da Comissão Nacional de Pontos de Cultura – CNPDC. É atuante no combate à intolerância religiosa e formada em Psicologia.

Marcele Oliveira
Rio de Janeiro, RJ

Produtora, comunicadora e ativista climática, integrou a Agenda Realengo 2030 e é diretora executiva do Perifalab. Pesquisa Justiça Climática e Racismo Ambiental vinculado às pautas de ocupação dos espaços públicos e direito à cidade, com o foco em cultura e clima.

E abrindo o nosso Fórum de Debates, amanhã (19/09) teremos:

13h30 – debate entre China e Brasil no China architecture exhibition day

18h – conferência de abertura com Kongjian Yu (China), criador do conceito de Cidades esponja

E tem muito mais! Oficinas, atividades, palestras, exposição. Participe! É tudo gratuito

(A programação e os projetos ainda estão em processo de inclusão no site; em breve estará completo)