Os Envolvimentos promoveram uma abertura de diálogo com movimentos sociais e territórios diversos, convergindo na exposição da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que acontece de 18 de setembro a 19 de outubro, na OCA, no Parque Ibirapuera. Arquitetos e lideranças das aldeias, dos terreiros, das ribeiras e das periferias investigaram juntos arquiteturas para habitar um mundo quente em debates que aprofundaram as ideias centrais da exposição.

Foram convidados para dialogar atores envolvidos em projetos realizados em diversas territorialidades e contextos que elaboram questões como o convívio com as águas e inundações, a salvaguarda do patrimônio, a proteção e o manejo sustentável da floresta, a agricultura urbana, os mecanismos de viabilização de modos de vida de baixo impacto ambiental e o reconhecimento da natureza como sujeito de direitos. São modos de habitar, construir, perceber, participar e transformar o território.

2º Envolvimento – Mitigar

O segundo encontro foca na mitigação e na valorização dos modos indígenas de habitar, ligados ao conhecimento local e à paisagem. Também destaca o mapeamento de saberes e a promoção de encontros e cursos interculturais.

Casa Floresta
São Paulo, SP, Brasil

A Associação Casa Floresta é um núcleo de consultoria e pesquisa em projetos de arquitetura, urbanismo, arte e design gráfico, que envolve uma rede de saberes indígenas e contemporâneos com o objetivo de fortalecer culturas tradicionais e revitalizar territórios onde a arquitetura e a floresta convivem em equilíbrio. Além do Manual da Arquitetura Kamayurá, a Casa Floresta realizou suporte técnico para o Manual da Arquitetura Yudja (Aldeia Tuba Tuba – T.I.X., Mato Grosso) e em parceria com a Plataforma Arquitetura e Biosfera da Escola da Cidade (SP) o Manual da Arquitetura Guarani (T.I.Tenondé Porã).

Ana Maria Gutierrez
Fundación Organizmo
Cundinamarca, Colômbia

Fundadora da Fundación Organizmo, que promove o intercâmbio de saberes e a experimentação voltada à regeneração social, cultural e ecológica. Pioneira na Colômbia em construção de baixo impacto e tecnologias alternativas, atua com educação, restauração ecológica e valorização da interculturalidade. Seus projetos fortalecem a identidade cultural, o tecido social e o bem-estar de comunidades rurais.

Sem Muros
São Paulo, SP, Brasil

Rede de arquitetos que busca se fortalecer por meio de projetos arquitetônicos e pedagógicos, disseminando e expandindo o acesso a tecnologias – sociais e construtivas – que promovam o reconhecimento dos recursos disponíveis e seu potencial para a criação e cuidado de espaços. A arquitetura é entendida não como um objeto, mas como um processo. Defendem uma arquitetura integrada social, ambiental, cultural e economicamente.

Os Envolvimentos promoveram uma abertura de diálogo com movimentos sociais e territórios diversos, convergindo na exposição da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que acontece de 18 de setembro a 19 de outubro, na OCA, no Parque Ibirapuera. Arquitetos e lideranças das aldeias, dos terreiros, das ribeiras e das periferias investigaram juntos arquiteturas para habitar um mundo quente em debates que aprofundaram as ideias centrais da exposição.

Foram convidados para dialogar atores envolvidos em projetos realizados em diversas territorialidades e contextos que elaboram questões como o convívio com as águas e inundações, a salvaguarda do patrimônio, a proteção e o manejo sustentável da floresta, a agricultura urbana, os mecanismos de viabilização de modos de vida de baixo impacto ambiental e o reconhecimento da natureza como sujeito de direitos. São modos de habitar, construir, perceber, participar e transformar o território.

Convidados:

Jean Ferreira
Belém, PA

De Belém do Pará, do bairro do Jurunas. É co-fundador do Gueto Hub e da COP das Baixadas, co-curador de programas públicos da 2ª Bienal das Amazônias e ativista pelo acesso à cultura, memória e ao debate climático para as periferias.

Jerá Guarani
São Paulo, SP

Jera Guarani, liderança da aldeia Kalipety, na TI Tenonde Porã, no extremo Sul de São Paulo. Formada em Pedagogia, atua como Agente Ambiental, promovendo a recuperação de sementes tradicionais, de áreas degradadas e de florestas na terra indígena.

Mãe Carmem de Oxalá
Guaíba, RS

Mãe Carmen de Oxalá, ialorixá gaúcha. É vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul e compõe a Executiva da Comissão Nacional de Pontos de Cultura – CNPDC. É atuante no combate à intolerância religiosa e formada em Psicologia.

Marcele Oliveira
Rio de Janeiro, RJ

Produtora, comunicadora e ativista climática, integrou a Agenda Realengo 2030 e é diretora executiva do Perifalab. Pesquisa Justiça Climática e Racismo Ambiental vinculado às pautas de ocupação dos espaços públicos e direito à cidade, com o foco em cultura e clima.

Implantação do projeto: Áustria
Desenvolvimento do projeto: Áustria

»O ambiente da Freie Mitte, com as relações extraordinárias entre pessoas, animais e plantas nesta área, assemelhava-se ao que acontece numa floresta, onde o respeito e a liberdade estão num equilíbrio delicado, e onde se cumprimentam as pessoas que se cruzam, mesmo sem conhecê-las.«

2012-2025
Durante os últimos 20 anos, o processo de sucessão natural transformou gradualmente os 30 hectares de terreno baldio da antiga estação de carga de »Nordbahnhof« numa sedutora paisagem pós-industrial, uma wilderness urbana com uma flora e fauna fascinantes, mesmo no centro da cidade. Com o tempo, as pessoas apaixonaram-se por essa fantástica »alteridade«, apropriando-se dela como seu espaço público não oficial — uma maravilhosa lacuna na cidade.

Em 2012, a cidade lançou um concurso internacional para preencher essa lacuna com meio milhão de metros quadrados de novos edifícios, principalmente habitações. A nossa proposta vencedora »descobre« a Freie Mitte, empurrando toda a massa construída para o perímetro da área, protegendo a wilderness, permitindo que ela continue a crescer e revitalizando o que já existe: um habitat público desafiador, com amplas oportunidades para pessoas, animais e plantas.

Nos anos seguintes ao concurso, a Freie Mitte funcionou como um espaço público projetivo para usos intermédios, um terreno de teste cru para novos formatos de cultura pública. A »Nordbahnhalle«, um antigo armazém industrial, tornou-se um centro sociocultural que acolhe exposições locais e internacionais, workshops, locais de trabalho e programas diversificados para residentes e visitantes. Em paralelo, uma grande equipa de promotores, responsáveis municipais, arquitetos, arquitetos paisagistas e ecologistas trabalhou no desenho dos edifícios em torno da Freie Mitte e na própria Freie Mitte.

Em 2021, os políticos da cidade inauguraram ceremonialmente a primeira parte da Freie Mitte. Após 20 anos de experimentação com recursos existentes no local, a Freie Mitte permite o regresso surpreendente do espaço público como uma promessa real, tal como originalmente idealizado pelos pioneiros do bairro. Pela primeira vez em Viena, um espaço como a Freie Mitte — com a sua ecologia transumana, o seu aspeto selvagem e a sua escala provocadora — é reconhecido como um espaço público urbano aceitável e até desejável.

À frente do seu tempo, a ideia original da Freie Mitte revelou-se cumprir os requisitos de um desenho urbano resiliente ao clima, promovendo o direito à alteridade na cidade. As realidades duras do nosso tempo transformam a alteridade da Freie Mitte num valor potencial, uma resposta possível a uma crise profunda. O facto de se lutar por uma forma mais humilde de interagir com a natureza — mesmo numa escala muito maior — ser ainda uma exceção, comprova a necessidade de projetos ambiciosos e visionários que abram caminho no desenvolvimento dos nossos futuros bairros e ambientes urbanos.

Plano de Desenvolvimento Urbano »Freie Mitte, Vielseitiger Rand«
Planeamento Urbano: StudioVlayStreeruwitz, Viena
Arquitetura Paisagista: Agence Ter, Paris/ Karlsruhe
Planeamento de Tráfego: Traffix, Viena
Cliente: Cidade de Viena, ÖBB-Immobilien (Agência Imobiliária dos Caminhos de Ferro Austríacos)

Desenho da Paisagem/ Implementação da Freie Mitte
Agence Ter em parceria com Land in Sicht

Projetos de Investigação »Mischung: Possible!« e »Mischung: Nordbahnhof«
Financiados por Klima+Energiefonds Österreich, em cooperação com TU Wien, Institut für Wohnbau (Christian Peer, Peter Fattinger) / Institut für Soziologie (Silvia Forlati), DI Andrea Mann, StudioVlayStreeruwitz, Architekturzentrum Wien, morgenjungs, Erste gemeinnützige Wohnungsgesellschaft

Fotografia da Freie Mitte
Davide Curatola Soprana

Desenhos Mágicos
Marta de las Heras Martinez

Design Gráfico da Revista
Beton.studio

Agradecimentos a todos os que nos forneceram informações valiosas, fontes e material, especialmente: Thomas Proksch, land in sicht, Agence Ter, Peter Rippl, Martin Riesing, Mara Reinsberger, Mirjam Mieschendahl, Angelika Fitz / AzW, Alexandra Madreiter / MA 21, IG Lebenswerter Nordbahnhof, GB*Stadtteilmanagment Nordbahnhof, Nordbahnhofviertel Service, Team Nordbahnhalle e todas as pessoas que fazem parte da Freie Mitte.

Implantação do projeto: Paraguai
Desenvolvimento do projeto: Paraguai

“Ser original consiste em voltar à origem.” Antonio Gaudí
Memória Técnica – Descritiva
O trecho em questão representa um caso singular na cidade de Assunção, devido à interseção gerada entre duas situações que atualmente favorecem a apropriação democrática do espaço público:

Alto fluxo de pedestres – Há grande circulação de pessoas a pé, pois a quadra abriga comércios e serviços que permanecem abertos durante grande parte do dia, todos os dias.
Presença de ciclovia – Localiza-se uma das vias troncais da rede de ciclovias da AMA (Área Metropolitana de Assunção).
A partir dessa condição, estabelecem-se critérios para o desenho de espaços públicos neste ponto da cidade, visando servir de referência para casos similares. Esses critérios abrangem conceitos viários, ambientais e de infraestrutura, para melhorar o espaço público em benefício de todos os usuários.
Considerando que a rua em questão conta com aprovação municipal para uso “exclusivo para trânsito de pedestres e ciclistas” (Res. 948/2023), o objetivo é atender às seguintes funções:

Integrar a ciclovia ao espaço para pedestres.
Mitigar a presença de águas pluviais.
Melhorar a qualidade ambiental com vegetação.
Garantir acessibilidade universal.
Garantir acesso a veículos de emergência.
Para alcançar esses objetivos, descrevem-se os elementos que compõem o espaço público: plataforma única, trecho/redutor de velocidade da ciclovia e sistema de infraestrutura verde urbana.

Plataforma Única
O objetivo principal é devolver às pessoas o espaço público, priorizando o pedestre para que exerça seus direitos de forma digna, inclusiva e segura.

Define-se um único nível contínuo e integrado de calçada e pista, unificando as esquinas com rampas de inclinação mínima de 20%. Essa superfície permite a passagem de veículos de emergência, pois não há obstáculos fixos que a impeçam.

A rua, que normalmente dedica 65% de sua largura ao tráfego de veículos e apenas 35% ao pedestre, passa a ser quase totalmente destinada ao uso das pessoas, incorporando:

Superfície podotátil (guias e alertas) e rampas de acessibilidade.
Sinalização informativa e de precaução nas esquinas.
Grelhas lineares para drenagem pluvial, substituindo sarjetas.
Espaços para uso dos frentistas.
Jardins drenantes para vegetação e controle de águas pluviais.
Berços para árvores.
Parquinhos infantis.
Bancos.
Lixeiras.
Estacionamento para bicicletas.
Estação de água.
Iluminação pública.
Reserva-se 12% para o traçado da ciclovia, cuja implantação se justifica a seguir.
Redutor de velocidade da ciclovia
Pela alta circulação e caráter de “praça” ou “jardim urbano” da quadra, os ciclistas devem reduzir a velocidade de cerca de 20 km/h para no máximo 10 km/h, podendo descer da bicicleta quando necessário.

Neste trecho da rua Alberto de Souza, a ciclovia muda de lado na pista: desde a rua Cruz del Chaco para o Oeste, fica no lado Norte; a partir da rua Defensores del Chaco, no lado Sul. Para reduzir a velocidade e suavizar a transição, propõe-se um traçado sinuoso, com sinalização prévia, que induz o ciclista a pedalar com cautela e disfarça a mudança de lado.

Essa sinuosidade rompe a direcionalidade e transforma o local em um “passagem natural”, onde a pressa cede espaço ao descanso, sem impedir a travessia.

Infraestrutura Verde Urbana – SUDS ASU1
(Sistemas Urbanos de Drenagem Sustentável)
Além de devolver o espaço ao pedestre, como propõe a “plataforma única”, busca-se devolver ao solo sua capacidade de harmonia com as pessoas. As estratégias incluem:

Redução da temperatura ambiente por meio da diminuição de superfícies asfaltadas ou cimentadas e aumento de áreas verdes ou menos reflexivas.
Superfícies altamente permeáveis, permitindo infiltração de água e desenvolvimento da vegetação.
Implantação de jardins drenantes distribuídos ao longo da quadra, cada um com cerca de 10 m², mediante remoção do asfalto e escavação de 1,50 m, preenchida com material pétreo para infiltração controlada, protegida por manta drenante e paredes cribadas (tipo poço de infiltração).

Implantação do projeto: Brasil
Desenvolvimento do projeto: Brasil

Formado em 2008, o Grupo ][ Fresta é formado por quatro arquitetos e uma socióloga [Anita Freire, Carolina Sacconi, Luan Carone ,Otávio Sasseron e Tais Freire], atuando em projetos arquitetônicos e socioculturais. O produto final é a arquitetura e, para esta materializar- se, há sempre um trabalho interdisciplinar de investigação e envolvimento por meio de processos participativos com a comunidade local para qual o projeto será destinado. Assim como nos projetos desenvolvidos para as comunidades de Heliópolis (SP), do Rio Pequeno (SP), dos povos Guarani e Tupi da TI Tenondé Porã (SP), da TI Tupiniquim Guarani (ES), das comunidades pesqueiras da RESEX Canavieiras (BA), de Novo Airão (AM) ou de Marujá, Ilha do Cardoso (SP), o Grupo Fresta busca um novo olhar sobre o existente, busca canalizar a potencialidade de seu contexto para então concretizar na arquitetura aquela matéria-prima inicial: a identidade de seu lugar e de seus habitantes, e assim revelar e formalizar sua cultura em edificações.

Os projetos na Terra Indígena Tupiniquim Guarani, no município de Aracruz, ao norte do estado do Espírito Santo, foram elaborados a partir de um trabalho de consultoria técnica e projetos de arquitetura, elaborado no âmbito de um Plano Básico Ambiental.
A partir de processos participativos realizados em sete aldeias indígenas, três da etnia Tupiniquim e quatro da etnia Guarani Mbya, compactuou-se como seriam os programas para o desenvolvimento dos projetos de arquitetura. Buscou-se, nesse momento, uma melhor compreensão da arquitetura e da cultura de cada comunidade, buscando compreender em campo, as formas de habitar, os usos, as necessidades e o contexto social e ambiental como um todo.

Desta forma, a partir da realização das oficinas participativas, foram elaborados quatro projetos para o povo Guarani: alojamentos na aldeia Piraqueaçu, uma cozinha comunitária na aldeia Olho D’Água, um centro comunitário na aldeia Três Palmeiras, uma farmácia natural na aldeia Boa Esperança, e quatro projetos para o povo Tupiniquim: uma cozinha industrial na aldeia Areal, uma cozinha industrial na aldeia Irajá e, por fim, uma casa de mulheres e um galpão agrícola na aldeia Pau Brasil. Importante ressaltar que nestes projetos, os materiais, os usos, as necessidades e eventualmente as formas e distribuições espaciais foram discutidas e decididas pelos próprios indígenas.

O objetivo buscado com os projetos foi propor construções que atendessem aos usos propostos e respeitassem a cultura de cada comunidade. O uso de técnicas e materiais tradicionais, assim como o baixo custo das construções e da manutenção dos edifícios foram também preocupação constante do desenvolvimento dos projetos. Todas as construções adotaram sistemas construtivos sustentáveis de baixo impacto ambiental e tiveram como premissa a utilização de sistemas ecológicos de tratamento de esgoto (círculo de bananeira para águas cinzas e bacias de evapotranspiração para águas negras).

Implantação do projeto: Brasil, Bolívia
Desenvolvimento do projeto: Brasil, Bolívia

Forest Gens é um projeto de cartografia crítica que revela a extensão das transformações antropogênicas na Amazônia. Utilizando técnicas avançadas de mapeamento no contexto amazônico, o projeto torna visíveis as múltiplas camadas que compõem a região. Desde a pegada das sociedades atuais até manipulações territoriais que datam de séculos atrás, o mapeamento apresenta a Amazônia como uma paisagem complexa e moldada pelo ser humano, e não como uma floresta homogênea e intocada.

O trabalho retrata o território amazônico em múltiplas escalas, destacando como a interação entre a geografia e as intervenções humanas — passadas e presentes — permite desenvolver hipóteses sobre a ocupação da região. O foco em dados recentes obtidos por imagens de sensoriamento remoto na região de Cotoca, na Bolívia, revela vestígios arqueológicos de antigas formas de urbanismo tropical de baixa densidade. Da mesma forma, um sistema de sítios interconectados de terras pretas de índio — resíduos orgânicos da ocupação humana usados para estimar o tamanho e a duração dos assentamentos antigos — sugere uma manipulação prolongada do ambiente amazônico por sociedades humanas.

Em conjunto, essas visualizações contribuem para ampliar a consciência sobre os rastros que nossas formas de nos relacionar com essa paisagem deixaram ao longo da história, alterando profundamente os limites entre natureza e sociedade nesse ambiente. Espera-se que o trabalho contribua para o crescente debate sobre como nossas sociedades podem reinventar a relação entre urbanização e preservação da natureza, e imaginar futuros radicalmente novos — e menos antropocêntricos — para a Amazônia.

Autoria
Concepção: POLES | Political Ecology of Space
Colaboração: AO | Architects Office
Equipe:
Gabriel Kozlowski (Direção)
Miguel Darcy
Carol Passos
Thiago Engers
Chiara Scotoni
Pesquisa Arqueológica na Bolívia (Direção):
Heiko Prümers
Carla Jaimes Betancourt

Fique atento, ainda há uma atividade que acontece antes da abertura da Bienal:

17/09 – dois filmes da 1ª sessão da Mostra Cinema, arquitetura e sociedade: Registros de um mundo quente.

(A programação ainda está em processo de inclusão no site; em breve ela estará completa)