Deixe a água fluir…

Uma homenagem da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura para o Arquiteto e Paisagista Kongjiang Yu, e para os Cinegrafistas Luiz Ferraz e Rubens Crispim

16h
Abertura

Raquel Schenkman, IABsp

Renato Anelli, 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

Marcos Monteiro, Secretário SIURB – Prefeitura de São Paulo

Michel Hoog, ABAP (Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas)

16h20 
Deixe a água fluir… 


Apresentação de uma versão editada por Caio Guerra, com 20 min, da gravação da conferência de Kongjiang Yu na abertura da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

16h40
Planeta esponja, um filme por todos nós

Exibição do teaser do documentário que estava sendo feito com Kongjian Yu por Luiz Ferraz e Rubens Crispim e que será concluído pela produção do filme.

Depoimento de familiares

17h00
Depoimentos

Pessoas que conviveram com Kongjian Yu durante suas visitas ao Brasil

Nabil Bonduki (Arquiteto e Urbanista FAU USP/ Vereador de São Paulo)

Paulo Pellegrino (Paisagista FAU USP)

Raul Pereira (Paisagista)

Ciça Gorski (Paisagista)

Dionê Maria Marinho de Castro (Paisagista Prefeitura de Niterói)

Elisabeth França (Secretária SMUL PMSP)

Marcos Monteiro (Secretário SIURB PMSP)

Pedro Martin Fernandes (Presidente SP Urbanismo)

Marina Bragante (Vereadora de São Paulo)

Renata Falzoni (Vereadora de São Paulo)

18h30 
Homenagem

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.

As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Fechando o Fórum de debates da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo teremos a Sessão de Encerramento –  Caminhos para o futuro com a participação de Camila Camargo (CAU/SP), Taynara Gomes (CAU/PA), Pedro Rossi (Diretor Cultural do IAB), Cid Blanco (Comissão ODS/UIA) e Raquel Schenkman (presidente IABsp), que falarão brevemente sobre a atuação dessas instituições frente à crise climática, como na organização dos Guias IAB para a agenda 2030, uma parceria da UIA com o IAB, e na participação dos arquiteto na COP-30 em Belém.

Em seguida, receberemos os curadores para uma breve conversa sobre a Bienal. 

Ao final do evento, serão divulgados os 5 projetos vencedores do Concurso Internacional de Escolas da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, escolhidos entre os 30 trabalhos selecionados pela comissão julgadora. A cerimônia de premiação terá a presença de Lucas Fehr, curador do Concurso, e dos membros da comissão julgadora Roberta Menezes Rodrigues e Luís Antônio Jorge. 

O Concurso Internacional de Escolas de Arquitetura e Urbanismo da 14ª BIAsp tem como objetivo reconhecer trabalhos de estudantes que se relacionem com a temática do evento. As propostas submetidas versam sobre soluções e atitudes que reposicionam o modo como as ações humanas têm abordado e transformado o meio ambiente, seja ele urbano, rural ou natural.

O objeto do concurso é um projeto em local e tema de livre escolha dos interessados e dentro da proposta temática da 14ª BIAsp. Os cursos de arquitetura e urbanismo realizaram a seleção de seus trabalhos e inscreveram um representante no Concurso Internacional de Escolas de Arquitetura e Urbanismo.

As propostas apresentam contextos e escalas diversos e que valorizam as diferenças regionais, sociais, econômicas e culturais, dentro do entendimento de que o projeto de arquitetura deve contribuir com a possibilidade de sustentação da vida no planeta, por meio de soluções mais efetivas e viáveis, e pelo engajamento da população e de seus governos.

A chamada aberta recebeu mais de 130 inscrições de todo o mundo e 30 trabalhos foram selecionados pela comissão julgadora. 

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Foto: Denise Andrade

A responsabilidade do poder público diante do enfrentamento da crise climática é, sem dúvida, fundamental para garantir a justiça climática e cidades mais verdes, adaptadas e resilientes. Este é o tema da mesa que convida gestores públicos formados em arquitetura e urbanismo e que atuam em diferentes órgãos e áreas e instâncias de governo. São lideranças que contribuem e atuam nas diversas pastas na gestão pública pelo país, e no poder executivo, que falarão sobre os programas e trabalhos que vêm acompanhando no último ano.

São convidados a contar suas experiências e desafios a arquiteta Tainá de Paula, vereadora eleita no Rio de Janeiro e atualmente Secretária Municipal de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro; Tamires Carla de Oliveira, arquiteta e Chefe de Gabinete da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo; Cecilia Gomes de Sá, arquiteta e Subsecretária de Espaços e Equipamentos Culturais no Ministério da Cultura em Brasília; o arquiteto Rafael Passos, Superintendente do IPHAN no Rio Grande do Sul e ex-presidente do IAB-RS; o arquiteto Flávio Tavares, que foi Secretário no município de Conde na Paraíba e atualmente coordena o Programa Nacional “Periferia Viva” no Ministério das Cidades; e Thiago Reis, arquiteto e diretor na Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. A mesa terá a mediação de Raquel Schenkman, Presidente IABsp, arquiteta na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e ex-diretora do Departamento do Patrimônio Histórico da cidade de São Paulo.

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

A mesa propõe uma reflexão sobre como as políticas públicas podem reconhecer e fortalecer essas experiências, superando a visão racista que enxerga as favelas e comunidades apenas como “problemas a serem corrigidos”.

A discussão reunirá lideranças comunitárias, parlamentares e representantes institucionais para evidenciar experiências concretas de enfrentamento da crise climática a partir das periferias — ações que articulam inclusão, inovação institucional e protagonismo comunitário.

A mesa também buscará ampliar o diálogo sobre o papel do Estado na garantia do direito à moradia segura, no acesso a serviços públicos e na garantia do protagonismo de agentes locais na tomada de decisões sobre o território.

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

A ação climática acontece nos territórios e garante as diferentes justiças quando envolve os saberes, as soluções e práticas populares ancestrais e tradicionais, e as especificidades de cada contexto. Como mobilizar ações para combater as alterações climáticas com um tratamento equitativo e justo dos impactos, considerando a dimensão territorial das desigualdades – onde comunidades vulnerabilizadas, especialmente em áreas de risco e territórios indígenas, são mais afetadas? O debate aponta caminhos da filantropia e políticas públicas para implementar soluções locais e a participação popular, de forma a não apenas adaptar os territórios para os eventos extremos, mas também reduzir as desigualdades socioambientais e garantir os direitos humanos e territoriais das populações mais expostas.

Luana Alves (Periferia Sem Risco)
Mulher negra, arquiteta e urbanista, criada em Paratibe, periferia de Paulista (PE). Especialista em Urbanismo Social, Gestão de Projetos e Obras e certificada em Estudos Afro-Latino-Americanos pela Universidade de Harvard, atua como Coordenadora-Geral de Articulação e Planejamento da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, onde trabalha para colocar as periferias no centro das políticas urbanas nacionais. Comunicadora popular, sua trajetória é construída em redes comunitárias e marcada pelo compromisso com a justiça social, o fortalecimento das vozes periféricas e a defesa dos direitos humanos e do direito à cidade.

Claudia Gibeli Gomes (Fundo Casa)
Gestora de Programas Socioambientais. Bióloga com mais de 20 anos de experiência em justiça socioambiental, possui especialização em Planejamento e Gestão do Território, Ecologia e Gestão Ambiental (USP), além de estudos em Política e Relações Internacionais (FESPSP). Sua trajetória é marcada por atuação em projetos de urbanização de assentamentos precários, diagnósticos socioambientais participativos e mobilização comunitária. Foi consultora do PNUD no IBAMA e, há uma década, atua como Gestora de Programas no Fundo Casa Socioambiental, coordenando iniciativas em sociobiodiversidade, transição energética justa, restauração florestal e direito à cidade.

Vitor Mihessen (Casa Fluminense)
Nascido e criado em Realengo, subúrbio do município do Rio de Janeiro, Vitor é economista, formado na UFRJ e mestre pela UFF, especialista em Políticas Públicas. Seus principais temas de trabalho são mobilidade urbana e social, e as desigualdades econômicas, raciais, de gênero e climáticas na Região Metropolitana do Rio. Busca produzir debates e ações sobre políticas públicas a partir de diagnósticos e propostas coletivas. É co-idealizador de tecnologias sociais certificadas como a Geração Cidadã de Dados (GCD) e as Agendas Locais 2030. Desde a fundação da Casa Fluminense, em 2013, coordenou a área de pesquisa e informação, sendo responsável pelas publicações da Instituição, como os Mapas da Desigualdade e as Agendas Rio 2030 e depois se tornou Coordenador Executivo, conduzindo o programa da Organização da Sociedade Civil. Hoje como Coordenador Geral da Casa, cuida da área institucional da OSC. Vitor é Coordenador Geral da Casa Fluminense, co-fundador e co-diretor da Instituição.

mediação de Alan Brum
Favelado, sociólogo, doutorando em Planejamento Urbano IPPUR-UFRJ, Alan é professor GPDES – Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social – IPPUR/ UFRJ (2020/2022); coordenador do Centro de Pesquisa, Documentação e Memória do Complexo do Alemão – CEPEDOCA; cofundador e diretor do Instituto Raízes em Movimento e coordenador do Plano de Ação Popular do CPX. É Diretor Presidente da ABP Consultoria Social, co-idealizador e Integrante do Conselho Editorial do Dicionário de Favelas Marielle Franco – Fiocruz e foi consultor da Secretaria Nacional de Periferias – SNP/MCidades (2023/2024).

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

O debate se centra na contribuição da ciência cidadã para a adaptação climática ao envolver as comunidades na coleta, monitoramento e pesquisa de dados e evidências, aumentando o escopo e a precisão das informações para entender e mitigar os riscos das mudanças climáticas e seus eventos extremos. De que forma produzir e compartilhar dados para o desenvolvimento socioterritorial das comunidades? Como visibilizar iniciativas de cidadania ativa locais, fortalecer a luta por justiça social, e subsidiar a formulação de políticas públicas de adaptação climática?

Luísa Gusmão
Arquiteta urbanista e mestranda em Urbanismo na UFBA, onde pesquisa sobre Assessoria Técnica Popular e Gestão Comunitária de Riscos. Integra o Coletivo Escalar, atuando em parceria com movimentos sociais e organizações comunitárias de Salvador e Região Metropolitana.

Marta Raquel da Silva Alves
Arquiteta paisagista e jardineira, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Piauí (2007) com Especialização em Patrimônio Cultural pelo Programa de Especialização em Patrimônio – PEP/IPHAN dedicando-se às paisagens (2007-2009), mestre em Arquitetura Paisagística pelo PROURB/UFRJ (2010-2012) e doutora em Arquitetura e Urbanismo pelo PPGAU/UFBA (2019-2025). Membro do grupo de pesquisa DALE! – Decolonizar a América Latina e seus Espaços.

Rian de Queiroz
Morador do Conjunto de Favelas da Maré, formado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também concluiu o mestrado na mesma área, com ênfase em geografia ambiental e geografia política. Possui pós-graduação em Análise Ambiental e Gestão do Território pela ENCE/IBGE e em Urbanismo Social pelo Insper. Atualmente é coordenador de projetos socioambientais da Redes da Maré.

Mediação de Clevio Rabelo
Doutor em História da Arquitetura pela FAUUSP (2011), mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2006) e arquiteto e urbanista pela Universidade Federal do Ceará (2001). Desde 2019, é Professor Adjunto na área de Projeto Arquitetônico (40h-DE) no DAUD-UFC, em Fortaleza, onde coordena ações de extensão como o Projeto Arquitetônico: Pensamento e Práxis, o Geração Migrante e a pesquisa Arquitetura Bicha. Entre 2011 e 2019, foi professor das áreas de projeto e história contemporânea no FIAM-FAAM Centro Universitário, na UNIP e na Especialização em Design de Interior do Senac, todos em São Paulo. Co-curador da 14a Bienal Internacional de São Paulo.

Gratuito

Inscrições:

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Diante da necessidade de cumprimento de uma agenda dedicada à ação climática e voltada aos objetivos de desenvolvimento sustentável, a mesa pretende apresentar programas e projetos que vêm sendo realizados no Rio de Janeiro e em São Paulo e que encontram-se em exposição nesta 14ª Bienal Internacional de Arquitetura. A partir do tema “reviver o centro”, são iniciativas que buscam a ativação de espaços existentes e o cuidado com as pessoas e o público que vive cotidianamente esses espaços nas áreas centrais. Os projetos apresentados tem como foco propor a recuperação urbana e de estruturas existentes que estavam fechadas, e garantir seu restauro, sua transformação, ou “retrofit” e sua reinserção urbanística. Chave para a implantação de bons projetos, a atuação conjunta e a colaboração entre poder público, setor empresarial e arquitetura e urbanismo são essenciais.

Como convidados da mesa estarão presentes o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, (entidade que representa mais de 415 cidades) o Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes eleito para o biênio 2025/2027, que se encontra com o ex-secretário de Cultura da Cidade de São Paulo e produtor cultural Alê Youssef, um dos responsáveis pelo recém-inaugurado projeto de recuperação da Galeria Formosa, sob o viaduto do Chá, e com a arquiteta Marta Moreira, sócia do escritório de arquitetura MMBB, vencedor do recente concurso voltado ao reuso do antigo prédio que foi do Mapping no centro de São Paulo, para o Sesc Galeria, concurso este promovido pelo Sesc e organizado pelo IAB-SP. A condução da mesa será feita com a mediação da presidente do IAB-SP, a arquiteta Raquel Schenkman.

Gratuito

Inscrições:

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Conversa com curadores: Marcella Arruda, Karina Silva e Renato Anelli

Gratuito

Inscrições:

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As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

O debate discute junto a convidados de assessoria sociotécnica a comunidades locais na Bahia acerca de experiências de canteiro e participação cidadã. As Assessorias técnicas são equipes multidisciplinares que trabalham para as comunidades em territórios periféricos, para contribuir na construção, reforma e regularização fundiária, qualificação urbana, além do desenvolvimento de planos, estratégias de incidência políticas e mediação de conflitos. Afinal, como atuar em colaboração com as comunidades locais? Quais os desafios da assessoria técnica e quais os avanços na transformação social local?

Thais Rosa
Professora e pesquisadora da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, da Residência AU+E – Especialização em Assistência Técnica, Habitação e Direito à Cidade e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, onde coordena o grupo Margear. Atualmente é coordenadora do Plano de Ação Periferia Viva junto às ocupações Alto da Conquista e Marielle Franco em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador – BA. Integrou as articulações Monotrilho em Disputa e Campanha Zeis Já! Nosso direito à moradia e à cidade, em Salvador/BA. Foi sócia-fundadora do coletivo TEIA – casa de criação (São Carlos/SP) e colaboradora na assessoria USINA – centro de trabalhos para o ambiente habitado (São Paulo/SP).

Debora Didonê
Jornalista, permacultora e ativista socioambiental, Débora se dedica há 13 anos – desde a criação dos Canteiros Coletivos – à elaboração, captação de recursos e liderança de projetos socioambientais na cidade de Salvador. Antes de sua forte atuação na área, teve longa carreira jornalística na cidade de São Paulo, onde escreveu para revistas e jornais de circulação local e nacional, e também conquistou prêmios e reconhecimentos como repórter. A comunicação, também voltada para o terceiro setor, continua sendo uma característica marcante, presente em seus projetos, trabalhos e iniciativas.

Gloria Cecilia Figueiredo
Urbanista, formada pela Universidade Estadual da Bahia e mestre e doutora em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal da Bahia. Professora da Faculdade de Arquitetura da UFBA na área de planejamento urbano e regional e membro do grupo de pesquisa lugar comum. Atualmente, é uma das curadoras do “Fórum Nosso Futuro: diálogos entre África, Europa e Brasil”, que acontecerá em novembro, em Salvador. É coordenadora brasileira do projeto Territórios e Patrimônios Amefricanos: imaginações espaciais, urgências ecológicas, práticas educativas e justiça epistêmica no Brasil e na África do Sul, uma cooperação internacional entre a UFBA, a UFPA, a Universidade de Joanesburgo e a Universidade de KwaZulu-Natal (Programa Abdias Nascimento/Capes), bem como do projeto de pesquisa cidades ex-cêntricas (CNPq Universal). Está envolvida em iniciativas e colaborações urbanas, como a Perícia Popular no Centro Histórico de Salvador e o Canteiro Modelo de Conservação (IPHAN, FAUFBA).

Zara Francisco
Mestre em Urbanismo pela UFBA, urbanista-arquiteta-artista, moradora e pesquisadora de Valéria, bairro e território negro da cidade de Salvador-BA. Coordenadora Geral da Associação Trama, onde desenvolve ações colaborativas e coletivas com comunidades em defesa aos direitos socioterritoriais por meio da inovação, educação, comunicação, urbanismo e artes.

Flora Tavares
Urbanista-arquiteta de Salvador (BA), dedica-se a projetos que articulam urbanismo e comunicação em iniciativas de impacto social. Com uma trajetória marcada pela interdisciplinaridade, atua também como designer gráfica, pesquisadora, e artista visual, com experiências em cenografia e direção de arte. É sócia-fundadora da TRAMA, organização voltada à realização de projetos de inovação territorial e desenvolvimento comunitário através da educação popular, cultura e audiovisual.

Daniel Morastegan
Arquiteto e Urbanista pela Universidade de São Paulo (EESC-USP 2001), mestre em Metodologia de Ensino (PPGE-UFSCar 2008), doutor em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU – UFBA, 2021). É professor adjunto da Faculdade de Arquitetura da UFBA, e coordenador da Residência em Arquitetura, Urbanismo e Engenharia da FAUFBA. Atua com extensão universitária, assessoria e assistência técnica a movimentos populares, educação popular e processos construtivos. Vem articulando aproximações entre assessoria técnica popular e preservação do patrimônio cultural desde 2019.

Gratuito

Inscrições:

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As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

O debate discute iniciativas para, a partir do clima, discutir vulnerabilidades e desigualdades que atravessam os territórios: insegurança alimentar, violencia policial, saúde, acesso a educacao e cultura, direito à cidade. Quais arranjos institucionais são importantes? Como conduzir espaços de co-governança a nível territorial? Como compreender as dimensões da desigualdade já presentes no território quando ele sofre com um extremo climático? Com Rodrigo Jesus, Diosmar Filho e Gisele Moura.

Diosmar Filho
Geógrafo, Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pesquisador Sênior e integra a Coordenação Científica da Associação de Pesquisa Iyaleta. Na liderança da linha de pesquisa “Ordenamento Territorial, Desigualdades e Mudanças Climáticas” integra a coordenação do projeto de pesquisa “Adaptação Climática: uma intersecção Brasil 2030”. Compõe o corpo docente do Curso de Especialização Lato Sensu em Direitos, Desigualdades e Governança Climática da Faculdade de Direito (UFBA) e é Ponto Focal da Associação de Pesquisa Iyaleta na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC).

Gisele Moura
Cientista ambiental com 15 anos de atuação em justiça climática, territórios periféricos e políticas públicas. Coordenou uma rede de tecnologia socioambiental mobilizando mais de 900 pessoas e 300 iniciativas em favelas do Rio de Janeiro, e representou vozes de base comunitária em espaços como a COP27 e o G20. É consultora da Rede de Desenvolvimento Urbano Sustentável (ReDUS) para a COP30 e participou de publicações como “Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias”, pelo Ministério das Cidades. Atua na interface entre saberes ancestrais, tecnologia social e co-governança, defendendo que a adaptação climática deve ser antirracista, interseccional e territorialmente enraizada.

Gratuito

Inscrições:

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Programação:

17h45 às 18h30 – Exibição do filme AJAP – Álbuns de Jovens Arquitetos e Paisagistas

18h30 às 20h – Mesa Presença francesa na Bienal

Convidados:
Rachel Gregório
Vivre Avec – Viver Com (Pavilhão da França na Bienal de Veneza)

Anaïs Guéguen-Perrin
CRATerre na França

Daniel Bicho (Dieu & Bicho Architectes)
AJAP – Álbuns de Jovens Arquitetos e Paisagistas

Mediação:
Valter Caldana (FAU Mackenzie)

Gratuito

Inscrições:

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Palestra com Esteban Benavides (Al Borde, Equador), mediação de Pedro Rossi (Diretor Cultural, IAB-DN)

Gratuito

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Palestra com Wellington Cançado (Piseagrama)

Gratuito

Inscrições

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ABERTURA

MARIAN SCHUEGRAF
Embaixadora da União Europeia no Brasil.

RENATO ANELLI
Arquiteto e urbanista.
Renato é Diretor de Cultura do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil)
São Paulo, integra a equipe curatorial da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e coordena pesquisas sobre redes de infraestrutura e resiliência climática na rede Klimapolis.

— ARCHITECTURE FOR LEARNING AND CIVIC USE (ARQUITETURA PARA APRENDIZADO E USO CÍVICO)

GUSTAV DÜSING & MAX HACKE
Projetistas do Pavilhão de Estudos modular e de baixo carbono da TU Braunschweig | VENCEDOR do Prêmio EUmies 2024 (Alemanha).

MATHEUS SECO
Bloco Arquitetos, escritório sediado em Brasília conhecido por seus métodos construtivos racionais, sistemas modulares e uso inovador de estruturas reutilizáveis — incluindo pavilhões, stands e elementos pré-fabricados. Seu trabalho reflete a tradição modernista brasileira ao mesmo tempo que propõe soluções flexíveis e replicáveis para uso cívico.

Gratuito

Inscrições

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As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

— CULTURE AND PUBLIC ARCHITECTURE (CULTURA E ARQUITETURA PÚBLICA)

ELENA ORTE
SUMA Arquitectura, a Vencedora
Emergente do Prêmio EUmies 2024 pela Biblioteca Gabriel García Márquez (Espanha), um projeto que redefine a biblioteca como um espaço cívico e cultural vibrante.

CARLOS ABERTO MACIEL
Arquitetos Associados, renomado escritório brasileiro sediado em Belo Horizonte, reconhecido por projetos culturais e institucionais que exploram a relação entre arquitetura, espaço público e identidade coletiva. Seu trabalho combina clareza formal, expressão material e sensibilidade contextual.

Gratuito

Inscrições

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As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

— RECONNECTING WITH NATURE & CIRCULAR DESIGN (RECONEXÃO COM A NATUREZA E DESIGN CIRCULAR)

FLORIAN FOERSTER
Representante da Bauhaus Earth (Alemanha), uma iniciativa que defende a arquitetura regenerativa e a mudança sistêmica nas práticas construtivas.

GLORIA CABRAL
Arquiteta paraguaio-brasileira radicada em São Paulo, sócia do Gabinete de Arquitectura e ex-aluna de Solano Benítez. Seu trabalho premiado explora processos coletivos, reuso de materiais e narrativas ecológicas na arquitetura, unindo artesanato e imaginários urbanos sustentáveis.

Gratuito

Inscrições

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As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

— ARCHITECTURE OF BELONGING: INTERPRETING HERITAGE THROUGH PLACE (ARQUITETURA DO PERTENCIMENTO: INTERPRETANDO O PATRIMÔNIO ATRAVÉS DO LUGAR)

AMELIA TAVELLA
Arquiteta francesa e finalista do Prêmio EUmies 2024, reconhecida por suas reinterpretações poéticas de sítios históricos e paisagens. Seu trabalho expressa memória e continuidade material com clareza contemporânea.

ADRIANO MASCARENHAS
Sotero Arquitetos (Bahia) – Arquiteto sediado em Salvador, cujo trabalho se inspira na herança afro-brasileira, no clima e na topografia para construir uma linguagem contemporânea enraizada no lugar e na identidade.

Gratuito

Inscrições

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As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

— MODERAÇÃO

RAUL JUSTE LORES
Jornalista, autor de “São Paulo nas Alturas” e colunista do UOL. Reconhecido com o Prêmio APCA em 2012 por sua contribuição à divulgação do conhecimento em arquitetura e urbanismo, é Eisenhower Fellow, tendo estudado Urbanismo e Inovação Digital nos Estados Unidos. Também atuou como correspondente internacional, trazendo uma perspectiva global para suas reflexões sobre cidades, design e transformação cultural.

Coordenação/mediação: Daniel Montandon (Uninove)

Relatoria: João Meyer (FAUUSP)

Palestrantes:

Andre Lerner (representação entidades de bairros e regiões da cidade)

Maria Lucia Refinetti Martins (representação universidades)

Eduardo Della Manna (representação empresários)

Silvio Oksman (representação entidades profissionais)

Sidney Pita e José de Abraão (representação movimento de moradia)

Gratuito

Inscrições

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Apresentação de trabalhos:

Do dado à decisão: design de interação para painéis de dados urbanos na escala de bairro – Emilio Bertholdo Neto, Karin Regina de Castro Marins

Fábrica de restauro: uma proposta de plano local? – Nadia Somekh, Thais Cardoso

O envelhecer é urbano? – Beatriz Leite dos Santos, Wilson Levy Braga da Silva Neto

O processo de desapropriação da Ocupação Mauá em São  Paulo – Marina Camargo Heinrich Carrara

Planos de Bairro em São Paulo: subsídios e ferramentas para uma agenda ambiental local – Miguel Martins Fiorelli, Daniel Lutfi

Territorialidades para a infância. Direito à cidade e cidade do cuidado – Carmen Birindelli, Marilia Aldegheri do Val, Luiz Guilherme Rivera de Castro 

Gratuito

Inscrições

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Apresentação de trabalhos:

A Habitação de Interesse Social como forma de desregulamentação – Rosana Yamaguti

Injustiças socioterritoriais e climáticas na franja metropolitana: planos verdes e eventos climáticos extremos em Cidade Tiradentes, São Paulo-SP – Carolina Menezes Horiquini

Locação social no município de São Paulo: balanço e perspectivas de reformulação – Daniela Perre Rodrigues, Maria Rita de Sá Brasil Horigoshi, Felipe Suzuki Ursini

Mobilização de terras públicas e remoção de territórios populares em Parcerias Público-Privadas de habitação e reestruturação urbana no Centro de São Paulo – Amanda Silber Bleich, Paula Freire Santoro 

O Programa Pode Entrar: continuidades e disputas na política habitacional de São Paulo – Camila Yumi Onia

República em disputa: sobre os empreendimentos financeirizados que emergem no centro popular – Fernanda Vitória Neves da Silva

Gratuito

Inscrições

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As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Coordenação/mediação: Angélica Alvin (Mackenzie).

Relatoria: Maria Cristina da SIlva Leme (FAUUSP)

Palestrantes:

Adriano Borges (Insper)

Bianca Tavolari (Cebrap/Tide Setubal)

Evaniza Rodrigues (UNMM)

Flavia Brito (FAUUSP)

Gratuito

Inscrições

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Apresentação de trabalhos:

Cidade compacta periférica:  um experimento de tratamento metropolitano em Sapopemba SP – Otávio Campos Arantes  

Cidades feministas e mobilidade: dimensões de gênero da tarifa zero – Clareana Silva Dias da Cunha

Análise da sinistralidade cicloviária: a segurança viária na mobilidade sustentável – Bruno Nascimento

Impactos da implantação das grandes estruturas viárias no chão da cidade de São Paulo – Rafael Vieira Cesar Almeida, Viviane Rubio, Luana Siqueira Bernardes

Mapeamento da rede de parques e dos vazios de áreas verdes públicas na cidade de são paulo sob o Plano Diretor Estratégico de 2014 – Giuliano Salvatore Fiusa Magnelli, Nabil Georges Bonduki

Paisagem, caminhabilidade e aprendizado infantil: contribuições para a mobilidade sustentável – Natália Teixeira Lopes da Costa Euler Sandeville Junior

Gratuito

Inscrições

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As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Apresentação de trabalhos:

Conflitos entre a política de proteção do patrimônio e os instrumentos de desenvolvimento urbano na Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí (OUC-BT) – Gabriel Ferreira Licastro

Mudanças na transferência do direito de construir em São Paulo: reflexões sobre a revisão do PDE de 2023 – Flavia Taliberti Peretto

Cortiço, espera, permanência – o Casarão do Carmo e os desafios da justiça climática urbana – Celso Aparecido Sampaio, Débora Sanches

Re-regulação dos incentivos urbanísticos nos eixos: complexidade normativa e limites para a política urbana – Joyce Reis Ferreira da Silva (IABsp), Isabela Luisi Fernandes da Costa

Revitalização para quem? Gentifricação verde e exclusão no Centro de São Paulo – Maria Luíza Mendonça Chamadoira

Qual patrimônio? Reflexões sobre desigualdades de mobilizações e políticas de preservação na cidade – Lucas Chiconi Balteiro

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Coordenação/mediação:  Nabil Bonduki (FAUUSP).

Relatoria: Carolina Heldt (Escola da Cidade)

Palestrantes:

Joice Berth

Renato Anelli (Klimapolis/INCT/Mackenzie)

Fernando Nogueira (UFABC)

Marussia Whately (Instituto de Água e Saneamento)

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Apresentação de trabalhos:

Análise do impacto do incremento de áreas verdes na dinâmica hidrológica da sub-bacia da Lapa – São Paulo – Thiago Alves de Aquino Santos, Karin Regina de Castro Marins

Arquitetura e mudanças climáticas: por uma ética no construir – Mayra Simone dos Santos

Desafios para o planejamento urbano frente aos  eventos climáticos extremos: os recortes do eixo  Morumbi-Paraisópolis e do município de Franco da Rocha – Nathalia da Mata Mazzonetto Pinto, Thamires Z. S. Souza, Renato Luiz Sobral Anelli

Do alto padrão à precariedade: risco climático e desigualdade ambiental na sub-bacia hidrográfica do Córrego do Antonico – Alane Santos da Silva

Investimento em drenagem sustentável em São Paulo: custos e desafios – Renata Priore Lima, Kelly Almeida da Silva, Mayumi Almeida Inamasu

Metabolismo urbano: estratégias para regeneração do entorno do Mercado Municipal de São Paulo – Luisa Martins, Maurício Addor Neto, Bruno Futema

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Apresentação de trabalhos:

Biofilia como ferramenta de análise de instrumentos urbanísticos e ambientais: o caso do Planpavel do município de São Paulo – Mila Cruz Prado de Carvalho

Experiências de contenção em bambu para encostas no município de Franco da Rocha – SP – Nathalia da Mata Mazzonetto Pinto, Marcos Paulo Ladeia

Governança climática regional e ação pública consorciada: o caso do Grande ABC – Bruno dos Santos Andrade, Eunice Helena Abascal

Preservação do patrimônio urbanístico e ambiental em São Paulo: qual o futuro do Jardim América? – Ingrid Souza Lima e Silva Caixeta, Eduardo Alberto Cusce Nobre 

Risco ao calor na cidade de São Paulo: interações entre desigualdade socioeconômica e ambiental – Luiza Sobhie Muñoz, Denise Duarte

Vulnerabilidade social e territórios de favelas na região metropolitana de São Paulo: desafios para a promoção de moradia digna e justiça climática – Guilherme David dos Santos Viana

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Mesa de abertura com Carlos Nobre e organizadores do Fórum SP 25

 

Entidades Organizadoras Do Fórum Sp 25

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Escola da Cidade

Universidade Nove De Julho – Uninove

Instituto de Arquitetos do Brasil – Dep. São Paulo – IABsp

Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU/SP

Local:

IABsp – rua Bento Freitas, 306 – Vila Buarque – São Paulo – SP

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Roda de conversa com Instituto Cambará e visita guiada

Gratuito

Inscrições:


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A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Palestra e debate com LI Hu, Hon. FAIA, Sócio Fundador do OPEN Architecture e mediação de Carlos Eduardo Comas

Nesta conferência principal, o OPEN explora como a arquitetura conecta a natureza, a comunidade e o eu, apresentando uma série de projetos organizados em torno de três temas essenciais: Coexistência, Comunidade e Despertar. Abrangendo diversas tipologias e escalas, estes projetos incorporam a convicção do OPEN de que a arquitetura é um meio que ancora os seres humanos no complexo mundo de hoje, ancorando-nos na realidade e na própria Terra à qual pertencemos. O ato de construir do OPEN e suas reflexões sobre a construção são uma tentativa constante de criar campos de energia que equilibram abordagens radicais com formas construídas poéticas, onde atores humanos e não-humanos são partes integrantes do todo.

Gratuito

Inscrições:

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As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Mesa com Fernando Damata Pimentel (diretor presidente da Emgea), Antônio César Bochenek (Juiz Federal da 4ª Região), José Carlos Alves (Diretor de Operações da Emgea) e convidados

Gratuito

Inscrições:


As inscrições devem ser feitas aqui.
A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Com Padre Julio Lancellotti, Marta Machado (Ministérios da Justiça), Anderson Miranda (Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania), Carlos Hashimoto (Caixa Econômica Federal), e Simone Gatti (Fundo FICA) – mediação e curadoria

A quantidade de pessoas vivendo nas ruas das grandes cidades aumentou consideravelmente nos últimos anos. São mais de 300 mil em todo o país. Com as mudanças climáticas, esse tema é ainda mais urgente, já que a população em situação de rua, apesar de ser a que menos contribui para o aquecimento global, é a mais afetada por seus efeitos, por não terem um abrigo seguro e por apresentarem condições socioeconômicas e de saúde extremamente frágeis.

Desde a década de 1990, as políticas públicas voltadas para esse perfil evoluíram mundo afora. Em muitas cidades, o modelo etapista, que se inicia nos albergues, cedeu lugar à metodologia “housing first”, ou “moradia primeiro” — que entende a residência apenas como o primeiro passo do processo.

No Brasil, habitação social está atrelada à aquisição da propriedade privada. O modelo da casa própria não capacitou nossas políticas para a gestão da moradia, sempre entregue à responsabilidade dos moradores, então proprietários. Uma política de moradia para a população em situação de rua, contudo, precisa garantir serviços de apoio permanente, multidisciplinar e de longo prazo.

Recentemente o programa Minha Casa, Minha Vida anunciou a reserva de 3% dos empreendimentos do FAIXA 1 para essa população. A partir da experiência do Morar Primeiro, implementado pelo Fundo FICA com apoio do padre Julio Lancellotti, debateremos o tema com representantes do governo federal, considerando a urgência do debate sobre como essa política será implementada.

A convite do Fundo FICA, que está trazendo o tema pela primeira vez para a Bienal de Arquitetura de São Paulo, reuniremos a urbanista Simone Gatti, que implementou o programa de moradia pelo FICA; Padre Julio Lancellotti, parceiro na criação do Morar Primeiro e figura emblemática no apoio à população mais vulnerável; e representantes do Governo Federal para abordar as políticas em implementação e os desafios em pauta.

A mesa de debate contará ainda com a participação de Marta Machado, Secretária Nacional de Política sobre Drogas e Gestão de Ativos do Ministérios da Justiça; Anderson Miranda, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania; e Carlos Hashimoto, da Caixa Econômica Federal, para abordar as políticas em implementação e os desafios em pauta.

Gratuito

Inscrições:

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A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

A mesa faz parte da programação Infâncias e Clima na Cidade

Iniciativa: Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo

Organizações: Ateliê Navio, Coletivo Flutua, Paisagem Design Regenerativo, Flora, Descobrir Brincando, Casa Ecoativa

Apoio: Urban95, Frente Parlamentar da Primeira Infância (FPPI)

A Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo reúne mais de 20 organizações de todas as regiões do país, unidas por um objetivo comum: promover cidades mais inclusivas, democráticas e justas por meio da colaboração. 

Para a Bienal de Arquitetura, a Rede propõe uma programação especial na manhã do Dia das Crianças dedicada ao tema infância e clima na cidade, convidando o público a refletir e agir frente aos desafios urbanos e ambientais que afetam as novas gerações. A atividade busca ampliar o debate sobre a inclusão das infâncias no planejamento urbano, a participação ativa de crianças na construção de cidades mais justas e afetivas.

Entre os temas em pauta estão as questões climáticas e seus impactos sobre a vida das crianças, a urgência da justiça climática nos territórios vulneráveis e as estratégias coletivas para o enfrentamento. Também serão discutidas formas de integrar e valorizar as experiências de crianças negras, indígenas, ribeirinhas e quilombolas, promovendo um urbanismo antirracista que reconheça as múltiplas infâncias brasileiras.

A programação inclui as seguintes atividades e ativações:

Mesa de Debate – 10h30 às 12h

Infâncias e Clima: Justiça Climática em Territórios Vulneráveis 

A mesa será integrada por: 

Gisele Moura, cientista e técnica ambiental com 15 anos de experiência, que atua de forma transdisciplinar combinando ciência, ancestralidade e soluções anticoloniais para desenvolver tecnologias sociais voltadas à sustentabilidade e resiliência socioambiental em favelas do Rio de Janeiro.

Marina Bragante, vereadora em São Paulo pela Rede Sustentabilidade, psicóloga e mestre em Administração Pública por Harvard, dedicada a políticas para a primeira infância e sustentabilidade urbana, com foco em adaptação climática e fortalecimento da rede de cuidados com crianças e famílias.

Ursula Troncoso, arquiteta e urbanista, fundadora do Ateliê Navio, com mais de 10 anos de atuação em planejamento participativo de espaços públicos, habitação e cidades amigas das crianças, em parceria com programas como o Urban95 Brasil e iniciativas do Banco Mundial.

Karoline Freire Dias, moradora da Ilha do Bororé. Formada como agente cultural pelo Percurso Cultural, atualmente atua na Casa Ecoativa é co-fundadora do coletivo Na Ilha Agência. Participou de diversas formações e oficinas, como o NAEA (Núcleo de arte e educação ambiental) com a FAUUSP, e uma formação de educação ambiental juntamente com o Humanaterra. 

Mediação: Jaison Pongiluppi Lara, gestor e coordenador de projetos que integram cultura, educação e meio ambiente. Integrante da Casa Ecoativa e gerente do CCA – Centro para Criança e Adolescente. Articula o projeto Adrião Escola Aberta e o Memorial da Ilha do Bororé, com sua trajetória de ativismo registrada nos documentários O Tamanho que o Planeta é (Instituto Alana) e Itinerários de Resistência (SESC SP).

Gratuito

As inscrições devem ser feitas aqui.

As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Oficina de Birutas com o Coletivo Flutua 

Horário: 10h30
Duração: 2 horas
Faixa Etária: A partir dos 6 anos (acompanhado dos responsáveis)
Local: Pavilhão da Oca | Comedouro emergencial | Subsolo

Nesta oficina vamos criar birutas — objetos feitos com sacolas plásticas e arames que ganham vida ao vento. A atividade propõe um encontro entre materiais reutilizados, corpo, vento e criação. 

Venha se deixar levar, brincar e criar novos rumos com a gente!

Gratuito

As inscrições devem ser feitas aqui.

Vivência: Refúgios Climáticos e Espaços Públicos Naturalizados, com Ecobairro

Horário: 10 horas
Duração: 2 horas
Faixa Etária: A partir dos 6 anos (acompanhado dos responsáveis)
Local: Praça Pablo Garcia Cantero, ao lado da Cinemateca Brasileira

Esta vivência convida as crianças das comunidades próximas ao Parque Ibirapuera a conhecerem o refúgio climático da Praça Pablo Garcia Cantero, que integra o Corredor Verde Parque Ibirapuera – Parque Aclimação, e que  é palco da Compostagem Comunitária Vila Mariana. As crianças terão a experiência do brincar livre no micro parque naturalizado, e irão conhecer o processo natural de compostagem. Da praça faremos uma pequena caminhada lúdica, passando pela Mini Floresta Urbana e pelo “Parque das Cores do Escuro”, na Praça Soichiro Honda, até chegar na Oca, no Parque Ibirapuera.

Ativações: 

Horário: 10h às 20h

Flora: infância em movimento: Parque naturalizado pop-up para crianças pequenas e bebês, com atividades e brincadeiras com materiais naturalizados.

Ecobairro e Paisagem Design Regenerativo: Maquete interativa de cocriação de espaços naturalizados e biofílicos de brincar.

Descobrir Brincando: Espaço de Convivência e Leitura para famílias de 0-3 anos.A Bebeteca é um espaço seguro e intencionalmente planejado para que crianças pequenas acompanhadas por seus cuidadores possam desfrutar, aonde o bebê encontrará desafios motores, livros e objetos para exploração.

Gratuito

O debate Agriculturas Urbanas: a circularidade do alimento na cidade, se inicia com a apresentação do programa Sampa + Rural da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho da Prefeitura de São Paulo, e continua com o projeto Your greenhouse is Your Kitchen, do escritório Office for Roundtable, e representantes das organizações Pé de Feijão e Comida do Amanhã, com a mediação de Vitória Leão. O debate evidencia a relação da agricultura urbana com o planejamento e gestão urbana, revelando os fluxos do alimento na cidade, considerando dimensões da proximidade e da circularidade. A agricultura urbana não é uma só, mas é diversa: a produção de alimento dentro da cidade acontece de forma capilarizada nos territórios, e portanto em diferentes tipologias, relações, modos e meios. Plantar comida na cidade desmonta o paradigma urbano rural e possui desafios imensos, dentre eles o uso do solo, a logística, o acesso a recursos e a intersetorialidade da pauta.

As experiências apresentam boas práticas das etapas do desenho do sistema alimentar urbano, ligadas à produção, comercialização, aquisição e ao aproveitamento do alimento, de modo que inspiram pensar as cidades a partir da produção de alimentos agroecológicos, com utilização responsável dos recursos naturais, respeito à biodiversidade, transformação dos resíduos e acesso democrático a refeições saudáveis e regulares.

Vitória Leão – CPDA/UFRRJ
Pesquisadora e doutoranda no Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ). Mestra em Ecologia Aplicada pela ESALQ/USP, especializa-se há mais de dez anos na análise da categoria agricultura familiar no Brasil e possui experiência consolidada em estudos e na promoção de ações públicas na temática da agricultura urbana e periurbana em diferentes municípios brasileiros.

Lia Palm – Sampa + Rural
Cientista social pela Universidade de São Paulo e mestre em políticas públicas e gestão governamental pela Fundação Getúlio Vargas. Atua como Coordenadora de Agricultura, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, e é Analista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (APPGG), cargo efetivo da Prefeitura de São Paulo. A partir de 2019 passou a atuar com as temáticas de agricultura urbana e periurbana, na equipe de gestão do Projeto Ligue os Pontos. No início de 2022 ampliou sua atuação em prol da Agricultura Urbana e Periurbana da cidade de São Paulo, ao passar a liderar a Coordenadoria de Agricultura no município e depois também a Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional.

Roberta Curan – Comida do Amanhã
É mestre em Ecologia Aplicada e graduada em Engenharia Ambiental. e trabalha no Instituto Comida do Amanhã como Gerente de Inteligência e Produção de Conhecimento, onde coordena e desenvolve a produção de pesquisas, policy papers, estudos e conteúdos gerais sobre sistemas alimentares sustentáveis. Seu trabalho no setor de ONGs ocorre em paralelo à pesquisa acadêmica; atualmente, é pesquisadora de doutorado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP), com foco em sistemas alimentares sustentáveis e política alimentar.

Luisa Haddad
Lidera o Pé de Feijão, negócio de impacto que promove experiências que encantam, acolhem e apoiam as pessoas em suas jornadas para um estilo de vida cada vez mais saudável e sustentável utilizando as hortas urbanas, a alimentação, o consumo consciente e a compostagem como palco para democratizar informações sobre alimentação e meio ambiente, mostrando que o caminho para comer melhor pode ser uma experiência prática, gostosa e transformadora. O foco do seu trabalho é como a informação pode levar à mudança de comportamento alimentar e ambiental e à regeneração de espaços.

Leyuan Li – Office For Roundtable
Arquiteto, educador e pesquisador chinês cujo trabalho profissional e acadêmico se concentra em ambientes internos e urbanos na articulação de espaços e sociedades. Ele atuou internacionalmente na arquitetura, atuando no OMA, SOM e Affordable Housing Lab. É fundador do Office for Roundtable, um coletivo de design que explora diferentes formas e eventos de compartilhamento.

Gratuito

Inscrições:

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A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

A Paisagem, a Geografia e os Pássaros Refugiados

A leitura-performática A Paisagem, a Geografia e os Pássaros Refugiados parte da destruição do Cerrado brasileiro e da memória da Revolução Verde para refletir sobre a relação entre paisagem, guerra e agricultura. O Cerrado, um dos biomas mais ricos em biodiversidade do planeta, é também um dos mais agredidos pelo avanço do agronegócio, das monoculturas e da exploração intensiva dos recursos naturais. A performance conecta esse processo às lógicas de controle e vigilância herdadas de tecnologias militares, revelando como a guerra se reinventa no território por meio da agricultura moderna.

Inspirada pelas reflexões de Edward Said em Invenção, Memória e Lugar, a obra interroga como narrativas, memórias e invenções geográficas são mobilizadas para apagar ecossistemas, modos de vida e histórias coletivas, instaurando uma memória seletiva que favorece o poder. Nesse contexto, as aves que deixam o Cerrado em ruínas e buscam refúgio nas cidades aparecem como metáforas vivas do deslocamento forçado, tornando-se testemunhas de um colapso socio-ambiental.

Entre fragmentos de textos, imagens e voz, a performance traça uma cartografia das migrações — de animais, memórias e pessoas — que emergem de um território em transformação e desaparecimento. O trabalho convida o público a pensar a paisagem não apenas como cenário, mas como campo de disputa política e simbólica, onde se cruzam a violência da guerra, a invenção da memória e a urgência de repensar as geografias do presente.

Gratuito

Inscrições:
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As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.


O ambiente construído atualmente é responsável por 23–40% das emissões urbanas globais e está associado a riscos climáticos significativos, como calor extremo e inundações nas cidades. Com o aumento da população urbana, a demanda por novas edificações, espaços públicos e infraestrutura só crescerá: estima-se que 60% do ambiente construído que existirá em 2050 ainda não foi construído. Por esse motivo, a transição verde é crucial. Nesta sessão reuniremos formuladores de políticas, arquitetos e pesquisadores para explorar de forma prática como podemos alcançar essa meta. Com estudos de casos reais e expertise global, esta sessão demonstrará como a transformação do ambiente construído no caminho da sustentabilidade e resiliência é uma oportunidade vital para cidades ao redor do mundo.

Mesa de debates com:

Elisabete França, Secretária Municipal de Urbanismo e Licenciamento de Sao Paulo

Maria Teresa Fedeli, Secretária Executiva do Programa Mananciais (SEHAB)

Fábio M. Espíndola, Analista de Politicas Publicas e Gestao Governamental na SECLIMA – São Paulo

Denise Duarte, Professora Titular na FAU-USP

Riciane Pombo, Arquiteta no escritório de arquitetura Guajava

Marcella Arruda, presidente do instituto A Cidade Precisa de Você e cofundadora da Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo

Moderação:

Birgitte Krohn, Conselheira para Cidades – Consulado da Dinamarca no Brasil

Henrique Goes, Gerente em Construção Sustentável no C40 Cities

Gratuito

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

A Secretaria Nacional de Periferias (SNP) convida estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo e todas as pessoas interessadas a participarem da Mesa de Debate Conhecer para Transformar: Mapeamento Popular e Planos Comunitários de Redução de Risco e Adaptação Climática.

A Mesa de Debate (16h às 18h) faz parte da atividade geral Periferia sem Risco, a ser realizada durante todo o dia 10/10/2025, no Auditório da Oca, no Parque do Ibirapuera, das 14h às 20h30.

As ações da SNP para promoção do mapeamento popular de territórios periféricos, de prevenção de risco e adaptação climática e a iniciativa CEP para Todos serão apresentadas destacando o protagonismo comunitário como fundamento para viabilizar o processo de adaptação das periferias urbanas às mudanças climáticas.

O objetivo é apresentar formas de mapeamento e visibilização dos territórios periféricos, a partir da lente técnico-comunitária e sua contribuição aos processos e ações para adaptação climática.

A Mesa será organizada em 3 momentos:
1- Apresentação Mapeamento Popular e CEP para Todos: formas de produção cidadã de dados e Rede Nós Periféricos

2- Apresentação Planos Comunitários de Redução de Risco e Adaptação Climática: formas de articulação técnico-comunitárias e implementação de ações contextualizadas a partir das realidades socioterritoriais

3- Perguntas e Respostas/ Debate coletivo sobre SBN e SBN nas Periferias: desafios técnico-comunitários e potencial contribuição para a adaptação das periferias urbanas às mudanças climáticas
Participantes:
Representantes da Secretaria Nacional de Periferias e Lideranças comunitárias de territórios periféricos envolvidos nas ações

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas aqui.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

A Secretaria Nacional de Periferias (SNP) convida estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo e todas as pessoas interessadas a participarem da Mesa de Debate Adaptação inclusiva e novas formas de intervir: Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias.

A Mesa de Debate (18h30 às 20h30) faz parte da atividade geral Periferia sem Risco, a ser realizada no dia 10/10/2025, no Auditório da Oca, no Parque do Ibirapuera, das 14h às 20h30.
As ações da SNP para promoção da adaptação inclusiva das periferias urbanas às mudanças climáticas, através da implementação de Soluções Baseadas na Natureza, serão apresentadas com foco nas inovadoras abordagens de leitura técnico-comunitária, metodologias de projeto multiescalar e repertório técnico.

O objetivo é debater o alcance das de Soluções Baseadas na Natureza para adaptação das periferias e sua possível contribuição para diversificação das formas de infraestruturação desses territórios.

A Mesa será organizada em 3 momentos:
1- Apresentação da política pública SBN nas Periferias

2- Ações SBN nas Periferias:
SBN Protótipo: projetos de pesquisa e extensão envolvendo SBN em Belém/UFPA e Ilhéus/UFSB
Estudos de Viabilidade SBN: estudos técnicos para implementação de Arranjos SBN em Ceilândia/DF e Diadema/ SP (em parceria com VDFresta)
Periferias Verdes Resilientes em parceria com Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

3- Perguntas e Respostas/ Debate coletivo sobre SBN e SBN nas Periferias: desafios técnico-comunitários e potencial contribuição para a adaptação das periferias urbanas às mudanças climáticas

Participantes:
Anita Rodrigues Freire, arquiteta urbanista. Desde 2013 se dedica exclusivamente aos projetos e obras realizados pela Oficina d.a. e pelo Grupo Fresta.

Carolina Jessica Domschke Sacconi, arquiteta urbanista. Desde 2009 se dedica aos trabalhos do Grupo Fresta e é sócia e coordenadora da VD Arquitetura desde 2018, unindo muitas vezes os dois escritórios em um só trabalho.

Leonardo dos Santos Varallo, graduado em Engenharia Ambiental e Urbana e Coordenador Geral de Planos de Riscos e SBN da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades.

Jordana Alca Barbosa Zola, arquiteta urbanista. Consultora da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades para estruturação da política pública SBN nas Periferias.

Gratuito

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A Secretaria Nacional de Periferias (SNP) convida estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo e todas as pessoas interessadas a participarem da Mesa de Debate Novas formas de ver: Periferia Sem Risco no contexto de mudanças climáticas.

A Mesa de Debate (14h às 15h30) faz parte da atividade geral Periferia sem Risco, a ser realizada durante todo o dia 10/10/2025, no Auditório da Oca, no Parque do Ibirapuera, das 14h às 20h30.

As ações da SNP para identificação e mapeamento de riscos em territórios periféricos serão apresentadas com foco nas inovadoras abordagens de leitura técnico-comunitária e na aplicação de novas tecnologias de mapeamento e modelagem de terreno para elaborar estratégias de mitigação do risco e qualificação das diversas formas de ocupação periférica.

O objetivo é discutir como a produção social do risco se materializa nas ocupações periféricas e como as formas de identificação e mapeamento de risco devem ser aplicadas para fortalecer os laços comunitários, a autonomia e a resiliência das populações periféricas frente aos desastres agravados pelas mudanças climáticas.

A Mesa será organizada em 3 momentos:
1- O que é Periferia sem Risco?
O processo de identificação e mapeamento como subsídio a ações de qualificação dos territórios periféricos

2- Perguntas e Respostas/ Debate coletivo sobre a construção social do risco e a estratégia Periferia Sem Risco: desafios técnico-comunitários e potencial contribuição para a adaptação das periferias urbanas às mudanças climáticas

Participantes:
Leonardo dos Santos Varallo, graduado em Engenharia Ambiental e Urbana e Coordenador Geral de Planos de Riscos e SBN da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades.

Jordana Alca Barbosa Zola, arquiteta urbanista. Consultora da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades para estruturação da política pública SBN nas Periferias.

Julia Ladeira, geógrafa e consultora técnica da Secretaria Nacional de Periferias no DPR, com foco na promoção da política de Planos Comunitários de Redução de Risco e Adaptação Climática (PCRA)

Gratuito

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Palestra e debate com Akemi Ino, Leticia Grappi, Natalia Lessa, Karina Schwartzman e mediação de Graziela Nivoloni

Leticia Grappi
Arquiteta pela UFBA, busca trabalhar com projetos e obras de baixo impacto ambiental. Arquiteta responsável pela construção de uma escola e biblioteca no Assentamento João Amazonas, em Ilhéus (BA). Compôs a Coordenação do Congresso TerraBrasil 2024, foi conselheira da Rede TerraBrasil de 2022 a 2024, revisora técnica do livro Manual de Construção com Terra, do Gernot Minke, co-criadora do mapadaterra.org e criadora do grupo Mulheres na Bioconstrução.

Akemi Ino
Professora Livre Docente, Associado Doutor (2008) no Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU USP), atualmente Vice-Diretora do IAU (2024-2028), ocupou cargo de Vice-Presidente da Comissão de Pós-Graduação do IAU na gestão 2016-2018 e 2018-2020, orientadora de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP é coordenadora do Grupo de Pesquisa HABIS (Habitação e Sustentabilidade), criado em 1993 cadastrado no Diretório CNPq. Graduada em Engenharia Civil pela USP (1979); Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela EESC USP (1984-Casa provisória utilizando papelão ondulado); Especialização na Osaka City University (1987) Habitação Japonesa em Madeira; Doutorado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica USP (1992) Sistema Estrutural Modular em Eucalipto Roliço para Habitação e Livre Docência pelo IAU USP (2008) Tecnologias em habitação social, Pesquisa, Extensão e Ensino, uma reflexão da trajetória na universidade pública.

Natália Lessa
Sócia fundadora da Arquivo e graduada em Arquitetura pela UFBA (Universidade Federal da Bahia). Coordena a desmontagem e recirculação de materiais provenientes de imóveis da cidade de Salvador, fornece consultorias sobre políticas públicas relacionadas à desmontagem e à economia circular para clientes públicos e privados. Participou academicamente de bancas de projetos em universidades nacionais e internacionais (Architectural Association UK, UFBA, UFMG, SENAI, UFRJ).

Karina Schwartzman
Arquiteta pela Universidade Ibero-Americana, com mestrado em Arquitetura Bioclimática pelo Isthmus Panamá. Fundadora do escritório de arquitetura Tecorral Estudio, com mais de 15 anos realizando projetos em diferentes escalas, desde planos mestres, casas, reconversões de imóveis e mais. Conta com especialidades em design regenerativo, biomimética, design de ecovilas e permacultura, Alquimia Gaia, U-lab, coaching transformacional e ecologia profunda. É docente na Universidade Ibero-Americana da Cidade do México, em projetos de Incidência Socioambiental, onde ganhou o prêmio UBUNTU. Junto com Karen Poulain, Alan Cohen e Diego Pontones, fundou a SEED, empresa focada na inovação de técnicas de construção com terra, como terra vertida e Impressão 3D com terra. Atualmente estão construindo o primeiro módulo habitável autoportante na América Latina impresso em 3D. Além disso, contam com um laboratório onde realizam eventos e workshops focados em compartilhar conhecimentos sobre técnicas ancestrais de construção com terra e biomateriais.

Graziela Nivoloni
Arquiteta e Urbanista, com mestrado em Design pela Universidade de São Paulo, Graziela Nivoloni atua na confluência entre educação, natureza e organizações por meio de abordagem sistêmica e inteligência coletiva. No IED, lidera o Laboratório de Biodesign | Circularidade e Biomateriais, coordena a graduação em Design de Produto e Serviço e os cursos em parceria com a Casa Vogue, onde também integra o conselho acadêmico do Centro de Inovação, Design e Negócios (CR+IED).

Gratuito

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A mesa propõe um diálogo sobre projetos que apontam caminhos para a preservação da sociobiodiversidade nas cidades. Serão apresentados e discutidos exemplos que envolvem a integração entre comunidades locais e paisagem, a promoção de cadeias produtivas sustentáveis e o desenvolvimento de soluções baseadas na natureza. O debate também abordará iniciativas que ampliam os espaços verdes, criam paisagens favoráveis à vida silvestre e estimulam a consciência coletiva sobre a importância da conservação ambiental. Esta discussão conecta-se diretamente a um dos eixos temáticos centrais da Bienal, Preservar as florestas e reflorestar as cidades, incorporando radicalmente a biodiversidade como forma de reversão do aquecimento global.

Participantes convidados:

Patricia Sanches – selo CAIXA de gestão sustentável
Ricardo Cardim – Paisagista, botânico e diretor da Cardim Arquitetura Paisagística
Adriana Afonso Sandre – Arquiteta paisagista, bióloga, professora doutora na FAUUSP e pesquisadora pela FAPESP
Oscar Bressane – Arquiteto paisagista e diretor da Oscar Bressane Arquitetura e Paisagismo

Debatedora convidada:
Marina Bragante – Vereadora de São Paulo – Rede Sustentabilidade

Mediação:
Mediação: Leandro Fontana – IABsp

Gratuito

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Palestras e debate com José Renato Nalini (Secretário de Mudanças Climáticas), Edmilson Dias de Freitas (Instituto de Astrofísica, Geofísca e Ciências Atmosféricas USP-Brasil), Maria de Fátima Andrade (Instituto de Astrofísica, Geofísca e Ciências Atmosféricas USP-Brasil). Mediação de Renato Anelli (Universidade Presbiteriana Mackenzie e Curador da 14ª BIAsp) e Judith Johanna Hoelzemann.

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Venha conhecer os projetos vencedores da unidade Thermas de Presidente Prudente 

Convidamos todos para a cerimônia de divulgação do resultado do bloco 2 dos Concursos Sesc de Arquitetura, durante a 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde serão reveladas as classificações e as menções honrosas dos projetos da unidade Thermas de Presidente Prudente.

A cerimônia é aberta ao público com retirada de ingressos no link abaixo.

Data:

26 de setembro de 2025

a partir das 19h na 14ª BIAsp

Local:

Auditório da Oca, subsolo – Parque Ibirapuera

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 2

Gratuito

Inscrições

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As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Palestras e debate com Tércio Ambrizzi (Instituto de Ambiente e Energia  USP- Brasil), Stelio Marras (Instituto de Estudos Brasileiros USP-Brasil) e mediação de Maria de Fátima Andrade (coordenadora do Klimapolis)

Gratuito

Inscrições

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As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Pesquisadores: Judith, Jean, Thallysson, Ricardo, Roney

Resumo:

A pesquisa propõe o desenvolvimento e implementação de uma estratégia integrada de monitoramento sistemático da qualidade do ar urbano na cidade de Natal-RN. A metodologia baseia-se na instalação de equipamentos padrão e de baixo custo, capazes de registrar dados de poluentes atmosféricos, tais como material particulado fino (PM2,5 e PM10). A organização do trabalho contempla a aquisição, calibração e operação contínua desses sensores, além da estruturação de uma rede de monitoramento distribuída estrategicamente em pontos críticos da malha urbana, com ênfase em áreas de maior vulnerabilidade social e maior fluxo veicular. 

O projeto adota uma abordagem transdisciplinar, integrando conhecimentos oriundos da física atmosférica, modelagem ambiental, saúde pública e Engenharia Sanitária e Ambiental. Essa articulação interdisciplinar é fundamental para compreender a dinâmica dos poluentes em escala urbana, suas fontes, dispersão e os efeitos diretos e indiretos sobre a saúde da população. A modelagem matemática e computacional dos dados coletados permite simular cenários futuros e subsidiar ações de controle e mitigação de emissões, especialmente em função de mudanças no uso e ocupação do solo, crescimento urbano e políticas de mobilidade. 

Entre os principais desafios urbanos enfrentados pelo projeto, destacam-se: (1) a ausência de uma cultura consolidada de monitoramento da qualidade do ar em escala municipal; (2) a dificuldade de incorporação desses dados em políticas públicas efetivas de controle de emissões atmosféricas e planejamento urbano; e (3) a carência de envolvimento comunitário em ações voltadas à sustentabilidade ambiental. Neste sentido, uma das metas do projeto é estabelecer uma cultura local de monitoramento ambiental participativo, com estratégias futuras de envolvimento da comunidade, escolas e instituições públicas e privadas. 

Do ponto de vista da sustentabilidade, o projeto aborda diretamente três pilares fundamentais: cidades sustentáveis, meio ambiente e saúde pública. Ao promover um monitoramento acessível e contínuo da qualidade do ar, espera-se produzir evidências que sustentem políticas públicas mais inclusivas e eficazes, contribuindo para a redução da exposição a poluentes e seus impactos sobre doenças respiratórias, cardiovasculares e neurodegenerativas, especialmente em populações mais sensíveis. 

O experimento se relaciona diretamente com a cidade ao propor a criação de uma lógica territorial de monitoramento ambiental, utilizando os dados obtidos para subsidiar a tomada de decisão por parte do poder público e da sociedade civil. Os resultados poderão indicar zonas críticas de poluição, períodos de maior risco à 

saúde e potenciais soluções baseadas na natureza ou em infraestrutura verde para mitigação da poluição atmosférica e sonora. 

Por fim, o projeto também visa formar uma base científica robusta, passível de replicação em outras cidades brasileiras de médio porte, e fomentar a formação de estudantes em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável urbano. Ao articular ciência, tecnologia e participação cidadã, busca-se consolidar um modelo de cidade mais resiliente, saudável e ambientalmente equilibrada, alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente os ODS 3 (Saúde e Bem-Estar), 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima).

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Pesquisadores: Sarah de Andrade e Andrade, Ruth Maria da Costa Ataíde, Venerando Amaro Eustáquio, Zoraide Sousa Pessoa

Resumo:

O projeto intitulado “Mudanças do clima e as vivências e saberes no espaço local: um Experimento de Mundo Real em Ponta Negra, Natal/RN” – reduzido, para referência, pela palavra VIVERES – está vinculado ao projeto de extensão Fórum Direito à Cidade** e ao projeto de pesquisa “Áreas urbanas brasileiras em perspectiva transdisciplinar: avaliação, cenários e soluções para adaptação às mudanças climáticas e ao desenvolvimento sustentável” do INCT Klimapolis. 

As transformações no comportamento do clima geradas pela atuação antrópica, tem gerado fortes impactos à vida humana e não humana ao redor do mundo. Não por acaso, os países, territórios, cidades e espaços mais vulnerabilizados, e que normalmente pouco contribuem com a emissão de Gases do Efeito Estufa – GEE, são aqueles que mais sofrem com os eventos extremos (CEPAL, 2011). A isso associa-se às consequências materiais e imateriais de um modelo predatório (quase universal) de urbanização que impede, sobretudo, no Brasil, o alcance do desenvolvimento urbano sustentável. 

Diante do desafio de adaptar o modo de vida contemporâneo, especialmente nas cidades, ao enfrentamento de tais eventos, as pesquisas aplicadas – como aquelas desenvolvidas em Laboratórios de Mundo Real – LMR -, são importantes instrumentos de desenvolvimento de soluções baseadas na ciência, respeitando, ao mesmo tempo, a identidade, a realidade e as experiências daqueles que vivem nos territórios em discussão. 

Nos LMR, são desenvolvidos os Experimentos de Mundo Real – EMR, uma abordagem que combina diversos tipos de conhecimento para capacitar lideranças na condução de melhorias em suas localidades, impulsionando o desenvolvimento urbano sustentável em nível local (Experimento de Mundo Real, s/d). Apesar de manter sua terminologia, os Laboratórios e Experimentos não se dão nos limites dos tradicionais laboratórios científicos. Ao contrário, buscam o estudo e a experimentação em ambientes que não podem ser controlados, considerando a complexidade inerente aos sistemas sociais, ambientais e tecnológicos, para a troca de saberes e a coprodução do conhecimento. Dessa forma, são importantes tanto o produto – o protótipo, a simulação, a política, o plano, o projeto, a obra, etc. – quanto o processo e as aprendizagens por ele proporcionadas. 

Nesse sentido, o projeto VIVERES está amparado pela intenção de criar um ambiente compartilhado para reflexão e construção de soluções de adaptação para o bairro e a orla da Praia de Ponta Negra. Ali, no ano de 2024, foi implementada a 

maior obra de adaptação climática da cidade de Natal – capital do Rio Grande do Norte -, o aterro hidráulico ou engorda da Praia de Ponta Negra. 

O processo que resultou na obra, iniciado ainda em 2012, foi uma espécie de porta de entrada para aprofundar os contatos e estreitar os laços entre professores-pesquisadores-extensionistas do Departamento de Arquitetura, Políticas Públicas e Engenharia Civil e Ambiental. Tal aproximação e a afinidade entre as abordagens metodológicas utilizadas em seus respectivos projetos, resultou na parceria entre o projeto de extensão Fórum Direito à Cidade e o INCT Klimapolis. Estes compõem o “núcleo acadêmico” do EMR. 

Conformando o “núcleo comunitário” do projeto, estão os agentes sociais engajados em entidades e grupos populares de luta por melhores condições de vida no bairro e na Vila de Ponta Negra, uma das Áreas Especiais de Interesse Social – AEIS da localidade, bem como pela atenção às suas vozes no planejamento e gestão do território. Diante desta problemática, ou seja, a desconsideração, pelo poder público, das vivências e saberes locais na implementação do aterro hidráulico da Praia de Ponta Negra, juntos, os grupos co-criaram (Schäpke et al.,2018), como estratégia de enfrentamento, um instrumento de planejamento popular e gestão urbana baseadas na ciência para enfrentar a crise ecológica. Trata-se do Plano Setorial Urbanístico- Ambiental à luz da emergência climática. 

Iniciando seu segundo ano de atividades, o projeto VIVERES vem realizando um conjunto de oficinas, conduzidas por ferramentas de cartografia social, como um exercício de coprodução (Schäpke et al.,2018) do Plano Setorial popular. Isso porque os cenários vividos e os desejados/futuros – elaborados por meio de outro modo de ocupar/viver o espaço – postos nas oficinas de diálogo, são o combustível para a construção das medidas de adaptação do território. Estas serão sistematizadas pelos agentes acadêmicos e validadas (ou não) em oficinas de devolutiva, pelo conjunto de agentes do EMR. 

Quanto ao caráter experimental da proposta – buscando ir além da geração de conhecimento teórico, sem prescindi-lo (Schäpke et al., 2018) – entende-se que este será dado pelo desenho/projeto/simulação das medidas de adaptação do setor, etapa ainda não realizada. 

Sobre os papéis dos agentes e seu impacto nos procedimentos metodológicos, importa mencionar que, aparentemente, a literatura internacional sobre os LMRs e EMRs, quase sempre versa sobre agentes locais “profissionais”, com algum conhecimento técnico e atuação na área da pesquisa. Aqui, no entanto, trata-se de um conjunto heterogêneo de moradores, trabalhadores e ativistas socioambientais, buscando criar um produto que lhes represente no contexto de uma governança para o desenvolvimento sustentável. 

Observado o potencial para promover ações de impacto e empoderamento local, a estreita relação/dependência entre contexto, processo e produto acaba por o limitar o potencial de generalização das estratégias adotadas pelo projeto VIVERES. A limitação, no entanto, não lhe é particular, sendo também registrada na literatura internacional. Deste ponto de vista, o processo de avaliação do projeto deve “[…] implicar o enfraquecimento de critérios clássicos de qualidade, como a fiabilidade e a validade externa, em nome de uma maior validade ecológica (o contexto do estudo aproxima-se do mundo real)”(Schäpke et al., 2018, p. 106). 

Finalizando esta breve reflexão sobre o ciclo de co-criação/co-produção/co-avaliação (Schäpke et al., 2018) do projeto VIVERES, entende-se que, devido à natureza da metodologia e seu ponto de partida, uma problemática real, os processos de avaliação focados apenas nos resultados tangíveis e documentáveis/documentados, podem não alcançar seus reais impactos. Assim, também é importante focar/avaliar os limites e possibilidades da metodologia de escuta; a potência e qualidade das relações desenvolvidas entre os agentes participantes; a impulsão dos processos de engajamento popular e empoderamento das lideranças locais, bem como da incorporação de novos ativistas à pauta das mudanças do clima; a consolidação ou ampliação do conhecimento acerca das mudanças climáticas; a apropriação de ferramentas de governança urbana, dentre outros. 

** Ancorado no Laboratório de Habitação – LabHabitat do DARQ/UFRN, baseia suas atividades no princípio da gestão democrática da cidade, construindo junto com os habitantes dos territórios populares de Natal, estratégias para, por um lado, reafirmar e fazer cumprir, pelo poder público, as conquistas sociais institucionalizadas sob a forma do direito à moradia, ao transporte, ao lazer, etc., e, por outro, contribuir para o fortalecimento da política de base comunitária, capaz de construir narrativas e ações criativas, contra hegemônicas. O Fórum mantem, desde sua criação, em 2018, parceria com o Instituto de Políticas Públicas (IPP/UFRN) e o INCT Observatório das Metrópoles Núcleo Natal. Mais recentemente, desde 2023, também se coloca como parceiro do INCT Klimapolis.

Gratuito

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Pesquisadores: Venerando Eustáquio Amaro, Afonso Celso Vanoni De Castro, Ana Marcelino 

Resumo: 

As zonas costeiras brasileiras, com alta importância ecológica e socioeconômica, são vulneráveis às mudanças climáticas, especialmente ao aumento do nível do mar, que agrava a erosão, alagamentos e intrusão salina, afetando infraestrutura, agricultura e comunidades pesqueiras. No Nordeste, intensifica-se a energia das ondas, com eventos extremos como ressacas e chuvas intensas, ameaçando manguezais, estuários e infraestrutura costeira. 

O RN destaca-se por não ter territórios indígenas reconhecidos. Nesse cenário, famílias da zona costeira de Sagi, Baía Formosa, reivindicam reconhecimento como etnia Potiguara de Sagi. O processo na FUNAI enfrenta entraves como a falta de consenso sobre limites territoriais e os efeitos da pandemia. A ausência histórica de estudos sobre indígenas no RN contribui para esse panorama. 

A comunidade Sagi Trabanda, com 232 famílias, possui economia baseada em pesca, agricultura e turismo. A degradação ambiental ameaça essas atividades, com desmatamento de manguezais, expansão da monocultura canavieira, barramentos de lagoas e contaminação por agrotóxicos, além da construção de infraestrutura que impacta a maré e o acesso aos recursos pesqueiros, comprometendo sua sobrevivência. 

A comunidade Sagi Jacu, com 41 famílias, ocupa área ribeirinha às margens do rio Pau-Brasil. Dificuldades de acesso e serviços básicos levaram moradores a se aproximarem da cidade. Enfrentam conflitos fundiários com empresas agrícolas e de carcinicultura, o que afeta sua produção agrícola e manutenção da subsistência. A ausência de demarcação territorial formal gera insegurança constante. 

Por fim, a integridade dos ecossistemas litorâneos é vital para a subsistência das comunidades tradicionais. A demarcação de terras e o respeito aos direitos dessas populações são essenciais para a preservação da biodiversidade e resiliência ecológica. Um modelo sustentável de desenvolvimento deve integrar saberes tradicionais e científicos, com ordenamento territorial e gestão ambiental eficaz. 

Nesse sentido, o grupo de geólogos e arquitetos orientados por lideranças indígenas realizaram estudos no território, definindo áreas de risco em relação às marés e ao aumento do nível do mar, e determinando áreas seguras e imunes para a realocação das barracas. A equipe desenvolveu oficinas de cocriação com a comunidade, aplicando a metodologia EMR. 

Considerando as condições socioambientais, trabalhamos em parceria com as comunidades indígenas procurando construir diálogos que resgatassem os saberes ancestrais a proposições de SBNs para a instalação das barracas. 

Considerando a relação risco x custo, definiu-se que estruturas rígidas (como cozinhas) devem estar protegidas fora das áreas de risco, enquanto estruturas moles ou flexíveis (como varandas de atendimento e estar) podem se aproximar da praia, dispensando a integração física entre cozinha e atendimento. 

Na cultura indígena a gestão de espaços e recursos, são geralmente comunais e articulam regras coletivas e familiares de gestão, daí desenvolveu-se a hipótese de “cozinha central”, preservando um espaço individual composto de cozinha e depósito para cada família, como em um mercado de peixes. 

Essa cozinha contará com infraestrutura sanitária de Bacias de Evapotranspiração (BET) ou Tanques de Evapotranspiração (TEVAP) com absorção e evapotranspiração de plantas, como a bananeira, para filtrar a água residual, contribuindo para redução da poluição dos aquíferos da região. Outros dispositivos SBN serão implantados, como coberturas verdes, sistema de cisternas para armazenamento de águas pluviais destinados à irrigação de jardins, limpeza de pisos e outros usos que não necessitem de água potável. 

Quanto às técnicas construtivas e a materialidade, propõe-se o uso de técnicas vernaculares: construções em barro, estruturas em madeira nativa bruta e cobertura com palhas naturais; com adaptações para atender a quesitos de segurança e salubridade. 

Adotando alternativas decolonizadoras para a manutenção das comunidades indígenas do Sagi que desafiam a dicotomia entre natureza e cultura, a proposta promove resistência e justiça racial e ambiental.

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Pesquisadores: Loyde Vieira De Abreu Harbich, Mariana Zuliani Theodoro de Lima, Sasquia Hizuru Obata, Anny Cardeli, Ariella Cristine Cabezas Piffer, Pérola Felipette Brocaneli, Andre Luiz Nery Figueiredo, José Alonso Pajuelo Bravo, Thiago Oliveira Leite, Taizy de Jesus Santos, Luan Fagner de Almeida Esteves, Júlia Tiemi Martins Goia

Resumo:

Para enfrentar os desafios da escassez hídrica, ações de extensão universitária desempenham um papel estratégico na promoção de soluções sustentáveis e na aproximação entre pesquisadores e comunidades em situação de vulnerabilidade. Em Portada de Manchay II — uma área urbanizada nos arredores de Lima, Peru — líderes locais buscaram apoio da Universidad Científica del Sur para elaborar um projeto de requalificação de espaços públicos com foco em sustentabilidade. Como diferencial, foram incorporados coletores atmosféricos de água de nevoeiro como solução alternativa para irrigação. 

O objetivo central foi criar uma área verde funcional e resiliente, conectando o saber acadêmico às necessidades reais da população e contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU como 1, 2, 6, 9, 11 e 13, 17. 

A metodologia para esse experimento de mundo real envolve as etapas: 

Etapa 1: Planejamento paisagístico e territorial participativo 

Essa etapa consistiu em encontros participativos entre professores, alunos, lideranças comunitárias e demais interessados para mapear as necessidades de uso comum em Portada de Manchay II – incluindo hortas comunitárias, playground, espaços multiuso, sanitários, quadra esportiva, áreas de passeio e a preservação da Gruta do Santo. O programa de necessidades foi alinhado aos ODS 2 (Fome Zero), 3 (Saúde e Bem-Estar), 6 (Água Limpa e Saneamento), 11 (Cidades Sustentáveis), 13 (Ação Climática) e 15 (Vida Terrestre). Considerando as fortes declividades do terreno, propôs-se um sistema de rampas que conecta a quadra, os espaços multiuso, as hortas, a Gruta do Santo e o mirante, melhorando a circulação de pedestres. O principal desafio identificado foi a escassez hídrica local: embora as 60 famílias sejam abastecidas por caminhões-pipa, a irrigação das hortas e a manutenção das áreas verdes demandam soluções mais permanentes.

Etapa 2: Pesquisa aplicada sobre coletores de água de nevoeiro. 

No escopo teórico, o protótipo baseado em nanotubos de carbono desenvolvido por Ouellet (2020) na Universidade Politécnica de Montreal revelou lacunas de estudo quanto ao impacto do clima, da poluição e do vento sobre os nanotubos, além de 

sua tendência a absorver poluentes. Paralelamente, o Plano Metropolitano de Lima 2040 identificou que distritos como San Juan de Lurigancho, Lurigancho, Villa María del Triunfo e Lima Balneários del Sur sofrem déficit de água potável devido à falta de redes de distribuição e oferta insuficiente. Esses problemas são agravados pelo relatório da SUNASS, citado em El Peruano (2024), que aponta degradação dos rios Rímac, Chillón e Lurín por ocupações irregulares, contaminação industrial e expansão urbana desordenada em áreas distantes das estações de tratamento. 

Etapa 3: Protótipos testados em campo 

A fase de prototipagem consiste na construção de modelos experimentais, testando materiais hidrofílicos, estruturas aerodinâmicas e mecanismos de drenagem. Nessa etapa, técnicas como impressão 3D e simulações computacionais ajudam a visualizar e ajustar o desempenho do dispositivo. Essa etapa envolveu alunos do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da UCSur. Os protótipos desenvolvidos pelos alunos da FAU Mackenzie agora estão na fase de testes. 

Etapa 4: Experimento de Mundo Real 

A equipe observou que a malha original não retinha vapor em quantidade suficiente e a substituiu por uma Rashel de 35% para melhorar a eficiência de coleta. Em 5 de junho de 2025, durante uma visita técnica à Portada de Manchay II e arredores, verificou-se que a neblina se forma entre 750 e 900 metros de altitude, faixa incompatível com o local. Por isso, o protótipo foi instalado no quintal de um morador de Buena Vista de Manchay, a 850 metros de altitude e com umidade próxima a 100%, o que permitiu testar o dispositivo em condições reais e coletar dados de campo. 

Sob coordenação do professor José Alonso Pajuelo Bravo, esses experimentos validaram o design e esclareceram as variáveis microclimáticas cruciais para a implementação de coletores de neblina em áreas periféricas. Em seguida, a equipe desenvolveu um segundo protótipo, e atualmente dois coletores estão em operação em Portada de Manchay II, fornecendo água para os biohortos de duas famílias. 

Conclusões 

Estudos sobre captação de água de neblina mostraram que coletores convencionais funcionam bem em condições de umidade, mas perdem eficiência na estação seca. Para solucionar isso, as professoras Pérola F. Brocaneli e Verioska V. Urquizo criaram um projeto paisagístico que utiliza uma “atrapaniebla” de baixo custo e complexidade. Já os alunos de iniciação científica da Mackenzie, orientados pela Prof. Loyde A. Harbich, iteraram novos protótipos com malha Rashel a 35%, impressão 3D e simulações computacionais—resultando em maior retenção de vapor. 

Testes de campo entre 750 e 900 m de altitude, com umidade próxima a 100 %, e ensaios junto a moradores de Buena Vista de Manchay comprovaram coleta contínua de água. Um vídeo tutorial ensina a construção caseira dos coletores para abastecer biohortos e áreas verdes. O pedido de patente na Universidad Científica del Sur protege a tecnologia, e a autorização para instalar um protótipo in loco representa um marco na validação e futura expansão dessa solução sustentável.

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Cerimônia de abertura

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Pesquisadores: Karinne Deusdará, Jonathan Mota, Coca e Vanessa, Joana Darc de Medeiros, Adelena Maia, Sandra Saad, Andreia Lema, Heber, Wagna Moura

Resumo:

INTRODUÇÃO: Laboratórios de Mundo Real (LMRs) são espaços experimentais em territórios reais, voltados à produção de conhecimento transdisciplinar e à construção de soluções sustentáveis com participação ativa da sociedade. Neles, o entendimento compartilhado dos problemas e os processos de aprendizado científico e social são tão relevantes quanto os resultados práticos alcançados (Kohler et al. 2021; Bernert et al. 2024). Essa abordagem reconhece que, além dos dados técnicos e da capacidade institucional, é essencial que as comunidades envolvidas identifiquem coletivamente as causas estruturais dos desafios, favorecendo soluções mais justas e exequíveis (Parodi et al. 2023).

Nesse contexto, o LMR na bacia do rio Pitimbu, na região metropolitana de Natal/RN, foi criado para enfrentar os desafios da segurança hídrica diante da urbanização, da degradação ambiental e das pressões climáticas. A bacia sofre com uso desordenado do solo, poluição hídrica e fragilidade das instâncias de governança, com baixa participação social e limitada atuação do comitê de bacia. Esses fatores colocam em risco o abastecimento de água de parte significativa da população de Natal e Parnamirim (NATAL 2024). 

O objetivo principal do laboratório é desenvolver estratégias de gestão e governança participativa voltadas à proteção dos recursos hídricos e valorização dos serviços ecossistêmicos. Para isso, busca-se: (1) avaliar os impactos da urbanização e das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos da bacia; (2) desenvolver ações de educação ambiental e mobilização social; (3) fortalecer a participação comunitária nas instâncias de governança da água; e (4) propor um programa de pagamento por serviços ambientais (PSA) voltado à conservação da nascente do rio. 

METODOLOGIA: O LMR adota abordagem transdisciplinar, unindo métodos técnicos e participativos. Para a meta 1, são aplicados modelagem hidrológica com o modelo SWAT e monitoramento instrumental. As ações da meta 2 incluem oficinas, aulas de campo e materiais educativos. A meta 3 avança por rodas de conversa e articulação com o comitê. A proposta de PSA, da meta 4, ainda em construção, baseia-se em diagnósticos socioambientais e diálogo com moradores da nascente. 

RESULTADOS PARCIAIS E CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados parciais evidenciam que a abordagem em LMR tem contribuído para integrar dados científicos e saberes locais, promovendo avanços tanto na produção de conhecimento quanto no engajamento social. As atividades de modelagem hidrológica, ainda em desenvolvimento, indicam áreas críticas para o escoamento superficial e reforçam a importância das zonas de recarga da bacia. Sensores de medição de nível do rio foram instalados, permitindo monitoramento contínuo e reduzindo a lacuna histórica de dados. 

As atividades educativas revelaram baixo grau de identificação da população com o rio Pitimbu, mas demonstraram alto potencial de transformação por meio de ações continuadas. Durante a aula de campo, observou-se o uso inadequado de resíduos de construção civil como forma improvisada de contenção da erosão pluvial, prática que, embora indique esforço local, acarreta riscos ambientais relevantes por contribuir com o assoreamento e a poluição do curso d’água. 

A aproximação com a comunidade da nascente, especialmente o Quilombo dos Palmares II, mostrou forte disposição para práticas conservacionistas, abrindo caminho para a construção coletiva de um programa de PSA. Essas ações apontam que os LMRs podem impulsionar soluções mais justas e eficazes para os desafios da gestão da água, sobretudo em regiões urbanas e periurbanas vulneráveis. A continuidade e o aprofundamento das estratégias de governança, aliados ao apoio institucional e financeiro, serão fundamentais para garantir os avanços já iniciados e ampliar os impactos positivos sobre a segurança hídrica da região.

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Estudos de casos com Lucas Padilha (Secretário de Cultura do Rio de Janeiro), Pedro Fernandes (SPUrbanismo), Marcos Barral (Oterprem – Pisos Drenantes), e mediação de Camila Reis (Narureza Urbana e IABsp)

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Quando o Brasil Era Moderno é o novo documentário do diretor Fabiano Maciel. Distribuído pela O2 Play e muito elogiado durante a 30ª edição do festival É Tudo Verdade, um dos mais importantes eventos cinematográficos do país, recebeu menção honrosa do júri por sua extensa e profunda pesquisa. Segundo os jurados, o longa-metragem faz uma contundente leitura da história brasileira, tendo a arquitetura como o fio condutor de inúmeras disputas políticas e estéticas travadas no país ao longo do século XX.

Hoje, a arquitetura moderna brasileira é considerada como uma das mais revolucionárias e ousadas do período, tendo influenciado gerações de arquitetos no mundo todo. Mas no começo dos anos 1930, a escolha de um estilo arquitetônico significava também a escolha de um projeto para o país. O estilo arquitetônico vencedor, iria determinar também o rumo das artes plásticas, da educação, da saúde e do modelo social que se queria para a nação. E a disputa não foi exatamente amistosa. Muito pelo contrário. Foram travadas inúmeras batalhas em gabinetes de governo, em universidades e, principalmente, nos jornais e nas revistas do país, onde a troca de acusações era constante. Simbolicamente, pode-se dizer que a guerra começou em 1935, com o concurso para a escolha do projeto da sede do Ministério da Educação e Saúde, no Rio, e teve seu auge com a inauguração de Brasília, em 1960.

Com produção da Ocean Films, investimento do BB Asset Management e recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, Quando o Brasil Era Moderno mostra como o país abriu mão de um projeto de excelência, que se dissipou diante dos descaminhos históricos. Abriu mão de um projeto de vanguarda- e em muitos aspectos, utópico- para mais uma vez, se acomodar nas lamacentas e escuras areias do passado.

Gratuito

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A produção global de plásticos derivados do petróleo cresce em ritmo muito superior à reciclagem. No Brasil, apenas um quarto das quase 15 milhões de toneladas anuais volta ao ciclo produtivo. Mais do que reduzir o uso de matéria-prima virgem, é preciso regenerar: transformar resíduos já existentes em recursos para um futuro mais sustentável.

É nesse contexto que surge a Linha Trilha, primeiro projeto da Novidário em Economia Circular. A coleção foi criada a partir da matéria-prima Lynx — chapas de polipropileno e polietileno reciclados — resultado de mais de um ano de pesquisa em colaboração com a Arte 8, oficina especializada em reciclagem criativa. Inspirada no movimento Precious Plastic, a Arte 8 coleta resíduos pós-consumo de diferentes origens (residencial, industrial e voluntária) e os transforma em chapas aplicadas em mobiliário, revestimentos, objetos e obras de arte.

Cada peça da Linha Trilha simboliza esse processo de regeneração: resíduos que antes estariam no meio ambiente retornam como mobiliário coletivo. Combinando alumínio e plásticos reciclados, as peças foram pensadas para ambientes urbanos de alto uso, unindo resistência e leveza em suas formas orgânicas inspiradas na natureza. Ao mesmo tempo, sua modularidade e versatilidade permitem diversas composições criando cenários dinâmicos de encontro na cidade.

A Novidário é um estúdio de design e mobiliário criativo que transforma espaços de convívio e fortalece relações. Fundada por Luciana Sobral e José Machado, a marca combina expertise industrial e visão criativa, aplicando princípios circulares para oferecer soluções inovadoras e humanas. Seu propósito é simples e ambicioso: criar um design bom para o mundo e para todos.

Esta será uma palestra compartilham o processo de introdução da matéria-prima Lynx no mercado e mostram como resíduos urbanos foram transformados em mobiliário coletivo e que reintegra resíduos plásticos ao ciclo produtivo, transformando o que seria descartado em design durável, belo e coletivo.

Gratuito

Vagas: 20

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível aqui.
Um e-mail de confirmação será enviado previamente.
A seleção será feita por ordem de inscrição. Haverá reserva de ao menos 2 vagas afirmativas por turma.

Pavilhão da Oca | 1º andar | Lab Vivo

A palestra “Construindo com Fibras: Três Abordagens” convida o público a explorar o potencial das fibras como material de construção a partir de três caminhos principais: matéria, geometria e fabricação. Trata-se de uma jornada que conecta pesquisa, prática e experimentação, revelando como as fibras podem assumir um papel central na arquitetura contemporânea.

O percurso começa pela matéria, explorando as propriedades intrínsecas das fibras e suas possibilidades de transformação em compósitos híbridos. Essa dimensão envolve compreender a fibra não apenas como um recurso natural, mas como um material construtivo com desempenho próprio, capaz de responder a desafios estruturais e ambientais. A segunda abordagem é a geometria, que investiga como diferentes padrões de organização influenciam a performance estrutural, a estética e a materialidade dos objetos arquitetônicos. As fibras, ao serem dispostas em diversas direções, densidades e camadas, geram resultados distintos, ampliando o repertório de soluções arquitetônicas e demonstrando como a lógica do material pode orientar o processo de projeto. A terceira dimensão é a fabricação, onde teoria e concepção encontram a prática. Por meio de processos digitais e robóticos, a pesquisa demonstra como a fabricação pode potencializar a expressividade e a eficiência das fibras, permitindo a criação de estruturas complexas e ao mesmo tempo leves. Essa abordagem conecta diretamente a experimentação acadêmica com aplicações arquitetônicas, evidenciando como fluxos de trabalho computacionais e robóticos abrem novas fronteiras para a construção. Ao longo da palestra, diferentes projetos são apresentados como exemplos concretos dessas três abordagens, mostrando como a combinação entre matéria, geometria e fabricação resulta em explorações arquitetônicas inovadoras, de baixo impacto ambiental e alto desempenho. O destaque recai sobre o uso de fibras naturais, que se apresentam como biomateriais promissores para a construção sustentável e regenerativa, capazes de unir tradição, inovação e responsabilidade ambiental.

Rebeca Duque Estrada é arquiteta brasileira baseada em Stuttgart e pesquisadora no Institute for Computational Design and Construction (ICD). Mestre em Open Design pela Humboldt University of Berlin e Universidad de Buenos Aires, e em Arquitetura pelo programa ITECH da Universidade de Stuttgart, sua pesquisa explora a interseção entre design computacional, fabricação robótica e inovação em materiais. Com foco em sistemas híbridos de fibras naturais e madeira, investiga arquiteturas ultraleves e sustentáveis. Rebeca é docente e orientadora de trabalhos de mestrado no programa ITECH e contribuiu para diversos protótipos arquitetônicos premiados. É palestrante TEDx e ex-residente do Autodesk Build Space, tendo apresentado seu trabalho em diferentes contextos acadêmicos e profissionais.

Gratuito

Panorama Urgente! O espaço como ato de permanência visa trazer para a Bienal uma situação urbana crítica: o Jardim Panorama e o Complexo Paraisópolis, na iminência de projetos de reurbanização conduzidos pela Prefeitura, no escopo da Operação Urbana Consorciada Faria Lima. A proposta é coordenada por Cristina Wehba, representante do IABsp na OUC Faria Lima, André Dal`Bó, professor representante da FAUUSP e Nelson Brissac (PUC-SP).

O Jardim Panorama, uma comunidade historicamente ameaçada de remoção, está situada ao lado de grandes empreendimentos imobiliários, às margens do Canal do Pinheiros. Trata-se de área estratégica na reestruturação metropolitana, impulsionada pelo projeto Novo Rio Pinheiros e pela implantação do Parque Bruno Covas. Um processo que pode acentuar a desigualdade social e a exclusão dos moradores da comunidade das habitações de interesse social e dos espaços públicos projetados.

No mesmo perímetro, as comunidades de Paraisópolis, Jardim Colombo e Porto Seguro formam uma das maiores favelas da cidade, um território de enorme complexidade social, urbana e ambiental, alvo de diversos projetos de pesquisa e intervenções promovidas pelo poder público. Tal como o Jardim Panorama, a favela também está implantada em uma topografia com grandes declividades e com a presença de vários córregos, acarretando significativo desafio para soluções de drenagem e urbanização.

Ao aproximar pesquisa, arte e ação comunitária, a proposta afirma o espaço como ato de permanência e reivindica que a reurbanização assegure inclusão, moradia digna e acesso qualificado aos espaços públicos para quem constrói, diariamente, a cidade — com intercâmbio de experiências entre territórios como base para coalizão política, participação efetiva e incidência nas decisões.

Equipe:
Cristina Wehba — arquiteta urbanista, doutora (FAU USP), representante do IABsp na OUCFL.
André Dal’Bó — arquiteto urbanista, professor FAU/Design-USP, pesquisador associado à Université Paris Nanterre.
Nelson Brissac — filósofo, doutor (Sorbonne), organizador do Arte/Cidade. Samira Rodrigues — arquiteta urbanista, mestre (FAU USP), representante do IABsp no CMH e no Conselho ZEIS; conselheira CAU/SP (ATHIS).
Cristiane Farah Kairalla — pedagoga, especialista em educação, arte e cultura popular e em educação ambiental.
Moradores e lideranças do Jardim Panorama

Agenda (eventos abertos ao público)

14 DE OUTUBRO DE 2025 – AUDITÓRIO DA OCA (PARQUE IBIRAPUERA)

Dia de debates e apresentações que buscam situar os territórios no contexto do redesenho da metrópole, discutindo os projetos da gestão governamental e a importância da participação social na definição das políticas públicas.

10h às 13h – Manhã 

Sustentabilidade em projetos para urbanização de assentamentos precários – Viviane Rubio (FAU Mackenzie).

Caderno de bacia hidrográfica: bacia do córrego Pirajuçara – André Sosnoski (FCTH).

A comunidade na construção de projetos e políticas públicas

Introdução – Garibaldi Santos / Renata Alves dos Santos e Gilvan Oliveira – União de Moradores e do Comércio de Paraisópolis / Joades Arruda Silva – União Jardim Colombo / Maura da Conceição Pereira da Silva – Associação Comunitária Porto Seguro

arte + arquitetura + urbanismo

Projetos em encostas e margens – Marcos Boldarini, Maurício Adinolfi

Panorama Lab – Felipe Brait, David Da Paz, Milena Durante

As inscrições podem ser feitas aqui.

14h às 17h – Tarde

Aplicação de SuDS para mitigação de inundações em Paraisópolis – Renato Anelli (FAU Mackenzie), Thamires Souza (FAU Mackenzie), Luciano A. Silva (Univ. São Judas Tadeu).

Requalificação urbana do Jardim Colombo – Adriana Levitsky

Drenagem em áreas de encostas – Afonso Castro, Jéssica Fernandes (FAU Mackenzie)

Paulo Pellegrino (FAU USP) – Projetos de drenagem na Bacia do Rio Pinheiros

As inscrições podem ser feitas aqui.

15 DE OUTUBRO DE 2025 – IABSP (RUA BENTO FREITAS, 306 – REPÚBLICA)

Continuidade das discussões, com foco nas articulações institucionais e nos desdobramentos do projeto, reforçando o intercâmbio de experiências e a construção coletiva entre diferentes atores e territórios.Também haverá a apresentação de projetos artísticos, preparando o terreno para as intervenções no Jardim Panorama.

Manhã

Oficina Paraisópolis – coordenação: Denis Oliveira de Souza Neves (ArqCoop+), Afonso Castro, Jessica Fernandes (FAU Mackenzie).

Representantes de Paraisópolis, Jardim Colombo e Porto Seguro

Facilitadores: Laryssa Kruger (FAU USP, Centro de Cidades do Insper), Heloisa Escudeiro (Mackenzie / FAU USP, Centro de Cidades do Insper) e Juan Sebastian Bustamante (Universidade de Medellín, Colômbia).

O Panorama pelos moradores – Welton Oliveira, Carolina, Marcos

Tarde – 13h30 às 19h

Panorama Urgente! Caroline e Welton (Associação de Moradores da Favela do Jd. Panorama)

Processos participativos, remoções e o Jardim Panorama na OUC Faria Lima – Cristina Wehba, Christiane Kairalla, Debora Bruno, André Dal´Bó

O Jardim Panorama pelos moradores – Caroline, Diego, Welton, Dé, demais moradores – Relato da história e das memórias do bairro.

Jardim Panorama: um histórico de conflitos – Mariana Fix (FAU USP)

Joaquim Campolim (FFLCH) – A produção capitalista do espaço nas margens da formalidade: a favela do Jd. Panorama

As margens do Pinheiros: o Panorama e o projeto Novo Rio Pinheiros – Nelson Brissac

Arte, infraestrutura e especulação imobiliária – Guilherme Wisnik (FAU USP);

O Panorama e a política para as favelas em São Paulo – Vereadora Keit Lima

Bate papo com o diretor Alexandre Leco Wahrhaftig e exibição do filme PANORAMA (2021, 66 min)

A programação também conta com:

16 DE OUTUBRO DE 2025 – VISITA AO COMPLEXO PARAISÓPOLIS

Encontro com as comunidades no Legado Paraisópolis, rua Melchior Giola.

19 DE OUTUBRO DE 2025 – VISITA AO PROJETO PANORAMA LAB NO JARDIM PANORAMA

Evento de encerramento no território, com videomapping, dinâmicas participativas e grande ato do coletivo Panorama LAB.

Ação Pantanal consiste na apresentação dos projetos e atividades desenvolvidos em bairros localizados na bacia do rio Tietê na zona leste de São Paulo (Vila Nova União, Jardim Lapenna e Jardim Helena), conhecidos em conjunto como Pantanal, área sujeita a inundações periódicas e objeto de diversos projetos da gestão pública. Retoma um projeto elaborado inicialmente por ZL Vórtice, coordenado por Nelson Brissac, agora em parceria com professores da FAU e da EE Mackenzie, com a coordenação de Afonso Castro.

10h às 13h – Mesa 1
Leituras e mapeamento desse território crítico, um histórico das transformações socioambientais e dos projetos desenvolvidos na área.

Abertura – Nelson Brissac / Afonso Castro

União de Vila Nova – Renato Daud (CDHU), Paulo Santiago (NUA)

Jardim Helena – Afonso Virgillis / Bruno Pecini (EE Mackenzie), Luciano Silva (USJT)

Jardim Lapena – Denis Neves / Mari Anna Firmino (ArqCoop+), Fabiano Tock (Tide Setubal)

Fronteiras Metropolitanas – Carmem Silva (MSTC)

14h às 17h – Mesa 2
Serão apresentadas soluções inovadoras de drenagem e urbanização, guias e metodologias elaboradas por universidades e diferentes agências governamentais (FCTH, SMVMA, SDUH). O foco são soluções sociotécnicas desenvolvidas com os moradores, novos parâmetros de políticas públicas.

Abertura – Marcos Monteiro (Secretário SIURB)

Tipologias urbanas modulares – Mirtes Luciani (SDUH)

Planos Verdes – Ligia Pinheiro (SVMA)

Cadernos de drenagem – Antonia Guglielmi (SIURB) / André Sosnoski (FCTH)

Infraestrutura Verde – Elisa Ramalho Rocha (USJT)

Diretrizes para o manejo de águas pluviais urbanas – Luiz F. Orsini Yazaki (Consultor)

Gratuito

Inscrições

As inscrições para a Mesa 1 devem ser feitas aqui.

As inscrições para a Mesa 2 devem ser feitas aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Além do Fórum de Debates a Ação Pantanal prevê diversas atividades:

Visitas guiadas aos três bairros que compõem a área do Pantanal.
26/09 – Vila Nova União
30/09 – Jardim Helena
07/10 – Jardim Lapenna

10/10 – Centro MariAntônia, da USP, e Canteiro Experimental do Mackenzie

Em breve será disponibilizado um link com mais informações.

O debate Meios de Produção explora como o conhecimento arquitetônico é produzido por meio de uma variedade de mídias — desenho, filmes, publicações, encontros, maquetes, obras de arte e materiais de construção — e como essas formas moldam não apenas a arquitetura, mas também as comunidades e os imaginários ao seu redor. Indo além dos processos convencionais de projeto, as falas dos convidados consideram métodos de jogo, experimentação e participação coletiva como ferramentas vitais para reimaginar a produção material. Além de apresentar processos de projetos, as trajetórias de Jane Hall, Felipe Carnevalli, Mariana Meneghetti e da curadora Marcella Arruda, questiona como abordagens criativas e colaborativas podem desafiar as narrativas dominantes de progresso e, em vez disso, priorizar o cuidado, a resiliência e a justiça social. Arquiteturas para um mundo quente que se expressam através de esculturas sociais, projetos editoriais, intervenções espaciais e alianças com movimentos e comunidades, em processos colaborativos, experimentais e experienciais.

Jane Hall

A primeira a receber a Bolsa Lina Bo Bardi do British Council e membro fundadora do coletivo de arquitetura Assemble, vencedor do Prêmio Turner em 2015. Jane concluiu seu doutorado no Royal College of Art, em Londres, onde sua pesquisa analisou o legado de arquitetos modernistas no Brasil e no Reino Unido no período imediatamente posterior à guerra. Jane é Diretora de Estudos de Arquitetura no Emmanuel College, Universidade de Cambridge, e Bye-Fellow no King’s College, Universidade de Cambridge, especializada nas interseções entre gênero e arquitetura. Jane é autora de três livros sobre o tema: Breaking Ground: Architecture by Women, Woman Made e Making Space.

Felipe Carnevalli

Designer, arquiteto formado pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela mesma instituição. É coeditor de PISEAGRAMA e organizador de Cosmopolíticas editoriais, uma plataforma de pesquisa e desenvolvimento de projetos editoriais que busca produzir espaços de encontro entre mundos através dos livros. Realiza também pesquisas, cursos, oficinas e seminários sobre livros, publicações e design editorial em contextos independentes que ampliam vozes, pontos de vista, histórias e culturas marginalizadas pelo circuito hegemônico.

Mariana Meneghetti

Arquiteta interdisciplinar e pesquisadora radicada no Rio de Janeiro – Brasil. Mestre em Arquitetura – Teoria e História do Projeto (2021) pela PUC-Rio, com Graduação em Arquitetura e Urbanismo (2013). Educação Continuada em Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo (2018) e no Curso Fundamentação de Artes na EAV Parque Lage (2011). É cofundadora do Entre, grupo com o qual investiga a arquitetura e as transformações urbanas por meio de relatos verbais. Foi coautora das publicações “8 Reações para o Depois”, (Rio Books, 2019) e “Entre: Entrevistas com Arquitetos”, (Vianna e Mosley, 2013). Participou da pesquisa para “Muros de Ar” – o Pavilhão do Brasil na 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza; da X Bienal de Arquitetura de São Paulo e da XIII Bienal de Arquitetura de Buenos Aires.

Marcella Arruda

Artista transdisciplinar, curadora e pesquisadora de São Paulo (BR), atualmente radicada no Rio de Janeiro (BR). Mestre em planejamento urbano pelo PROURB-UFRJ, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Escola da Cidade-SP, e em Interactive Media Design pela Royal Academy of Arts, em Den Haag (Holanda). Por meio de intervenções, performances, esculturas sociais, curadoria de encontros culturais e programas político-pedagógicos, Marcella investiga envolvimentos: relações entre corpo e ambiente na construção simbólica de agência e pertencimento. Está como presidente do Instituto A Cidade Precisa de Você, que tem como foco a ativação e melhoria dos espaços públicos urbanos para a criação de cidades mais justas e sustentáveis, é co-fundadora da Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo; e co-curadora da 14a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo EXTREMOS.

Gratuito

Inscrições
As inscrições devem ser feitas aqui.
A seleção será feita por ordem de inscrição.
As inscrições estarão abertas até o início da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

A união de experiências e técnicas construtivas pelo mundo está deixando as casas de terra cada vez mais econômicas, sustentáveis e belas!

São técnicas e pesquisas espalhadas por todo o mundo. Aqui temos um pouco da França, que com o Craterre/ENSAG, possui uma pós dedicada exclusivamente a arquitetura e construção com terra. Um pouco de outras partes do mundo, inclusive da África, nosso continente irmão, de onde vieram várias técnicas que se mesclaram com outras tantas já utilizadas pelos povos originários do Brasil.

As obras nacionais contemporâneas aqui expostas mostram um pouco da versatilidade do uso da terra. O MST que mobiliza mutirões para a construção de edificações em terra nos assentamentos. E algumas residências que ajudam a romper alguns paradigmas ainda presentes no Brasil. A casa pode ser de alto padrão ou sem padrão algum, apenas apropriadas ao seu contexto. Enfim, a terra está em todo lugar, sendo utilizada nos mais diversos formatos.

Nos unimos aqui para difundir ao máximo esse conhecimento. Não existe uma grande indústria interessada no tema, logo, não existe publicidade. A terra quase sempre é gratuita. Está debaixo dos nossos pés. Ainda somos poucos, mas estamos muito seguros do que estamos fazendo. Além da casa ficar mais saudável, estamos emitindo muito menos CO2 durante e depois da construção. Nós, arquitetos e construtores, somos extremamente responsáveis pela degradação do planeta. A construção civil é uma das maiores responsáveis pela emissão de CO2 do planeta. Cabe a nós decidirmos o material construtivo que mais se adeque à necessidade urgente de mudarmos esse cenário.

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas aqui.
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A sessão convida para debate sobre o papel estratégico das escolas para minimizar o impacto das crises socioambientais, especialmente da crise climática, nas crianças e toda a comunidade escolar, através da adaptação da infraestrutura a partir da combinação da implementação de Soluções Baseadas na Natureza, estratégias bioclimáticas e naturalização dos espaços externos.

Visto que as escolas são equipamentos numerosos e bem distribuídos pelos territórios, exercem papel central na vida das crianças e suas famílias, fazem parte do cotidiano, funcionam como lugar de convivência comunitária, integram a rede de proteção social e são centros de irradiação de conhecimento e cultura. Eventos extremos, como ondas de calor, deslizamentos, secas e enchentes, cada vez mais frequentes e intensos, têm interrompido as atividades educacionais, prejudicando não apenas o processo de ensino-aprendizagem, mas também a saúde física e emocional de estudantes e profissionais da educação.

Se de um lado, precisamos pensar em ações que prevejam os piores cenários, devemos também nos preparar para os impactos das mudanças climáticas no dia a dia das escolas. Nesse sentido, a Natureza se apresenta como uma aliada fundamental. Ela contribui não apenas para a regeneração dos espaços escolares – tornando-os mais verdes e resilientes -, mas também para reduzir o déficit de Natureza na vida das crianças, favorecendo seu desenvolvimento integral e a vivência de um currículo vivo, crítico e pautado na ética do cuidado. Esses benefícios convergem para fortalecer a garantia do direito a uma educação de qualidade, promotora de saúde e bem-estar.

Esta sessão irá contar com a presença de:
Jerá Guarani, líder indígena e ativista da etnia Guarani Mbya

Pedro Linhares, Coordenador-Geral de Infraestrutura Educacional no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

Rachel Trajber, coordenadora do Programa Cemaden Educação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN)

Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME)
Jaume Barnada, arquiteto e urbanista, coordenador do projeto Refúgios Climáticos, em Barcelona.

Gratuito

Inscrições

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Urbanismo Climático e Resiliência

Simultaneamente à transição energética e regeneração ambiental que, mesmo se feitas plenamente agora, só terão impacto no médio e longo prazo, precisamos transformar nossas cidades e territórios e mudar a maneira como os fazemos rapidamente, removendo o mínimo de pessoas das suas comunidades. Hoje, nossas cidades são cobertas por concreto e asfalto que impedem a água de penetrar no solo, aumentam seu acúmulo e velocidade. É urgente
que a adaptação climática seja produzida por meio de
uso de infraestruturas multifuncionais de resiliência urbana
com os elementos naturais de terreno, vegetação, e água como tecnologias construtivas combinadas com a aplicação precisa de materiais duros, como o concreto. Isso permite a água penetrar no solo, ser absorvida por vegetação capaz
de inchar, diminuir sua velocidade, e acumular em áreas designadas para serem inundadas junto com redes construídas de drenagem, ou proteções ao aumento do nível do mar, como partes de espaços públicos verdes, enquanto se aumenta o número de árvores para diminuir a temperatura e poluição urbanas. Essas mesmas infraestruturas também têm de ser capazes de armazenar água, habilitando-a a ser espremida de volta para superfície durante secas prolongadas e acopladas a investimentos em reuso de água, saneamento, reflorestamento urbano e energia limpa, integrando adaptação, mitigação e inclusão. À síntese destas práticas com o Urbanismo Social de Medellín e novas tecnologias de resiliência desenvolvidas no Parque Sitiê por equipe de Harvard e MIT com a comunidade do Vidigal, RJ, RJ, dá-se o nome de Urbanismo Climático. Estratégia desenvolvida pelos criadores destas iniciativas em parceria com lideranças da gestão Bloomberg em NYC, este mesmo grupo desenvolveu na favela carioca instrumento de antecipação urbana, a tecnologia de Modelagem 4D.

Ficha Técnica:
> Pedro Henrique H.F. de Christo: Principal +D, 4D e Coordenador do Harvard Climate Urban Resilience Brazil Group
> Diane Davis: Charles Dyer Norton; Professor of Regional Planning and Urbanism na Harvard Graduate School of Design e Co-coordenadora do Harvard Climate Urban Resilience Brazil Group
> Carlos Leite: Diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mckenzie e Co- coordenador do Harvard Climate Urban Resilience Brazil Group
> Elena Tudela: ORU-Office of Urban Resilience
> Paulo Artaxo: IPCC-ONU e CEAS-USP

Gratuito

Inscrições

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níveis.

Toda cidade de se transforma. Na escala da casa, os filhos se tornam mais velhos e se mudam, liberando quartos que se transformam em escritórios; os pais envelhecem, abandonando casas para voltar a morar em companhia de filhos ou cuidadores. Pequenas mudanças no plano diretor fazem com que casas percam seu valor de imóvel para serem vistas apenas como terrenos – grandes demolições abrem caminho para novos moradores ou para o mercado de investimentos. No setor comercial, lojas de shopping rotacionam em alta velocidade para acompanhar tendências enquanto escritórios de empresas fecham e abrem com a fluidez imaterial da bolsa de valores. Por trás de um mundo contemporâneo dito digital, ao qual se associam palavras imateriais como nuvens e líquidos, persiste um universo material que, por conveniência, esquecemos.

A expressão mina urbana se popularizou em discussões sobre ecologia, sustentabilidade, e economia circular. O conceito – de que os espaços de extração do futuro estejam localizados na própria cidade – entretanto, é uma realidade distante. Não sabemos desejar e transformar o que temos; projetar a partir do que existe. O debate com líderes da economia circular no contexto da arquitetura e do design pretende iluminar estratégias para construir com o que já existe.

Participantes:

Maarten Gielen é um designer e pesquisador belga dedicado a transformar a forma como os materiais são utilizados na arquitetura e na construção. Em 2006, cofundou o estúdio Rotor e, em 2014, o escritório associado Rotor DC (Deconstruction). Atualmente, trabalha no estúdio de design Halfwerk. Maarten recebeu o Prêmio Maaskant para Jovens Arquitetos, um dos mais importantes do gênero no Benelux. Ele leciona com frequência em escolas de arquitetura e design na Europa, Ásia e Estados Unidos.

Jörg Schröder:
Jörg Schröder é professor de Projeto Territorial e Planejamento Urbano na Universidade Leibniz de Hannover (LUH) desde 2012. Sua pesquisa aborda dinâmicas inovadoras das interações entre espaço e sociedade, voltadas para processos de inovação em direção à sustentabilidade e neutralidade climática, bem como para a transformação social, econômica e cultural. Atualmente, é coordenador da CiD Circular Design Innovation Alliance, financiada pela União Europeia, que trabalha na forma de posicionar a economia circular para a regeneração urbana.

Pedro Alban (mediador):
Pedro Alban (Salvador, 1993) é artista visual e arquiteto formado na Universidade Federal da Bahia com mestrado na Universidade Católica do Chile. Sua pesquisa se debruça sobre o universo da construção e seus processos práticos ou subjetivos – fluxos materiais, implicações ecológicas e questões de memória. A experiência de ser o último a entrar em edificações antes delas deixarem de existir movimenta sua produção mais recente. Desde 2020, junto com Natália Lessa e Fernanda Veiga, coordena a Arquivo, um projeto dedicado a facilitar e popularizar o reuso de materiais na arquitetura.

Inscrições: 

Gratuito

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Somos o “Labya-Yala. Laboratório de Estudos Decoloniais da FAU-USP”, implantado no Departamento de História e Estética do Projeto – AUH, iniciado como um grupo de estudos em 2019, junto com o programa de extensão “Quintas Ameríndias”, coordenado desde então pela Profa. Dra. Renata Martins e pelo Prof. Luciano Migliaccio, no âmbito do Projeto FAPESP Jovem Pesquisador Barroco Cifrado (2016-2021), e posteriormente do Projeto FAPESP Jovem Pesquisador 2 “Barroco Açu” (2022-2027).

O nome do laboratório é formado a partir da expressão “Abya-Yala” originária da língua Kuna (povos indígenas do Panamá e Colômbia), para se referir ao continente americano. “Terra Madura”, “Mãe Terra” ou “Terra Viva”, são algumas das suas traduções possíveis para substituir a denominação “América” adotada pelos colonizadores europeus. Neste sentido, nossa opção decolonial busca incluir e fortalecer o protagonismo das culturas Ameríndias, assim como das diásporas Africanas e intercâmbios com as Ásias, nos temas da História da Arte, da Arquitetura e dos Territórios. Portanto, nossas intervenções na FAU-USP, tanto na graduação quanto na pós-graduação, são transversais e transdisciplinares, incluindo os saberes dos povos originários, tradicionais e periféricos de forma permanente no ensino e na cultura e extensão.

Tais atividades envolvem projetos parceiros, como o “Amazônia Revelada” ou o kit educativo africano e afro-brasileiro do educativo do MAE-USP, pesquisadores associados e colaboradores, de diversas disciplinas e faculdades, do Brasil e do exterior, com destaque para as Amazônias; bolsistas FAPESP, CNPq, PUB USP -Amazônia na FAU-USP. FAU-USP na Amazônia, e pesquisas sem fomento na FAU-USP, aos níveis de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, bem como pesquisadores e estudantes da USP e de outras universidades.

Assim, como continuidade dos grupos de estudos Abya-Yala e Ásia Global, e do núcleo Manis “Mulheres e Artes”, o Labya-Yala promove na FAU-USP abordagens decoloniais e contracoloniais, a partir da perspectiva do Sul Global, sobretudo da Pan-Amazônia, atuando na renovação de linhas de pesquisa existentes e na abertura de novas, ao promover o protagonismo e os saberes de comunidades tradicionais na história das artes, das arquiteturas e do território. No ensino de graduação, por exemplo, foram implantadas novas disciplinas na FAU-USP, tendo como centro de discussão, as artes ameríndias, as artes africanas, e as artes asiáticas em contexto global, e ainda, “Amazônias de todos os tempos: artes, arquiteturas, territórios”.

Parte essencial do nosso trabalho são as “Quintas Ameríndias”, ciclo de eventos que aborda de forma transdisciplinar temas relacionados aos saberes dos povos originários, com foco nas Amazônias. Nas “Quintas Ameríndias na Oca. Amazônias das Margens aos Extremos: Labya-Yala. Laboratório de Estudos Decoloniais da FAU-USP”, que ocorrerrá no âmbito da disciplina “Amazônia Indígena, Ribeirinha, Urbana” do PPGAU/FAU-USP, com a UFOPA, PPGDS do Museu Paraense Emilio Goeldi – MPEG, Stony Brook University – Suny, em colaboração com a disciplina “Amazônia Moderna: utopias e distopias” do PPGD/UFAM, exporemos na 14a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo os debates e as parcerias frutos de anos de trabalho do laboratório por um ensino de arquitetura inclusivo e decolonizado.

Gratuito

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A mesa apresentará a Mentoria Mulheres Negras pelo Clima, fruto da parceria da GIZ com a Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, como parte do Programa Periferia Viva.

A jornada teve como objetivo o fortalecimento de lideranças periféricas urbanas, protagonistas da transformação e desenvolvimento sustentável de seus territórios. Elas passaram por capacitações, refletiram sobre medidas para melhorar as condições ambientais e combater os impactos das mudanças climáticas em seus territórios, tiveram reuniões estratégicas com o governo federal e criaram uma rede de apoio entre elas, trocando experiências e saberes.

Para compartilhar suas experiências durante a mentoria, estarão na mesa: Ana Claudia Barbosa (líder da Ocupação Terra Prometida – São Paulo/SP), Bizza Araújo (Coordenadora na Cozinha Solitária do MTST em Sol Nascente – Brasília/DF), Dayane Monteiro (líder do Clube de Catadores do Aratu – João Pessoa/PB), Lília Melo (líder do Cineclube Terra Firme – Belém/PA) e Simone Sigale (Cocoordenadora da Coletiva Mulheres da Quebrada – Belo Horizonte/MG).

A Mentoria Mulheres Negras pelo Clima foi implementada no âmbito do Projeto Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano no Brasil (ANDUS), parceria entre o Ministério das Cidades (MCID), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Energia (BMWE) da Alemanha como parte da Iniciativa Internacional para o Clima (IKI). É implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH no contexto da Cooperação Brasil-Alemanha.

Gratuito

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A Justiça Térmica é um conceito emergente que busca compreender e enfrentar os riscos gerados pelo calor nas cidades, articulando dimensões ecológicas, tecnológicas e sociais. O aumento das ondas de calor, agravado pela urbanização densa e pela desigual distribuição da vegetação, não afeta todos da mesma maneira: populações periféricas e grupos historicamente marginalizados estão em maior vulnerabilidade. Por isso, discutir a Justiça Térmica implica também falar de Justiça Ambiental, da forma como o direito ao conforto térmico e ao abrigo se distribui no espaço urbano, e de como as políticas públicas podem garantir equidade diante da crise climática.

O painel propõe um diálogo a partir de experiências do Norte e do Sul Global, explorando como árvores e vegetação urbana podem atuar como infraestrutura viva para mitigar o calor e fortalecer a equidade socioespacial. Para isso, partimos de quatro dimensões fundamentais da justiça: distributiva, que trata da justa alocação de recursos e benefícios como sombra e conforto; de reconhecimento, que exige atenção aos grupos historicamente invisibilizados nas decisões urbanas; de capacidades, que considera não apenas a provisão de bens, mas as condições concretas para que indivíduos e comunidades possam viver e prosperar; e procedimental, que reforça a importância da participação e de processos inclusivos na tomada de decisão.

O painel contará com três pesquisadores convidados: Lucas Gobatti, Engenheiro-Arquiteto pela POLI-USP e FAU-USP, estudante de doutorado no MIT Senseable City Lab (Estados Unidos) e ETH Zürich (Suíça), e pesquisador em clima urbano e infraestrutura verde-azul, com trabalhos que integram modelagem climática, justiça socioambiental e políticas públicas. Gabriela Alves, Cientista Social pela UNIFESP e Urbanista Social pelo Insper, Co-fundadora e Diretora do Instituto Perifa Sustentável, atua com inovação social, justiça racial e ambiental, transição energética justa e desenvolvimento comunitário em territórios periféricos. Rodrigo F. Iacovini, Doutor em Planejamento Urbano e Regional pela FAUUSP e graduado em Direito pela UFC, é Diretor Executivo do Instituto Pólis, onde Coordena a Escola da Cidadania, é parte do Comitê Gestor do Programa Cidades Verdes Resilientes do Governo Federal, além de atuar como consultor para organizações da sociedade civil em processos de planejamento estratégico e avaliação institucional.

Ao reunir perspectivas interdisciplinares e trajetórias diversas, o painel busca ampliar a compreensão da Justiça Térmica como um campo de ação e reflexão que conecta o direito à cidade com a urgência climática, contribuindo para práticas urbanas mais inclusivas e resilientes.

Gratuito
Inscrições:


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Em breve mais informações.

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Debate entre China e Brasil com autoridades e arquitetos brasileiros e chineses

Programação

13h30 às 14h30 – Mesa de abertura

14h30 às 15h – Visita à exposição chinesa na Oca

15h às 17h – Rodada de conversa com arquitetos chineses e brasileiros

Convidados: Pablo Hereñu (H+F Arquitetos), Catherine Otondo (Base Urbana), Marcos Cereto (curador / UFAM)

Gratuito

Inscrições

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A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

E se a vegetação proliferasse em nossas cidades, transformando-as em verdadeiras florestas ricas em flora? Quais seriam os ecossistemas urbanos resultantes? The Green Dip, um projeto de pesquisa em andamento conduzido por The Why Factory na Universidade de Tecnologia de Delft, é um manifesto visual que especula sobre soluções de esverdeamento para cidades e imagina estratégias arquitetônicas para incorporar vegetação em edifícios.

O Green Dip envisions uma floresta urbana mundial — de Pequim a Singapura, Dubai, Moscou, Kinshasa, Paris, Nova York ou São Paulo. Ele sugere um banco de dados de espécies de plantas para designers incorporarem facilmente em seus edifícios e sonha com um software para auxiliar nesse processo.

O Green Dip adota uma perspectiva global, entendendo que diferentes climas proporcionam ambientes específicos para espécies nativas prosperarem. Ele apresenta um método para calcular benefícios ambientais e estimar os impactos planetários do esverdeamento em nossas cidades.

Em meio à emergência climática, The Green Dip é um manifesto para reintroduzir a natureza em nossos lares e transformar nossa relação com o meio ambiente. Ele demonstra que a agricultura, a silvicultura e a produção orgânica podem catalisar abordagens alternativas à urbanização.

O Green Dip é a primeira parte de uma trilogia de publicações focada na integração da natureza e da cidade. Será sucedido por BiodiverCity, que examinará a integração da fauna no ambiente construído, e Biotopia, dedicado a projetar inteiramente com a natureza.

Assim como todas as outras publicações anteriores de The Why Factory, The Green Dip é feito de trabalho estudantil — não científico. Este livro é o resultado de especulação de design com fins educacionais.

Estamos ficando sem tempo. Independentemente das preposições que escolhermos, é hora de projetar com, para e como a natureza.

Sobre os autores

Winy Maas
Winy Maas é o Diretor de The Why Factory e Sócio Fundador e Arquiteto Principal da MVRDV. Ele recebeu aclamação internacional por sua ampla gama de projetos de planejamento urbano e construção, em todas as tipologias e escalas. Na The Why Factory da TU Delft,
Maas desafia os limites dos padrões estabelecidos para produzir soluções que reimaginam como vivemos, trabalhamos e nos divertimos. Além de seu dedicado papel de liderança na MVRDV e professorado na TU Delft e em outros lugares, Maas é amplamente publicado, está ativamente engajado no avanço da profissão de design e integra inúmeros conselhos e júris.

“Eu defendo cidades mais densas, mais verdes, mais atraentes e habitáveis, com uma abordagem de design que se concentra em ideias inovadoras e sustentáveis ​​definidas pelo usuário para o ambiente construído, independentemente da tipologia ou escala.” – Maas

Javier Arpa Fernández
Javier Arpa Fernández é professor, pesquisador, autor e curador de arquitetura e urbanismo. Tendo concluído um Mestrado em Ciências em Arquitetura na Universidade de Tecnologia de Delft, Javier é especializado na disseminação da prática de arquitetura e urbanismo. Javier foi o Coordenador de Pesquisa e Educação de The Why Factory e o Curador de Programas Públicos da Faculdade de Arquitetura da TU Delft. Javier dá palestras públicas e participa de colóquios em todo o mundo. Javier foi professor na University of Pennsylvania, Crítico de Design na Harvard GSD, Professor Adjunto na Columbia GSAPP, Professor Visitante na ENSA-Belleville e na ENSA-Versailles. Foi Editor Adjunto da Domus Magazine e Editor Sênior do grupo de pesquisa a+t. É coautor da série “Density”, “Hybrids”, “Civilities”, “In Common” e “Strategy” da a+t, e do volume “The Public Chance”.
Foi curador da exposição Paris Habitat, sobre um século de habitação social em Paris, realizada em 2015 no Pavillon de l’Arsenal em Paris, e autor da monografia “Paris Habitat: One Hundred Years of City, One Hundred Years of Life”.

Adrien Ravon
Adrien Ravon é arquiteto e acadêmico. Em setembro de 2011, ele se juntou à The Why Factory na Faculdade de Arquitetura e Ambiente Construído da TU Delft. Ele participou de projetos de pesquisa e educação, foi responsável pela produção de ferramentas de design digital e colaborou ativamente na disseminação pública de ideias sobre a cidade do futuro. Ele coescreveu as publicações da Future Cities Series de The Why Factory: Barba, Life in a Fully Adaptable Environment (2015), Copy Paste, the Badass Copy Guide (2017), PoroCity, Opening up Solidity (2018), Le Grand Puzzle, Manifesta 13 Marseille (2020), (w)Ego, Dream Homes in Density (2022).
Colaborou com inúmeras instituições internacionais, incluindo ETH (Zurique), KTH (Estocolmo), GSAPP (Nova York), IAAC (Barcelona), Centre Pompidou (Paris), Dutch Design Week (Eindhoven), Manifesta 13 (Marselha) e Mori Art Museum (Tóquio).
Adrien trabalhou como arquiteto e consultor para empresas na Argentina, França e Holanda.

Gratuito

Inscrições

As inscrições devem ser feitas aqui.

A seleção será feita por ordem de inscrição.

As inscrições estarão abertas até o inicio da atividade, no local, desde que haja vagas disponíveis.

Mesa e debate com Eva Pfannes e Sylvain Hartenberg (Ooze – Holanda/Índia), Kareena Kochery e Samidha Patil (urbz – Índia),  Duplantier Martin (França) e mediação de Claudia Visoni.

Em breve mais informações.

Gratuito

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Mesa redonda para discussão de documentos produzidos.

Em breve mais informações.

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Debate com Pierre Emmanuel Becherand, Madeleine Houbart, Marc Barani (Vencedores do Prêmio Grand Paris Express) e Renata Falzoni (mediação)

Em breve mais informações.

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Debate com Thomaz Richez, Luiz Cortez (Metrô), Sérgio Avelleda (Observatório de Mobilidade Sustentável do Insper)

Em breve mais informações.

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O Parque Orla Piratininga – POP representa um marco no urbanismo e na gestão ambiental no Brasil, configurando-se como um parque público urbano e, ao mesmo tempo, como um laboratório vivo de sustentabilidade. Sua concepção inovadora se fundamenta na adoção de Soluções baseadas na Natureza (SbN), estratégia que alia infraestrutura verde à restauração ecológica para auxiliar na recuperação da Lagoa de Piratininga.
Para isso, foram implantados três grandes sistemas de alagados construídos, capazes de filtrar naturalmente a água recebida das bacias urbanas do Rio Cafubá, do Rio Arrozal e do Rio Jacaré. Esses sistemas ocupam uma área de cerca de 35.000 m² distribuídos em dois quilômetros lineares ao longo da Lagoa, tratam as águas provenientes dos principais rios contribuintes, além do escoamento superficial e da drenagem dos bairros, reduzindo o aporte de sedimentos e poluentes no corpo hídrico e promovendo a recuperação gradual da qualidade ambiental da Lagoa.

Associada a essa solução, há ainda a recuperação de conectores de Mata Atlântica em áreas úmidas do entorno, que reforçam a conectividade ecológica, ampliam os habitats para a fauna local e fortalecem os serviços ecossistêmicos prestados à população.
Além da restauração ambiental, o parque também foi concebido como um espaço de integração social e cultural. O Centro Ecocultural, um equipamento voltado para a educação ambiental e atividades culturais, buscando sensibilizar a população para a importância da preservação.

O Parque inclui ainda ciclovias, píeres para pesca e contemplação, áreas de lazer e centros esportivos, constituindo uma infraestrutura multifuncional que promove saúde, mobilidade, turismo e qualidade de vida.

O objetivo geral do POP é ambicioso: recuperar sistemas ambientais e requalificar o entorno da Lagoa de Piratininga, valorizando o patrimônio paisagístico e promovendo a sustentabilidade urbana. Entre seus objetivos específicos, estão a reversão do processo de degradação ambiental da Lagoa; a aplicação prática das SbN para o tratamento das águas; estímulo à biodiversidade, preservação da flora e fauna nativas. Mais do que uma obra pública, o POP é exemplo concreto de que é possível conciliar infraestrutura urbana, recuperação ambiental e inclusão social. Com sua implantação, a área que era de exclusão socioambiental, transformou-se em um contexto de justiça ambiental. Sua existência reforça a necessidade de pensar a cidade de forma integrada, com um processo de gestão pública baseada no pensamento sistêmico criando soluções que aumentem a resiliência das cidades e ofereçam benefícios diretos à população. Trata-se de um projeto que é referência em inovação e justiça socioambiental, ao transformar um espaço historicamente degradado em um polo de regeneração ecológica, encontro comunitário e valorização cultural. O Caminho Niemeyer foi concebido como um eixo cultural e paisagístico na Cidade de Niterói, incluindo o Teatro Popular, Museu de Arte Contemporânea, entre outros.

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Conferência de abertura da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo com Kongjian Yu (Universidade de Pequim – China).

Mediação de Renato Anelli (curador)

O vídeo tem legenda automática em inglês. É possível ativar a tradução para português clicando no ícone de engrenagem e selecionando o idioma de tradução.

Realizado em 19.09.25, às 18h, na Oca, Parque Ibirapuera, São Paulo, SP

Nesta sessão, vamos explorar dois projetos que demonstram a importância da reabilitação e inovação em contextos distintos. O primeiro projeto, realizado em pastagens de montanha na Suíça, apresenta uma abordagem única para a preservação do patrimônio cultural e paisagístico. Através da reabilitação de ruínas de fazendas abandonadas, o projeto busca proteger a paisagem e restaurar a identidade do lugar. Com uma abordagem colaborativa e voluntária, o projeto envolveu a comunidade local e resultou em uma solução criativa e eficaz para a preservação do patrimônio. Sceru e Giumello é um exemplo de como a arquitetura pode ser usada para preservar a memória e a identidade de um lugar. A reabilitação das ruínas não apenas protege a paisagem, mas também oferece uma oportunidade para refletir sobre a história e a cultura da região.

O segundo projeto, desenvolvido em Portugal, destaca uma operação de habitação básica participada que combina eficiência energética e envolvimento comunitário. O projeto foi desenhado com e para a comunidade que vivia em condições deficitárias e resultou na construção de 79 moradias com grande eficiência energética. Com um custo de cerca de 50 mil euros por moradia, o projeto oferece uma solução sustentável e inovadora para a habitação social básica. O projeto é um exemplo de como a parceria entre o setor público e privado pode resultar em soluções eficazes para problemas complexos. A participação da comunidade e a priorização da eficiência energética são fundamentais para a sustentabilidade do projeto.

Gratuito

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Anthropogenic land-use changes, driven by rapid urban expansion and rising population pressures, have significantly exacerbated climate change, intensifying the urban heat island effect (UHI) and raising levels of airborne pollutants. Global forests, indispensable carbon sinks that sequester up to approximately 7.6 gigatons of CO₂ annually, play a vital role in moderating local microclimates through evapotranspiration, wind, and albedo modulation, enhancing thermal comfort, improving air quality, and supporting ecological and human well-being. However, their extensive decline throughout the Anthropocene has substantially heightened urban vulnerability to a spectrum of environmental and climatic stressors. This study employs a comparative framework utilizing Geographic Information Systems (GIS) and advanced computational fluid dynamics (CFD) modeling to assess the efficacy of reforestation and forest structural designs in reducing land surface temperature (LST), augmenting evapotranspiration, and generating localized ‘urban cool islands’. Supporting integrative climate adaptation strategies that alleviate climate-driven heat stress while fostering urban resilience and ecological integrity.

Apresentações:

From point to network: designing Turin’s future through its rivers
Jowita Aleksandra Tabak e Riccardo Ronzani

Cidades, infraestrutura e adaptação às mudanças do clima (CIAM Clima)
Renato Luiz Sobral Anelli e Ana Paula Koury

Revaloración del paisaje industrial para la regeneración urbana de la ciudad de Tumán, 2023
Aurora Isabel Marchena Tafur

Biohortos como estratégia para reduzir o estresse térmico em climas desérticos é possível?: Caso da Portada de Manchay II, Peru
Loyde Vieira de Abreu Harbich, Jose Pajuelo, Perola Felipette Brocaneli e Andre Luiz Nery Figueiredo

Urban microclimates: thermal constructs of socio-environmental imprints
Mariami Maghlakelidze

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Urban mobility is an essential component of people’s everyday activities, and is directly affected by the rapid increase in the urban population, unplanned urbanization, and the changing socioeconomic conditions. It is a major determinant of quality of life, public transit, employment, education and health care. Moreover, having access to efficient urban mobility systems remains one of the fundamental issues for policy makers, especially in large cities and densely populated neighbourhoods. To address some of these challenges, shared mobility – urban planning nexus offers opportunities for enabling spaces for collaborative urban planning and governance practices. Such nexus can serve as a vehicle to explore the changing dynamics of urban challenges during which experimentation is used to inform urban practice. Our session focuses on how the application of this approach in cities can contribute to the sustainable transitions of urban mobility systems while promoting active mobility and energy transition in public transport.

Apresentações:

Toward inclusive transitions: gender-sensitive street design and public bike-sharing as drivers of shared mobility in Oaxaca
Luis Alfonso Barraza Cardenas

Regeneração social e urbana Rua Rainha Ginga
Julio Abrantes

Urban disconnections and inequalities nexus: voices from the ground
Ana Paula Koury, Jessica Souza e Luciano Abbamonte da Silva

Sons urbanos e mobilidade
Pedro Silva Marra

Shared mobility – Urban planning nexus for accelerating urban mobility system
Aksel Ersoy e Diego Hernando Florez Ayala

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Cities worldwide are increasingly confronted with the obsolescence of office buildings, particularly those constructed between the 1960s and 1980s. Often functionally redundant and technically outdated, these structures—much like the abandoned factories of earlier decades—now represent a latent resource. This session explores adaptive reuse as a critical architectural and urban strategy, capable of transforming such buildings through minimal intervention and maximum retention. Positioned between heritage conservation and climate-conscious transformation, adaptive reuse offers a meaningful alternative to demolition by engaging with the embodied energy and material continuity of the existing fabric. We welcome contributions, including case studies, theoretical reflections, or interdisciplinary perspectives that address the architectural, environmental, and social dimensions of reusing vacant office stock. Of particular interest are projects that reimagine these buildings for housing, public infrastructure, or hybrid programs through design, policy, or technical innovation. The session aims to frame adaptive reuse as a proactive, low-carbon response to today’s urban and ecological urgencies.

Apresentações:

Rehabitar la galería: Recuperación de las galerías comerciales como activadores urbanos del microcentro rosarino
Cecilia Carreño Serein

Beyond vacancy: adaptive reuse of office landmarks as a low-carbon urban housing strategy
Mariolina Affatato

Office buildings as hybrid factories
Nina Rappaport

The entangled histories of the Belgrade’s Western City Gate: a journey from public to private spatial capital
Dalia Dukanac

Office-to-residential conversion in NYC: a critical atlas of adaptive reuse of modernist skyscrapers
Elena Guidetti e Caterina Barioglio

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A sessão temática propõe discutir experiências e estratégias metodológicas na elaboração e implementação de instrumentos de planejamento popular voltados à promoção da justiça socioambiental e climática em territórios populares, a exemplo dos planos comunitários de redução de riscos e adaptação climática e dos planos de bairro – instrumentos que atuam com diferentes escalas, a partir de processos participativos. A sessão abordará a urgência de soluções integradas para enfrentamento dos desafios climáticos, que articulem o conhecimento técnico e os saberes locais, e que envolvam ativamente as comunidades em todas as etapas do processo para fortalecer sua autonomia e a construção da capacidade de resposta coletiva diante de eventos climáticos extremos. Serão apresentados avanços e desafios dessas iniciativas, valorizando tanto os aprendizados metodológicos quanto os impactos práticos nos territórios. O debate reunirá especialistas diversos (pesquisadores, gestores públicos, urbanistas, representantes de movimentos sociais, universidades e organizações da sociedade civil) combinando apresentações estruturadas com diálogos abertos.

Apresentações:

Planejamento comunitário em Fortaleza, Ceará (Brasil): Territórios vulneráveis, práticas locais e resiliência
André Araújo Almeida

Retratos das enchentes, 2025
Laryssa Nunes dos Santos

A participação popular na elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos: os desafios e as potencialidades em Itaquaquecetuba, SP
Alexandra Martins Silva, Ana Paula Leal Pinheiro Cruz, Luiz Antonio Bongiovanni e Talita Gantus-Oliveira

Planejamento comunitário participativo de rotas de evacuação: cartografia social para redução de riscos em desastres hidrológicos e climáticos
Talita Gantus-Oliveira, Henrique Candido de Oliveira, Alexandra Martins Silva, Ana Paula Leal Pinheiro Cruz e Luiz Antonio Bongiovanni

Quem imagina o futuro? Planejamento popular na cooperação internacional para adaptação climática das ilhas de Porto Alegre
Raquel Hädrich Silva, Amanda Kovalczuk, Camila Kuhn e Julia Boff

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Diante das urgências climáticas e sociais do Antropoceno, está sessão propõe repensar o papel do arquiteto como agente de transformação territorial e incorporador de futuros. Mais do que projetar edifícios, trata-se de atuar com responsabilidade política e ética sobre o solo urbano, articulando projeto, incorporação, justiça espacial e regeneração. A partir de práticas que cruzam arquitetura, urbanismo, ativismo e desenvolvimento imobiliário, buscamos reunir trabalhos teóricos e práticos que expressem essa atuação: habitação social liderada por arquitetos, ocupações regenerativas, retrofit sustentável, novas metodologias de impacto social e abordagens que integrem estética, ecologia e viabilidade. Busca estimular assim a reflexão crítica sobre a autonomia profissional frente a modelos concentradores, às possibilidades de mediar conflitos, de atuar com inovação e de regenerar ecossistemas urbanos. Um convite a pensar e discutir novos imaginários e horizontes, com responsabilidade e potência criativa para regenerar o que (e para quem) é possível (e para além do possível).

Apresentações:

Katahirine: novos Oikos para reflorestar o imaginário
Luciana de Paula Santos

Landscapes of transition: urban regeneration and new ecologies in deactivated areas
Karla Cavallari, Alessandro Tessari e Alessandro Massarente

Todo território é uma invenção: memória, patrimônio e o imaginário da floresta
Laura Benevides

Hybrid economies / ecologies: countering territorial violence in the Bekaa
Carla Aramouny e Sandra Frem

Um papel em branco: arquitetos como incorporadores de futuros
Evelyne da Nóbrega Albuquerque, Paulo Almeida e Ricardo Avelino Dantas Filho

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A sessão convida trabalhos que analisem criticamente como instrumentos de planejamento urbano, territorial e habitacional têm (ou não) contribuído para enfrentar os desafios da crise climática em territórios vulneráveis. Interessa-nos explorar a articulação — ou sua ausência — entre planos diretores, políticas habitacionais e estratégias de adaptação, especialmente em contextos marcados por desigualdades socioespaciais, ocupações em áreas ambientalmente sensíveis e ausência de infraestrutura. Partimos do reconhecimento de que esses territórios são os mais expostos aos impactos dos eventos extremos e, ao mesmo tempo, os menos contemplados por políticas públicas eficazes.

A partir do conceito de resiliência urbana — entendido como capacidade de adaptação, transformação e reorganização diante de crises contínuas — buscamos contribuições que questionem os limites do planejamento tradicional e proponham alternativas integradas, justas e transformadoras. Serão valorizadas experiências e análises que articulem o direito à moradia, a justiça climática e a reestruturação territorial, ampliando o escopo das políticas públicas para além da mitigação de riscos.

Apresentações:

Riscos da mensuração de riscos
Renata Maria Pinto Moreira

Cartas geotécnicas de suscetibilidade de risco e de aptidão de urbanização, como instrumentos de prevenção e gestão de risco de desastres no contexto de mudanças climáticas
Nicole Pavaneli Oomura e Edson Quirino dos Santos

El plan maestro de ordenamiento territorial y diseño urbano como movilizador de visiones comunes, proyectos y financiamiento específico. El caso del piloto GEF Humedales Costeros Rocuant-Andalién
Nelly Paulina

Política urbana e crise climática em Fortaleza: um olhar sobre assentamentos precários em margens fluviais
José Almir Farias e Mariana Araújo de Oliveira

Riscos e vulnerabilidades associados às emergências climáticas. Impactos e doenças de veiculação hídrica
James Miyamoto

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O impacto do mundo mais quente nas cidades litorâneas será ainda maior. É inevitável aprender a conviver com o aumento do nível dos mares e a obsolescência das infraestruturas. Assim serão as regiões costeiras urbanizadas, tema transversal dessa sessão temática, cujo território urge por soluções inovadoras e radicais da arquitetura. Os cinco eixos propostos serão abrangidos pela sessão, que enfrentará temas como a necessidade de ampliação dos serviços portuários com a preservação das florestas e mangues, a abordagem histórica e contemporânea de infraestruturas de drenagem, os booms imobiliários e a insistência em soluções rodoviaristas, as experiências em habitação oriundas de diferentes esferas político-ideológicas.

Apresentações:
Um território anfíbio e pecilotermo: a Baixada Santista como estudo
Fabrício Ribeiro dos Santos Godoi

Infraestruturas verdes e azuis: soluções baseadas na natureza para mitigação das ilhas de calor na Baixada Santista
Janaina C. Botari, Poliana F. Cardoso e Adriana B. Alcântara

Água alta: adaptação climática e resiliência costal em Santos
Nathan Lavansdoski Menegon

A gestão de conflitos como prática no planejamento urbano: a experiência do Projeto Arquipélago em Porto Alegre/RS
Camila Mabel da Cunha Kuhn, Raquel Silva, Amanda Kovalczuk e Julia Boff

Adaptação em crise: o discurso dissociado da prática em João Pessoa – PB
Renato Régis Araújo e Ruth Maria da Costa Ataíde

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Esta sessão propõe uma virada decolonial no debate sobre patrimônio amefricano e emergência climática, focando nas cosmologias e práticas de resistência de comunidades tradicionais. Questionamos modelos hegemônicos de adaptação, que esvaziam seu potencial político de insurgência contra o racismo ambiental e a desordem histórica que consolida a segregação socioespacial.

Comunidades como a Aldeia Guató, a nação Mebengokré, Terreiros de Candomblé e Quilombos, apesar de expostos e vulneráveis, demonstram que a resiliência emerge de epistemologias radicalmente situadas, intrínsecas à sua memória e a forma como constroem e habitam. Buscamos abordagens de uma diversidade de sítios e comunidades tradicionais no Brasil e na América Latina que revelem caminhos para o mapeamento de valores culturais (cartografias, oralidade), avaliação de riscos (impactos e ameaças) e planos de ação climática (estratégias, políticas).

Esta sessão convida a uma transformação radical, sobre o papel do patrimônio (bio)cultural no combate aos extremos climáticos (caos) e o devir de habitar o Cosmos (ordem). Mais do que “incluir” saberes tradicionais em modelos arquitetônicos ou urbanísticos vigentes, almejamos uma reorganização completa da adaptação. Que formas de governança espiritual climática emergem da integração de saberes ancestrais e práticas comunitárias? Como as cosmopercepções dos povos tradicionais podem se traduzir em cidades mais justas, inclusivas e resilientes? Como a ação climática pode ser reimaginada a partir da ética do cuidado, reciprocidade e justiça pela permanência no território?

Apresentações:

Las memorias del agua de Iquitos. Caso Moronacocha
Moisés Porras

Espacio comunitario para la comunidad Huarpe de Aguas Verdes: Territorio fragmentado, saberes en resistencia y acción climática desde la arquitectura comunitária
Mauricio Vellio e Martín Ezequiel López

Quem paga a conta do clima? A governança espiritual afro-brasileira entremundos – Morro da Pedra de Oxóssi e a Rodovia BR 030
Maria Alice Pereira da Silva, Fernanda Viegas Reichardt, Sandra Akemi Shimada Kishi, Bruno Amaral de Andrade e Celso Almeida da Silva Cunha

Em busca da Terra sem Males: uma proposta de intervenção projetual a partir do patrimônio cultural indígena Guarani Mbyá
Ana Helena Leichtweis

Maré de luta: a re-existência no patrimônio quilombola para adaptação climática
Liane Monteiro dos Santos e Thiago Assunção dos Santos

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No desenho federativo brasileiro, o sucesso de implementação da ação climática na ponta depende da coordenação entre atores de diferentes níveis. Isso envolve traçar objetivos climáticos, fortalecer capacidades e criar instrumentos que estejam alinhados à variedade dos contextos regionais, municipais e territoriais e que considerem o impacto do clima sobre quadros históricos de desigualdades e vulnerabilidades socioespaciais que se explicitam nos desafios de transporte, moradia, gestão de resíduos, entre outros temas.

Esse exercício exige aproximar diferentes interlocutores. A proposta é organizar um debate e uma oficina ao longo de um período, congregando: (i) representantes do governo federal (pasta de cidades e meio ambiente), (ii) organizações que têm trabalhado o tema do federalismo climático brasileiro, como a FNP, ABM, GIZ, C40, ICLEI, WRI e o próprio Instituto ZeroCem, (iii) membros da academia que tem desenvolvido pesquisas sobre o tema, como a FGV, e (iv) movimentos socioambientais com perspectivas locais.

Apresentações:

A gestão do uso e ocupação do solo na Bacia da Guarapiranga: conflitos, fiscalização e desafios diante das mudanças climáticas
Carlos Alberto Pinheiro de Souza

Desafios e inovações do planejamento das cidades brasileiras em contexto de emergência climática
Renata Maria Pinto Moreira, Angélica Benatti Alvim, Andresa Ledo Marques e Luciana Varanda

Planejamento urbano ambiental: a articulação entre o Programa Mananciais, o Plano Diretor Estratégico de São Paulo (PDE) e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
Viviane Manzione Rubio, Thiago Ferraz do Amaral, Caio Albuquerque Escaleira e Luana Siqueira Bernardes

Campo em disputa: o avanço dos empreendimentos eólicos e o Direito à Moradia no Quilombo de Macambira (RN)
Rani Priscila Sousa, Jéssica Bittencourt Bezerra, Maria Dulce Picanço Bentes Sobrinha e João Marcos de Almeida Lopes

Vamos colocar nos territórios, a cultura na agenda e a assistência técnica nos canteiros de obras
Claudia Teresa Pereira Pires

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A emergência climática impõe novos paradigmas à arquitetura, que precisa conciliar sustentabilidade, inovação e impacto social. A mesa “Arquitetura Contemporânea e Emergência Climática” parte da premissa de que público e privado se entrelaçam na responsabilidade ambiental. O trabalho da KAAN Architecten busca criar edifícios que impactem positivamente pessoas e natureza, integrando materiais sustentáveis, adaptação climática e valorização cultural. Reutilizamos estruturas existentes, promovemos densificação urbana com pavimentos ativos e construímos espaços valorizados pela comunidade. Durante a sessão, Renata Gilio, Vincent Panhujsen e Marco Peixe apresentarão exemplos concretos organizados em cinco temas: baixo carbono, integração comunitária, reutilização de estruturas, densificação urbana e reflexão sobre mudanças regulatórias. Os exemplos apresentados serão: Biblioteca Lagoa do Sino da UFSCar em Buri/SP, Strijp S – Matchbox em Eindhoven (Países Baixos), Tribunal de Nancy (França), Utopia – Biblioteca e Academia de Artes em Aalst (Bélgica), Tribunal de Amsterdam (Países Baixos), Ecomuseu do Parque Orla Piratininga em Niterói/RJ, NBB National Bank (Bélgica), FAMA – Fábrica de Arte Marcos Amaro em Itu/SP e Lumière em Rotterdam (Países Baixos).

Apresentações:

Construir com terra estabilizada: a importância do sul global para o uso da terra na construção
Rodrigo Amaral do Prado Rocha

Bairros solares e arquitetura climática: estratégias urbanas integradas para um mundo quente
Ricardo Calabrese

¿Qué puede un museo en el borde?
Maria Eugenia Cordero

Mudanças climáticas e a Agenda ESG: políticas públicas como vetores de resiliência e redução da vulnerabilidade?
Marcio Valério Effgen

Entre o trovão e a terra: arquitetura para a justiça climática no Parque Pedra de Xangô – Salvador, Bahia
Fernanda Viegas Reichardt, Sandra Akemi Shimada Kishi, Bruno Amaral de Andrade, Celso Almeida da Silva Cunha e Maria Alice Pereira da Silva

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Como intervir nas cidades para que a natureza protagonize o bem-estar no meio urbano? Preservar florestas e reflorestar as cidades exige incorporar radicalmente o fluxo de carbono e a biodiversidade nas cidades como estratégia para formar microclimas resilientes. Esta sessão propõe reflexões sobre como configurar florestas urbanas multifuncionais e multiescalares, constituindo redes de infraestrutura verde, capazes de intensificar serviços ecossistêmicos essenciais – como produção primária, ciclo de nutrientes e formação dos solos. A ausência desses serviços nas cidades se traduz em ilhas de calor, alagamentos e desastres, frutos do distanciamento entre urbanismo e ecologia. Unir esses dois campos é essencial, considerando perspectivas sobre planejamento e manejo da vegetação urbana e do solo ao longo do sistema de espaços livres. O objetivo é inspirar novos paradigmas de arborização urbana que promovam o bem-estar e fortaleçam a resiliência climática a partir da integração entre a floresta de cima e a floresta de baixo.

Apresentações:

Miradas y reflexiones para la renaturalización del territorio y paisajes de Iquitos
Moisés Porras

Arborização na mitigação e adaptação climática das cidades: novos paradigmas
Rubens do Amaral

Abrigo-manifesto: microarquitetura para grandes rupturas
Clarisse Jacobi Brahim do Vale, Giulia Teixeira da Silva Botelho, João Victor Mello Mansur Moreira e Pedro Barbosa de Souza

Permacultura urbana: ensaio de transformação da cidade
Sabrina Hennemann

Urban forest acupuncture: housing as climate and community repair
Luciana Varkulja e Nastassja Lafontant

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Esta sessão propõe refletir sobre o papel transformador das Soluções Baseadas na Natureza (SbN) na reconfiguração ecológica, simbólica e social dos espaços públicos urbanos. Inserida no segundo eixo temático da 14ª BIAsp – Conviver com as águas –, a proposta parte de experiências que aliam arquitetura, urbanismo e paisagismo à regeneração de ecossistemas, valorizando estratégias que fortalecem a resiliência territorial e a justiça climática.

Serão apresentadas iniciativas que vão da renaturalização de corpos hídricos e estabilização de encostas ao redesenho urbano e à cocriação comunitária de espaços públicos, discutindo a aplicação de SbN como estratégia para a resiliência climática, a justiça ambiental e a reconexão da cidade com seus sistemas hídricos.

Entre os destaques, serão apresentadas experiências de projetos que envolvem a temática proposta para discussão, de autoria do escritório Ecomimesis Soluções Ecológicas, na mesa representado por seus sócios Amanda Saboya, Caroline Fernandes e Pierre-André Martin. Em especial, será apresentado o Parque Realengo Susana Naspolini, no Rio de Janeiro, um projeto que contempla uma ampla gama de Soluções baseadas na Natureza voltadas à gestão das águas pluviais e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

A sessão convida ainda à participação de outras experiências nacionais e internacionais – urbanas, periféricas ou naturais – que abordem a convivência com a água como ferramenta de reestruturação urbana, regeneração ambiental e inclusão social, contribuindo para uma agenda ampla de inovação em infraestrutura ecológica sensível ao território.

Apresentações:

Sustentabilidade urbana: mapeando conexões verdes e azuis no entorno do Parque Realengo, RJ
Pierre-André Martin, Amanda Saboya e Caroline Fernandes

Wetland Living Lab: water as a generator of a post-carbon landscape
Oriana Alessandra Durán del Valle, Mariela Martínez Álvarez e Andrea Reyna Aguilar

Experiências de contenção em bambu para encostas no Município de Franco da Rocha – SP
Nathalia da Mata Mazzonetto Pinto e Marcos Paulo Ladeia

Da microbacia do rio Jaguaribe à justiça climática: espaços públicos como suporte a Soluções Baseadas na Natureza e compensação hídrica em João Pessoa
Bruna Ramos Tejo e Ruth Maria da Costa Ataíde

Soluções comunitárias baseadas na natureza na Bacia do Córrego Uberaba, São Paulo/SP
Elisa Ramalho Rocha, Lara Cristina Batista Freitas e Luis Octavio P. L. de Faria e Silva

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A sessão propõe discutir as múltiplas formas de produção e transformação da habitação social em territórios populares, com foco nas desigualdades socioambientais e nos impactos das mudanças climáticas. Serão reunidos estudos que analisem tanto a ação do Estado — cuja produção habitacional em larga escala frequentemente gerou espaços insustentáveis e vulneráveis — quanto às iniciativas autônomas da população. A proposta contempla pesquisas sobre políticas públicas, conflitos territoriais, estratégias de adaptação e participação social, com atenção especial às experiências de grupos sociais e politicamente marginalizados, como mulheres, pessoas idosas e população racializada. Ao promover o intercâmbio entre perspectivas diversas, a sessão busca contribuir para o debate crítico sobre justiça climática e o direito à moradia, enfatizando o papel estratégico que o tecido habitacional desempenha na discussão ao agravar ou mitigar a crise climática.

Apresentações:

Territórios populares, inovação administrativa e justiça climática: lições das Prefeituras Democráticas e Populares no planejamento urbano brasileiro
Pedro Freire de Oliveira Rossi

Carnaval e emergência climática: tudo que brilha quer circular
Juliana Lisboa Santana

Microplanejamento como crítica espacial: possibilidades e limites em territórios periféricos de São Paulo
Leonardo Pires Luiz e Mariana Wilderom

Justiça socioespacial no planejamento urbano participativo: estratégias e desafios no Projeto Arquipélago (Porto Alegre/RS)
Amanda Kovalczuk, Julia Boff, Camila Mabel Kuhn e Raquel Hädrich Silva

Moradia precária e a precariedade da política de moradia
Maria Isabel Imbrunito e Patrícia Rodrigues Samora

Gratuito

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As pesquisas em mudanças climáticas partem de observações dos fenômenos ambientais e, fundamentalmente, estão baseadas em dados científicos medidos em sítios específicos, indicados em mapeamentos prévios como pontos de interesse especial. O conjunto dessas informações se transforma em conteúdo científico nas mais diferentes áreas de conhecimento, inclusive na arquitetura e no urbanismo. Nossa proposta é destacar a importância do trabalho de campo, como monitoramento da situação climática. Consideramos o monitoramento baseado em metodologias cruzadas. Por consequência, como desdobramento deste conhecimento específico, destacamos as etapas envolvidas nesses processos de pesquisa: o desenvolvimento de dispositivos, sensores; a coleta de dados; as análises posteriores; modelos de dados e propostas baseadas no monitoramento prévio. Pensar o desenvolvimento sustentável engloba a transdisciplinaridade e o trabalho coletivo, sem o qual urbanistas não se aproximariam da complexidade ambiental enfrentada hoje. Convidamos ao debate sobre o monitoramento como parte de uma contribuição consistente e transversal as urgências planetárias.

Apresentações:

A contribuição do monitoramento da Alameda de Talca para o Estudo de Bacia do Río Claro
Sílvia Maciel Sávio Chataignier, Carlos Esse e Rodrigo Santander

O Experimento em Mundo Real (EMR) de Natal
Jean Leite Tavares

Monitoramento microclimático a partir de dados abertos: um estudo de caso no Complexo da Maré (RJ)
Carolina Hartmann Galeazzi

Variabilidade climática e tendências de temperatura, precipitação e radiação solar nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Norte: análise temporal e implicações regionais
Camila Fernanda Aparecida Silva e Márcia Akemi Yamasoe

As pesquisas em mudanças climáticas partem de observações dos fenômenos ambientais
Rodrigo Mendes de Souza

Possibilidades e contradições dos instrumentos urbanísticos e ambientais para o enfrentamento da crise climática em Natal-RN
Sarah de Andrade e Andrade, Ruth Maria da Costa Ataíde, Venerando Eustáquio Amaro e Larissa Nóbrega Sousa

Gratuito

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Esta sessão examinará como diferentes disciplinas científicas — planejamento urbano e regional, design urbano, sociologia, geografia, projetos interdisciplinares — podem apoiar, acompanhar ou até mesmo iniciar a transformação de antigas áreas industriais e de infraestrutura em uso sustentável. São necessários estudos de caso e estudos teóricos e metodológicos. O foco da apresentação será a questão da interação entre análise científica e implementação prática por parceiros não científicos. O contexto metodológico e teórico também deve ser claramente destacado nos estudos de caso. A sessão não será apenas interdisciplinar, mas também fornecerá insights interculturais. Portanto, será dada atenção especial à transferibilidade de soluções entre diferentes países ou mesmo continentes.

Apresentações:

Ecologias de várzea para a saúde planetária: aprendizados coletivos em áreas de conversão na cidade de São Paulo
Laura Kemmer

How can science support the sustainable reuse of conversion areas in metropolises? The example of the EUREF Campus in Berlin
Jonas Fahlbusch e Martin Gegner

Laboratório de Mundo Real para segurança hídrica na bacia do rio Pitimbu: ciência participativa e governança adaptativa
Karinne Reis Deusdará-Leal, Jonathan da Silva Mota, Judith Johanna Hoelzemann, Osmar de Araújo Coelho Filho, Andréa Leme da Silva, Zoraide Souza Pessoa, José Luiz Attayde, Joana Darc Freire de Medeiros, Ana Paula Koury

Reconocer y rehabitar el patrimonio ferro portuario de la ciudad de Rosario
Celeste Garaffa

A ciência do planejamento e a arte da negociação: como apoiar a reutilização sustentável de áreas de conversão em metrópoles?
Ana Paula Koury, Luciano Abbamonte da Silva e Jessica Souza Fernandes

Gratuito

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Agradecemos a todas e todos que participaram e visitaram a 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, de 18 de setembro a 19 de outubro de 2025

NOTA DE PESAR

Em profundo pesar, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) lamenta o falecimento do arquiteto e paisagista Kongjian Yu, uma referência global em urbanismo ecológico, e dos membros de sua equipe que o acompanhavam, tragicamente vitimados durante a gravação de um documentário. O instituto destaca a honra de tê-lo tido como participante na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde sua visão transformadora fortaleceu o diálogo entre desafios globais e realidades locais. O IABsp ressalta que a contribuição de Yu, que transcende fronteiras, permanecerá como inspiração para gerações e expressa suas condolências à China, aos familiares de todos os falecidos, amigos e a todos os impactados por seu gênio e dedicação. Leia a nota completa aqui.